Exercícios de História República Velha - Projeto Medicina
Exercícios de História República Velha - Projeto Medicina
Exercícios de História República Velha - Projeto Medicina
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
13) (VUNESP-2007)<br />
(Revista da Semana, <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1921, São Paulo apud Nicolau<br />
Sevcenko (org.), <strong>História</strong> da Vida privada no Brasil, volume 3 – <strong>República</strong>.)<br />
I<strong>de</strong>ntifique o principal tema do <strong>de</strong>senho e relacione-o com<br />
as transformações sociais e econômicas no início do século<br />
XX no Brasil.<br />
14) (UECE-2007) “Associada à vadiagem, à mendicância e<br />
ao alcoolismo, a prostituição é situada nos textos legais<br />
que vigoraram no período imperial brasileiro, no âmbito da<br />
<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m moral e social”.<br />
FONTE: ENGEL, Magali. Meretrizes e Doutores:<br />
saber médico e prostituição. São Paulo: Editora<br />
Brasiliense, 1993, pp. 36-37.<br />
Em relação à repressão a essa ativida<strong>de</strong> “ilícita”, consi<strong>de</strong>re<br />
as afirmativas abaixo:<br />
I. A repressão à prostituição é assegurada à medida<br />
que é arrolada como “crime” e “ofensa” à moral e aos<br />
bons costumes.<br />
II. O Código Criminal que vigorou durante todo o<br />
Império traz referências explícitas ao “hediondo crime da<br />
prostituição”, passível <strong>de</strong> reclusão por dois anos.<br />
III. A repressão à prostituição também previa o<br />
enquadramento da ativida<strong>de</strong> da prostituta na<br />
categoria “crime <strong>de</strong> sedução”, para as que<br />
<strong>de</strong>sempenhavam suas funções nos hotéis <strong>de</strong> luxo.<br />
Assinale o correto:<br />
a) Apenas I e II são corretas.<br />
b) Apenas II e III são incorretas.<br />
c) I, II e III são corretas.<br />
d) I, II e III são incorretas.<br />
5 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />
15) (UECE-2007) “Havia no Brasil pelo menos três<br />
correntes que disputavam a <strong>de</strong>finição da natureza do novo<br />
regime: o liberalismo à americana, o jacobinismo à<br />
francesa e o positivismo <strong>de</strong> Augusto Conte, <strong>de</strong>fendido por<br />
Benjamin Constant. As três correntes combateram-se<br />
intensamente nos anos iniciais da <strong>República</strong> até a vitória<br />
<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>las”.<br />
Fonte: CARVALHO, José Murilo. A Formação das<br />
Almas – O imaginário da <strong>República</strong> no Brasil. São<br />
Paulo, Companhia das Letras, 1990, pp. 9-11.<br />
A corrente vencedora foi:<br />
a) A corrente Positivista <strong>de</strong> Benjamin Constant.<br />
b) A corrente Liberal Americana.<br />
c) A corrente Jacobina Francesa.<br />
d) Um misto das correntes Positivista e Jacobina.<br />
16) (UFBA-2005) Os Movimentos Sociais constituíram um<br />
fenômeno presente em todos os momentos da história da<br />
humanida<strong>de</strong>. Alguns <strong>de</strong>sses movimentos influíram na<br />
Legislação, no Direito e na distribuição do Po<strong>de</strong>r. Responda<br />
a essas questões a partir da leitura do texto a seguir.<br />
O que se chama movimento social, nada mais é do que o<br />
aparecimento, no reino dos acontecimentos, das forças<br />
sociais, umas submersas nas categorias da prática social e<br />
as outras freqüentemente presas no silêncio e no proibido.<br />
Não é fácil para a <strong>História</strong> e para o sociólogo restituir a<br />
palavra dos que nunca a tiveram, dos que não gravaram<br />
inscrições, lembranças e manuscritos, daqueles cujos<br />
arautos foram enforcados, crucificados ou consumidos por<br />
privações sem que nenhum memorialista o relate. Daí o<br />
interesse dos mergulhos, hoje possíveis, na história dos<br />
colonizados, <strong>de</strong> suas recusas, <strong>de</strong> suas revoltas, <strong>de</strong> seus<br />
sonhos. O movimento social se <strong>de</strong>fine pelo confronto <strong>de</strong><br />
interesses opostos para controlar forças <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento e do campo <strong>de</strong> experiência histórica <strong>de</strong><br />
uma socieda<strong>de</strong>. Não é possível falar <strong>de</strong> um movimento<br />
social se não se po<strong>de</strong>, ao mesmo tempo, <strong>de</strong>finir o<br />
contramovimento ao qual ele se opõe. O movimento<br />
operário só é um movimento social se, além das<br />
reivindicações contra as crises da organização social e das<br />
pressões para a negociação, ele coloca em causa a<br />
dominação da classe dirigente. (TOURAINE. In: FORACCHI ;<br />
MARTINS, 1980, p. 344- 345; 356).<br />
De acordo com o texto, os movimentos grevistas <strong>de</strong><br />
operários <strong>de</strong> indústrias, ocorridos no Brasil,<br />
na segunda década do século XX, po<strong>de</strong>m ser caracterizados<br />
como movimentos sociais.<br />
Apresente duas razões que justifiquem essa afirmação.