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goalball como meio de inclusão social para - Faculdade do Clube ...

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aspectos cognitivos, motores e sociais, tais<br />

<strong>como</strong> a melhoria da autoconfiança,<br />

conhecimento e espaço temporal, assim<br />

elevan<strong>do</strong> a auto-estima <strong>do</strong> praticante,<br />

produzin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta forma resulta<strong>do</strong>s<br />

positivos direto na saú<strong>de</strong> e na vida afetiva<br />

<strong>do</strong> mesmo.<br />

De acor<strong>do</strong> com Lázaro (2005), o<br />

<strong>de</strong>ficiente visual po<strong>de</strong> ser<br />

educacionalmente cego ou com baixa<br />

visão, é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> cego aquele que<br />

apresenta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ausência total <strong>de</strong> visão até<br />

a perda da percepção luminosa. Sua<br />

aprendizagem se dará através da integração<br />

<strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s remanescentes preserva<strong>do</strong>s.<br />

Terá <strong>como</strong> principal <strong>meio</strong> <strong>de</strong> leitura e<br />

escrita o sistema Braille (sistema <strong>de</strong> escrita<br />

por pontos em relevo). Deverá, no entanto,<br />

ser incentiva<strong>do</strong> a usar resíduo visual nas<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária sempre que<br />

possível.<br />

O mesmo autor enfoca que a<br />

cegueira funcional não se caracteriza <strong>como</strong><br />

perda total da visão, se você possui visão<br />

reduzida, também possui necessida<strong>de</strong>s<br />

especiais, a <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong> grupamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficientes visuais, cegos e porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

visão subnormal, se dá por duas escalas<br />

oftalmológicas: acuida<strong>de</strong> visual, aquilo que<br />

se enxerga a <strong>de</strong>terminada distância e<br />

campo visual, a amplitu<strong>de</strong> da área<br />

alcançada pela visão.<br />

Segun<strong>do</strong> Santos (2005), uma<br />

estimativa da Organização Mundial <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> (OMS) em 1993, 10% da população<br />

Brasileira é porta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, sen<strong>do</strong><br />

0,5% porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência visual, num<br />

total aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong> 700 mil cidadãos.<br />

De acor<strong>do</strong> com Duarte; Santos<br />

(2003), quan<strong>do</strong> falamos <strong>de</strong> <strong>inclusão</strong>,<br />

falamos das características que estão fora<br />

<strong>do</strong>s padrões da normalida<strong>de</strong> (física,<br />

fisiológica, comportamental e <strong>social</strong>), e a<br />

socieda<strong>de</strong> é fundamental no processo<br />

educativo eficaz <strong>de</strong> compreensão e<br />

superação <strong>para</strong> a aceitação das diferenças,<br />

<strong>para</strong> que atitu<strong>de</strong>s relacionadas ao<br />

preconceito e à discriminação sejam<br />

dissipadas, por mudanças <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s<br />

conscientizadas.<br />

Para Munster et al. (2008), sem<br />

restrições, a <strong>inclusão</strong> <strong>social</strong> visa garantir a<br />

to<strong>do</strong>s, preconizan<strong>do</strong> a busca <strong>de</strong> uma<br />

socieda<strong>de</strong> mais justa e menos<br />

preconceituosa, o acesso à vida <strong>social</strong> e à<br />

oportunida<strong>de</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da raça,<br />

da origem socioeconômica, da cultura ou<br />

das diversida<strong>de</strong>s e diferenças.<br />

Entre os benefícios <strong>de</strong> um<br />

programa inclusivo, a <strong>inclusão</strong>: facilita as<br />

relações <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> entre alunos que<br />

apresentam ou não a <strong>de</strong>ficiência; oferece<br />

melhores oportunida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> que as<br />

pessoas com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong>senvolvam<br />

habilida<strong>de</strong>s sociais e lúdicas a<strong>de</strong>quadas à<br />

ida<strong>de</strong>; propicia aos alunos um ambiente<br />

mais estimulante e motivante; e favorece o<br />

aperfeiçoamento <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s em todas<br />

as áreas <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (WINNICK,<br />

2004) apud (MUNSTER et al. 2008).<br />

Segun<strong>do</strong> Souza (2006),<br />

especialmente na juventu<strong>de</strong>, o esporte po<strong>de</strong><br />

ser utiliza<strong>do</strong> <strong>como</strong> recurso <strong>de</strong> prepará-lo<br />

emocional e fisiologicamente <strong>para</strong> diversas<br />

exigências da vida, centra<strong>do</strong>s na<br />

aprendizagem e prática esportiva: capacita<br />

os jovens a estruturar e manter grupos<br />

sociais fora <strong>do</strong> ambiente familiar; criar o<br />

hábito da prática regular e a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s físicas, proporcionan<strong>do</strong>-lhes<br />

melhores condições <strong>para</strong> um bem-estar<br />

físico, psíquico e <strong>social</strong>; alem <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver um auto conceito positivo e<br />

prevenir contra o abuso <strong>de</strong> drogas.<br />

O mesmo autor ressalta que já na faze<br />

adulta e senil, a prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

físicas, se caracteriza por marcantes<br />

objetivos sociais, promoven<strong>do</strong> a<br />

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