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Exercícios de História República Velha - Projeto Medicina

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pesada, <strong>de</strong> sol a sol, nos campos e nos currais(...) Ler o<br />

quê? Escrever o quê? Mas agora é preciso: a eleição vem aí<br />

e o alistamento ren<strong>de</strong> a estima do patrão, a gente vira<br />

pessoa." (Palmério, Mario. "Vila dos Confins")<br />

Com base no texto é correto afirmar que, na <strong>República</strong><br />

<strong>Velha</strong>:<br />

a) o predomínio oligárquico, embora vinculado à<br />

manipulação do processo eleitoral, estava longe <strong>de</strong><br />

estabelecer qualquer compromisso entre "patrão" e<br />

empregados.<br />

b) a campanha eleitoral levada a cabo pelos chefes<br />

políticos locais visava a atingir, principalmente, os<br />

trabalhadores urbanos já alfabetizados e menos<br />

embrutecidos pela "labuta pesada".<br />

c) a transformação operada no trabalhador durante o<br />

período eleitoral representava a marca <strong>de</strong> um sistema<br />

político que estendia o po<strong>de</strong>r dos gran<strong>de</strong>s proprietários<br />

rurais, dos "campos e currais", aos Municípios e, daí, à<br />

capital do Estado.<br />

d) o predomínio oligárquico, baseado em favores pessoais,<br />

buscava, sobretudo, dissolver os focos <strong>de</strong> tensão social e<br />

oposição política, representados nas diversas formas <strong>de</strong><br />

organização dos trabalhadores rurais naquele momento.<br />

e) o período eleitoral era o único momento em que os<br />

chefes locais se voltavam para os seus subordinados,<br />

impondo-lhes seus candidatos e dispensando-os dos<br />

trabalhos que "engrossavam as mãos".<br />

103) (Faap-1997) "Assumi o Governo <strong>de</strong>ntro da espiral<br />

inflacionária que <strong>de</strong>struía os valores <strong>de</strong> trabalho. Os lucros<br />

das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano.<br />

Nas <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> valores do que importávamos existiam<br />

frau<strong>de</strong>s constatadas <strong>de</strong> 100 milhões <strong>de</strong> dólares por ano.<br />

Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal<br />

produto. Tentamos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r seu preço e a resposta foi<br />

uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto <strong>de</strong><br />

sermos obrigados a ce<strong>de</strong>r.". Trecho extraído:<br />

a) da Carta Renúncia <strong>de</strong> Deodoro.<br />

b) da Carta Testamento <strong>de</strong> Vargas.<br />

c) do Discurso <strong>de</strong> João Café Filho quando afastado do<br />

Po<strong>de</strong>r.<br />

d) da Carta Renúncia <strong>de</strong> Jânio Quadros.<br />

e) do Discurso Renúncia <strong>de</strong> Fernando Collor.<br />

104) (ENEM-2007) Sobre a exposição <strong>de</strong> Anita Malfatti, em<br />

1917, que muito influenciaria a Semana <strong>de</strong> Arte Mo<strong>de</strong>rna,<br />

Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranóia<br />

ou Mistificação:<br />

Há duas espécies <strong>de</strong> artistas. Uma composta dos que vêem<br />

as coisas e em conseqüência fazem arte pura, guardados<br />

os eternos ritmos da vida, e adotados, para a<br />

concretização das emoções estéticas, os processos<br />

clássicos dos gran<strong>de</strong>s mestres. (...) A outra espécie é<br />

formada dos que vêem anormalmente a natureza e a<br />

27 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />

interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão<br />

estrábica das escolas rebel<strong>de</strong>s, surgidas cá e lá como<br />

furúnculos da cultura excessiva. (...). Estas consi<strong>de</strong>rações<br />

são provocadas pela exposição da sra. Malfatti, on<strong>de</strong> se<br />

notam acentuadíssimas tendências para uma atitu<strong>de</strong><br />

estética forçada no sentido das extravagâncias <strong>de</strong> Picasso<br />

& cia.<br />

O Diário <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>z./1917.<br />

Em qual das obras abaixo i<strong>de</strong>ntifica-se o estilo <strong>de</strong> Anita<br />

Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?<br />

a)<br />

b)<br />

c)<br />

d)

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