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Figuras da história de Loriga

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filhos que se notabilizou fora <strong>de</strong>la, mas que a <strong>de</strong>ixou mais enriqueci<strong>da</strong> na<br />

sua <strong>história</strong>.<br />

José Nunes Moura<br />

1923 - 2006<br />

- 45 -<br />

Nasceu em <strong>Loriga</strong>, no dia 24 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1923, filho <strong>de</strong> José Nunes Luiz e<br />

<strong>de</strong> Palmira Brito Moura.<br />

Depois <strong>de</strong> concluir a escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> obrigatória, prosseguiu outros estudos,<br />

tendo-se especializado em Técnico Debuxador.<br />

Regressou à sua terra e ingressou na Fábrica <strong>da</strong> Fân<strong>de</strong>ga e, mais tar<strong>de</strong>, na<br />

Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Moura Cabral.<br />

Homem <strong>de</strong> trato fácil e <strong>de</strong> uma amabili<strong>da</strong><strong>de</strong> extrema era, acima <strong>de</strong> tudo, um<br />

homem <strong>de</strong> corpo inteiro, sempre presente nas iniciativas em prol <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />

<strong>de</strong>monstrando, assim, um louvável bairrismo e um profundo respeito e a<strong>de</strong>são<br />

aos valores do associativismo.<br />

Fez parte dos órgãos sociais <strong>de</strong> várias colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> sua terra,<br />

nomea<strong>da</strong>mente, <strong>da</strong> Ban<strong>da</strong> Filarmónica, do Grupo Desportivo, do Sindicato, bem<br />

como fez parte <strong>da</strong> autarquia como Secretário <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> Freguesia, man<strong>da</strong>to<br />

dos últimos anos <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1950.<br />

Em 1961 constituiu uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial com os senhores Carlos Nunes<br />

Cabral e seu filho Carlos Nunes Cabral Júnior, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> "Carlos Cabral,<br />

Limita<strong>da</strong>", com se<strong>de</strong> em Lisboa, na Rua <strong>da</strong> Prata, nº 199, 1º. Esquerdo, com<br />

vista à comercialização <strong>de</strong> fazen<strong>da</strong>s e lanifícios.<br />

Radicou-se então em Lisboa, on<strong>de</strong> passou a <strong>de</strong>sempenhar a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Após a extinção <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, passou ele próprio a <strong>de</strong>dicar-se à<br />

comercialização <strong>de</strong> fazen<strong>da</strong>s e também <strong>de</strong> malhas, tendo instalado o seu<br />

escritório na Praça <strong>da</strong> Figueira, on<strong>de</strong> esteve sediado durante muitos anos.<br />

Adorava a sua terra, que visitava com regulari<strong>da</strong><strong>de</strong>, estando sempre muito<br />

atento a tudo que se relacionava com <strong>Loriga</strong> sendo, por isso, bem<br />

reconhecido o seu bairrismo e <strong>de</strong>dicação às causas em prol <strong>da</strong> sua terra.<br />

Qualquer iniciativa leva<strong>da</strong> a efeito, a presença do senhor José Moura era<br />

uma referência, mostrando sempre disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>da</strong>r o seu apoio. Até<br />

mesmo nos funerais dos seus conterrâneos falecidos em Lisboa, era sempre<br />

uma presença pois, <strong>de</strong> maneira alguma faltava para os acompanhar à ultima<br />

mora<strong>da</strong>.<br />

Casado com Maria Teresa Nunes Cabral, <strong>da</strong> qual teve três filhos e, com<br />

netos e bisnetos era-lhe reconhecido a gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação à sua família. Em<br />

14 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1997, sofre um ru<strong>de</strong> golpe com a falecimento <strong>da</strong> sua esposa.<br />

Des<strong>de</strong> então, passou a ver-se o senhor "Zé Moura" como popularmente era<br />

assim chamado, caracterizado com o preto do luto.<br />

Foi um gran<strong>de</strong> apoiante <strong>da</strong> Associação <strong>de</strong> Apoio <strong>da</strong> 3ª. I<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>da</strong> qual era<br />

associado e que não esqueceu, tendo <strong>de</strong>ixado em testamento a quantia <strong>de</strong><br />

5.000 Euros a esta associação. Entre outras doações não esqueceu também a<br />

Ban<strong>da</strong>, à qual doou um belíssimo e artístico móvel, que veio enriquecer uma<br />

<strong>da</strong>s salas <strong>de</strong>sta instituição musical.<br />

Construir uma casa na sua terra, era uma sonho que sempre alimentou, o

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