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Exercícios de História República Velha - Projeto Medicina

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3) 1956-1967<br />

4) 1968-1980<br />

I. Transição da industrialização extensiva à<br />

constituição da indústria <strong>de</strong> base.<br />

II. Industrialização como conseqüência secundária da<br />

reorganização capitalista da cafeicultura.<br />

III. Consolidação das transformações estruturais.<br />

IV. Expansão do capital monopolista (multinacional e<br />

estatal).<br />

a) 1-IV, 2-III, 3-I, 4-II<br />

b) 1-II, 2-I, 3-IV, 4-III<br />

c) 1-III, 2- I, 3-II, 4-IV<br />

d) 1-I, 2-II, 3-III, 4-IV<br />

e) 1-II, 2-III, 3-I, 4-IV<br />

57) (VUNESP-2007) A greve [<strong>de</strong> 1917] está generalizada em<br />

toda a cida<strong>de</strong>. O comércio fechou, as ruas do centro estão<br />

<strong>de</strong>sertas (...) Há tiroteios em todos os bairros proletários,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Brás até a Lapa. O <strong>de</strong>legado geral distribuiu aos<br />

jornais um boletim pedindo “ao povo pacífico se recolher a<br />

suas residências, pois vai manter a or<strong>de</strong>m, mesmo à custa<br />

<strong>de</strong> meios os mais enérgicos”. O movimento das ruas é,<br />

mesmo assim, enorme, pois toda a população se mistura,<br />

quer saber o que vai suce<strong>de</strong>r nos bairros fabris do Brás, da<br />

Mooca, do Cambuci, do Bom Retiro, da Barra Funda, da<br />

Água Branca, da Lapa.<br />

(Everardo Dias, <strong>História</strong> das lutas sociais no Brasil.)<br />

CUSTO DE VIDA E ÍNDICES DE SALÁRIOS,<br />

1914 – 1921<br />

Ano Custo <strong>de</strong><br />

vida<br />

Salários Ano Custo <strong>de</strong><br />

vida<br />

1914 100 100 1918 144 117<br />

1915 108 100 1919 148 123<br />

1916 116 101 1920 163 146<br />

1917 128 107 1921 167 158<br />

Salários<br />

(Apud P. S. Pinheiro, O proletariado industrial na Primeira <strong>República</strong>, in B.<br />

Fausto, org., Hist. geral da civiliz. bras., v. 9.)<br />

A partir das informações do texto e da tabela, é possível<br />

afirmar que<br />

a) os trabalhadores recebiam salários compatíveis com o<br />

aumento do custo <strong>de</strong> vida, o que explica a fraca ação<br />

operária nas primeiras décadas do século XX em São Paulo.<br />

b) as reivindicações dos trabalhadores tinham apoio do<br />

Estado, garantindo a livre expressão e a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

reunião nas associações <strong>de</strong> classe e nos congressos<br />

operários.<br />

c) a greve dos trabalhadores aparecia como um<br />

movimento isolado, sem repercussões nos jornais e sem<br />

ameaçar a or<strong>de</strong>m pública, revelando a fragilida<strong>de</strong> dos<br />

sindicatos.<br />

16 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />

d) no Brasil dos anos 1910, havia leis <strong>de</strong> proteção ao<br />

trabalho e <strong>de</strong> assistência social, em especial para mulheres<br />

e crianças, o que enfraquece o movimento operário.<br />

e) o barateamento da mão-<strong>de</strong>-obra aprofundou as<br />

diferenças sociais que moviam as freqüentes greves <strong>de</strong><br />

inspiração anarquista nos inícios do século XX.<br />

58) (PUC - MG-2007) Segundo o historiador Jose Murilo <strong>de</strong><br />

Carvalho, o povo acompanhou bestializado a criação do<br />

regime republicano no Brasil. Essa afirmação po<strong>de</strong> explicar<br />

nossa Proclamação da <strong>República</strong> no Brasil como:<br />

a) adoção das teses sobre a or<strong>de</strong>m e o progresso,<br />

inspiradas na revolução norte-americana do século XVIII.<br />

b) uma ruptura com os valores liberais, instituídos pelo<br />

i<strong>de</strong>ário dos membros do clube militar do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro.<br />

c) um golpe militar ou quartelada, que instaurou novo<br />

mo<strong>de</strong>lo político nos mol<strong>de</strong>s que tivemos mais<br />

tar<strong>de</strong> em 1964.<br />

d) estabelecimento <strong>de</strong> uma nova or<strong>de</strong>m social, que<br />

promovia a igualda<strong>de</strong> social com base na organização do<br />

trabalho.<br />

59) (PUC - MG-2007) “O Brasil <strong>de</strong> hoje é um país<br />

diferenciado o bastante para dar lugar tanto aos que se<br />

negam a pagar um in<strong>de</strong>vido ‘preço do progresso’, quanto<br />

aos consumidores ávidos <strong>de</strong> toda introdução <strong>de</strong> hábitos,<br />

modas e signos importados a qualquer custo. Entre nós e,<br />

creio, em toda parte do mundo, coabitam apocalípticos e<br />

integrados.”<br />

(Alfredo Bosi. Dialética da Colonização.1992.)<br />

O texto nos informa a exacerbação da cultura <strong>de</strong> massa e<br />

seus <strong>de</strong>sdobramentos nas socieda<strong>de</strong>s industrializadas do<br />

século XX. É possível afirmar:<br />

a) A dialética da colonização hoje po<strong>de</strong> ser percebida pela<br />

forma como se organiza a cultura <strong>de</strong> massa.<br />

Principalmente aquela produzida pelos veículos <strong>de</strong><br />

comunicação televisiva.<br />

b) As socieda<strong>de</strong>s industriais latino-americanas pagam o<br />

preço do progresso <strong>de</strong>vido aos mo<strong>de</strong>los históricos <strong>de</strong><br />

colonização. Esses mo<strong>de</strong>los foram adotados e criados pelas<br />

elites européias ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX, para<br />

forjarem um tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento voltado para os<br />

interesses populares.<br />

c) As socieda<strong>de</strong>s pós-industriais vivem saturadas pela<br />

informação. Vai-se ao consumo pela informação<br />

publicitária, consome-se toda parafernália ofertada pela<br />

tecnologia. O homem é hoje um terminal ou extensão da<br />

mídia.<br />

d) Hoje, somente é possível pensar em i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural<br />

latino-americana se levarmos em conta

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