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instruções de higiene e cuidados com a água utilizada nas ...

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INSTRUÇÕES DE HIGIENE E CUIDADOS COM A<br />

ÁGUA UTILIZADA NAS PROPRIEDADES RURAIS<br />

PRODUTORAS DE LEITE<br />

RIO POMBA – MG<br />

2011


INSTRUÇÕES DE HIGIENE E CUIDADOS COM A<br />

ÁGUA UTILIZADA NAS PROPRIEDADES RURAIS<br />

PRODUTORAS DE LEITE<br />

1ª edição<br />

Eliane das Dores Callegaro<br />

Lázaro Oliveira Prates<br />

Nisael Buenes Nunes da Silva<br />

Prof. Maurilio Lopes Martins<br />

Prof.ª Aurélia Dornelas <strong>de</strong> Oliveira Martins<br />

Prof. Roselir Ribeiro da Silva<br />

Prof. José Manoel Martins<br />

RIO POMBA – MG<br />

2011


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E<br />

TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS<br />

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS<br />

Esta publicação é integrante do:<br />

Trabalho <strong>de</strong> Conclusão do Curso Superior <strong>de</strong> Tecnologia em<br />

Laticínios do IF Su<strong>de</strong>ste MG, Campus Rio Pomba e do<br />

trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelo bolsista Lazaro do grupo PET<br />

Ciências Agrárias<br />

APOIO:


Autores:<br />

Eliane das Dores Callegaro (Tecnóloga em Laticínios pelo IF<br />

Su<strong>de</strong>ste MG, Campus Rio Pomba).<br />

Lázaro Oliveira Prates (Tecnólogo em Laticínios, graduando<br />

em Ciência e Tecnologia <strong>de</strong> Alimentos e bolsista do grupo<br />

PET Ciências Agrárias do IF Su<strong>de</strong>ste MG, Campus Rio<br />

Pomba)<br />

Nisael Buenes Nunes da Silva (Tecnólogo em Laticínios pelo<br />

IF Su<strong>de</strong>ste MG, Campus Rio Pomba).<br />

Maurilio Lopes Martins (Doutor em Microbiologia Agrícola -<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, MG - Brasil).<br />

Aurélia Dornelas <strong>de</strong> Oliveira Martins (Doutora em Ciência e<br />

Tecnologia <strong>de</strong> Alimentos – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa,<br />

MG - Brasil).<br />

Roselir Ribeiro da Silva (Doutorando em Ciências<br />

Ambientais na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás, GO - Brasil).<br />

José Manoel Martins (Doutor em Ciência e Tecnologia <strong>de</strong><br />

Alimentos – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, MG - Brasil).


Apresentação<br />

Esta cartilha foi elaborada utilizando linguagem<br />

simples e tem <strong>com</strong>o objetivo auxiliar os produtores rurais que<br />

trabalham na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção leiteira. Ela aborda<br />

<strong>instruções</strong> <strong>de</strong> <strong>higiene</strong> pessoal dos or<strong>de</strong>nhadores, preparo <strong>de</strong><br />

solução <strong>de</strong> <strong>água</strong> clorada, higienização <strong>de</strong> tanque <strong>de</strong> expansão<br />

para armazenamento <strong>de</strong> leite cru refrigerando, higienização <strong>de</strong><br />

latão <strong>de</strong> leite e limpeza <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> <strong>água</strong>. A elaboração <strong>de</strong>ste<br />

material foi impulsionada a partir da verificação da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> orientação dos produtores rurais <strong>de</strong> leite para<br />

que eles tenham em mãos um instrumento <strong>de</strong> consulta para<br />

facilitar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> higienização em suas proprieda<strong>de</strong>s.<br />

Nela estão <strong>de</strong>scritos os procedimentos mais <strong>com</strong>uns<br />

<strong>de</strong> higienização que são realizados rotineiramente na<br />

proprieda<strong>de</strong> rural produtora <strong>de</strong> leite. Além disso, este material<br />

será <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para implementação das Boas<br />

Práticas Agropecuárias (BPA), contribuindo <strong>com</strong> a<br />

manutenção da qualida<strong>de</strong> do leite até o seu processamento na<br />

indústria. Neste contexto, qualquer procedimento aqui<br />

abordado que necessite <strong>de</strong> conhecimento mais profundo do<br />

usuário, o mesmo <strong>de</strong>verá consultar a referência <strong>de</strong>ste material<br />

e/ou buscar orientação na Secretaria <strong>de</strong> Agricultura do<br />

Município ou em Instituições <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão.


Distribuição (pedidos):<br />

Grupo PET Ciências Agrárias<br />

Instituto Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educação, Ciência e Tecnologia do<br />

Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Mi<strong>nas</strong> Gerais, Campus Rio Pomba.<br />

Rio Pomba – MG<br />

Caixa Postal 45, CEP: 36180 - 000<br />

Tel.: (32) 3571-5700


Não basta saber, é preciso aplicar.<br />

Não basta querer, é preciso também agir.<br />

(Johann Goeth)


Agra<strong>de</strong>cimentos:<br />

Ao Instituto Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educação Ciência, e Tecnologia<br />

do Su<strong>de</strong>ste Mi<strong>nas</strong> Gerais, Campus Rio Pomba (IF<br />

Su<strong>de</strong>ste MG) e a Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa do<br />

Estado <strong>de</strong> Mi<strong>nas</strong> Gerais (FAPEMIG) pelo apoio.<br />

Aos Professores do Departamento que contribuíram <strong>com</strong><br />

a pesquisa; Em especial ao Professor Maurilio Lopes<br />

Martins;<br />

Aos Laboratoristas do Departamento <strong>de</strong> Ciência e<br />

Tecnologia <strong>de</strong> Alimentos;<br />

Aos Funcionários do Laticínio Lindo Vale;<br />

Aos Produtores <strong>de</strong> leite do Município <strong>de</strong> Rio Pomba por<br />

abrirem as portas para a pesquisa;<br />

Ao carreteiro Giltinho pelo transporte e <strong>com</strong>panhia <strong>nas</strong><br />

manhãs <strong>de</strong> coletas;<br />

Aos amigos pelo <strong>com</strong>panheirismo e atenção;<br />

A todos o nosso muito obrigado.


Sumário<br />

Informativo ao produtor...........................................................1<br />

Instrução Nº 01 - Preparo <strong>de</strong> <strong>água</strong> clorada.............................8<br />

Instrução Nº 02 - Higienizção das Mãos................................12<br />

Instrução Nº 03 - Higienização <strong>de</strong> tanque <strong>de</strong> expansão.........17<br />

Instrução Nº 04 - Higienização <strong>de</strong> latão leite.........................21<br />

Instrução Nº 05 - Higienização <strong>de</strong> Caixa d’<strong>água</strong>....................25<br />

Conclusão...............................................................................30<br />

Referências Bibliográficas.....................................................31<br />

1


Informativo ao produtor<br />

Para o produtor <strong>de</strong> leite, o resfriamento permite a<br />

redução das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> frete e, em muitos casos, o<br />

aumento do preço recebido, em função da melhor<br />

qualida<strong>de</strong> do produto entregue. Para os laticínios, a<br />

granelização do leite torna mais eficiente a coleta que<br />

po<strong>de</strong> passar a ser feita em dias alternados, permitindo ao<br />

laticínio planejar e melhorar a padronização dos<br />

produtos.<br />

O que é leite <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>?<br />

A qualida<strong>de</strong> nutricional do leite se <strong>de</strong>ve ao fato<br />

<strong>de</strong>ste se constituir <strong>com</strong>o uma fonte rica <strong>de</strong> proteí<strong>nas</strong>,<br />

gordura, lactose, cálcio, fósforo, magnésio e vitami<strong>nas</strong>,<br />

sendo consi<strong>de</strong>rado um alimento natural perfeito. O leite é<br />

um excelente meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> micro-<br />

organismos, o que o torna um produto susceptível à<br />

<strong>de</strong>terioração. Desta forma, a obtenção <strong>de</strong> leite <strong>com</strong><br />

qualida<strong>de</strong> envolve or<strong>de</strong>nha higiênica, manutenção <strong>de</strong><br />

condições sanitárias e limpeza dos utensílios utilizados<br />

na or<strong>de</strong>nha, sendo esta manual ou mecânica. Portanto,<br />

1


<strong>de</strong>ve-se ter muita <strong>higiene</strong> durante a or<strong>de</strong>nha e controle do<br />

tempo <strong>de</strong> exposição do leite à temperatura ambiente, uma<br />

vez que estes fatores contribuem para que o leite seja<br />

beneficiado sem alterações significativas da sua<br />

qualida<strong>de</strong>.<br />

O resfriamento do leite na proprieda<strong>de</strong> e seu<br />

transporte a granel em tanques isotérmicos preservam as<br />

proprieda<strong>de</strong>s do leite cru que são importantes para seu<br />

beneficiamento, evitando alterações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />

fatores ambientais <strong>com</strong>o a acidificação e alterações na<br />

estrutura das proteí<strong>nas</strong>, importante para a indústria na<br />

fabricação <strong>de</strong> produtos lácteos, <strong>com</strong>o o queijo.<br />

Obtenção higiênica do leite<br />

Durante a or<strong>de</strong>nha po<strong>de</strong> ocorrer a contaminação<br />

por meio da exposição e contato do leite <strong>com</strong> bactérias<br />

presentes no úbere, nos tetos, no solo, <strong>nas</strong> fezes, <strong>nas</strong><br />

mãos e roupas do or<strong>de</strong>nhador, <strong>nas</strong> instalações,<br />

or<strong>de</strong>nha<strong>de</strong>iras, tanques <strong>de</strong> armazenamento, latões ou<br />

bal<strong>de</strong>s. Assim, para a obtenção <strong>de</strong> leite <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> na<br />

proprieda<strong>de</strong> é importante or<strong>de</strong>nhar somente animais<br />

2


sadios, uma vez que animais doentes po<strong>de</strong>m transmitir<br />

micro-organismos presentes no sangue para o leite, e no<br />

caso <strong>de</strong> doenças ou infecção do úbere, mesmo o leite<br />

obtido higienicamente po<strong>de</strong> conter micro-organismos<br />

prejudiciais à saú<strong>de</strong> humana. Além disso, a eliminação<br />

dos primeiros jatos <strong>de</strong> leite <strong>de</strong> cada teto é imprescindível<br />

para eliminar a maioria dos micro-organismos presentes<br />

nos tetos impedindo que eles contaminem o leite.<br />

É importante <strong>de</strong>stacar que os três primeiros jatos <strong>de</strong><br />

leite <strong>de</strong>vem ser utilizados para o teste da caneca <strong>de</strong> fundo<br />

preto, a fim <strong>de</strong> verificar a formação <strong>de</strong> grumos e pus, que<br />

indicam a presença <strong>de</strong> mastite.<br />

O or<strong>de</strong>nhador <strong>de</strong>ve utilizar roupas limpas<br />

apropriadas e ter as mãos higienizadas a<strong>de</strong>quadamente<br />

para não contaminar o leite, e também não <strong>de</strong>ve tossir<br />

espirrar ou conversar no momento na or<strong>de</strong>nha nem sobre<br />

os utensílios que entram em contato <strong>com</strong> o leite.<br />

O estábulo <strong>de</strong>ve estar localizado <strong>de</strong> preferência<br />

longe <strong>de</strong> estradas e não se <strong>de</strong>ve oferecer ração as vacas<br />

em lactação antes ou durante a or<strong>de</strong>nha, pois <strong>de</strong>sta forma<br />

evita-se a contaminação do leite pela poeira. O piso do<br />

local <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nha <strong>de</strong>ve ser preferencialmente, cimentado<br />

3


para facilitar a limpeza e as pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem permitir a sua<br />

lavagem. O estábulo <strong>de</strong>ve ser provido <strong>de</strong> cobertura e a<br />

<strong>água</strong> <strong>de</strong>ve ser tratada <strong>com</strong> solução clorada, hipoclorito <strong>de</strong><br />

sódio 2% (2 colheres <strong>de</strong> sopa para 10 Litros <strong>de</strong> <strong>água</strong>)<br />

para enxágue e lavagem dos utensílios e dos tetos.<br />

Na or<strong>de</strong>nha manual a maior parte das impurezas<br />

encontradas no leite vem do animal que está sendo<br />

or<strong>de</strong>nhado. A melhor maneira <strong>de</strong> reduzir a contaminação<br />

que ocorre por meio do animal é a utilização <strong>de</strong> bal<strong>de</strong><br />

semi-aberto e se buscar manter os pêlos dos flancos e do<br />

úbere aparados e a cauda do animal contida durante a<br />

or<strong>de</strong>nha.<br />

O teto <strong>de</strong>ve ser limpo <strong>com</strong> <strong>água</strong> clorada ou <strong>com</strong><br />

solução contendo 25 mg/L <strong>de</strong> iodo ou <strong>água</strong> sanitária (2<br />

colheres <strong>de</strong> sopa para 10 L) e seco <strong>com</strong> papel toalha (um<br />

para cada teto). Usar coador <strong>de</strong> boca no latão para evitar<br />

a entrada <strong>de</strong> impurezas, insetos e <strong>de</strong>jetos dos animais<br />

durante a or<strong>de</strong>nha.<br />

Após o término da or<strong>de</strong>nha os tetos <strong>de</strong>vem ser<br />

imersos em solução <strong>de</strong>sinfetante, <strong>com</strong>o solução<br />

glicerinada 25 mg/L <strong>de</strong> iodo, e as vacas <strong>de</strong>vem ser<br />

4


alimentadas para mantê-las em pé por 30 minutos após a<br />

or<strong>de</strong>nha a fim <strong>de</strong> reduzir a ocorrência <strong>de</strong> mastite.<br />

Transporte do leite<br />

A implantação <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong> resfriamento para a<br />

coleta a granel do leite tem <strong>com</strong>o principal objetivo<br />

eliminar o sistema <strong>de</strong> coleta em latões. A implantação do<br />

tanque <strong>de</strong> expansão prevê a possibilida<strong>de</strong> da sua<br />

utilização por diversos produtores associados a um<br />

mesmo tanque, o que torna importante alguns <strong>cuidados</strong><br />

em relação ao transporte do leite que será <strong>de</strong>positado no<br />

tanque. A entrada <strong>de</strong> um volume <strong>de</strong> leite ácido po<strong>de</strong><br />

<strong>com</strong>prometer todo o leite estocado no tanque e para<br />

evitar que isto aconteça, o tempo entre o término da<br />

or<strong>de</strong>nha e o <strong>de</strong>pósito do leite no tanque <strong>de</strong>ve ser mínimo,<br />

preferencialmente, inferior a 2 horas, para assegurar a<br />

manutenção da qualida<strong>de</strong> do leite.<br />

O leite <strong>de</strong>ve ser transportado até o laticínio <strong>com</strong> o<br />

auxílio <strong>de</strong> caminhão tanque isotérmico, para manter o<br />

produto resfriado durante o percurso. Além disso, o<br />

responsável pela coleta do leite <strong>de</strong>ve portar uniforme<br />

limpo e apropriado, realizar a higienização das mãos e<br />

5


dos equipamentos que entram em contato direto <strong>com</strong> o<br />

leite.<br />

Higiene <strong>de</strong> utensílios e equipamentos<br />

No caso <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong> expansão <strong>com</strong>unitários, os<br />

produtores continuarão <strong>com</strong> os latões, que po<strong>de</strong>m se<br />

transformar em fonte <strong>de</strong> contaminação quando não<br />

estiverem bem higienizados. A higienização do latão na<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser feita conforme a instrução nº 04<br />

<strong>de</strong>sta cartilha.<br />

Legislação<br />

A Instrução Normativa nº 51 (BRASIL, 2002)<br />

estabelece o Regulamento <strong>de</strong> Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong><br />

Leite e Derivados, os Regulamentos Técnicos <strong>de</strong><br />

Produção, I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e Qualida<strong>de</strong> do Leite tipo A, do<br />

Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do<br />

Leite Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico da<br />

Coleta <strong>de</strong> Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a<br />

Granel.<br />

6


A Instrução Normativa nº 22 (BRASIL, 2009)<br />

estabelece Normas Técnicas para Utilização <strong>de</strong> Tanques<br />

Comunitários, visando à conservação da qualida<strong>de</strong> do<br />

leite cru, proveniente <strong>de</strong> diferentes proprieda<strong>de</strong>s rurais.<br />

De acordo <strong>com</strong> essa Instrução o tanque <strong>com</strong>unitário <strong>de</strong>ve<br />

ser instalado em local a<strong>de</strong>quado, provido <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s,<br />

cobertura, pavimentação, iluminação, ventilação e<br />

condição <strong>de</strong> acesso apropriado, e ainda possuir ponto <strong>de</strong><br />

<strong>água</strong> corrente <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> e local próprio para<br />

higienização das mãos, latões e <strong>de</strong>mais utensílios.<br />

7


Instrução Nº 01 - Preparo <strong>de</strong> <strong>água</strong> clorada<br />

8


Instrução nº 01<br />

Preparo <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> <strong>água</strong> clorada (hipoclorito <strong>de</strong> sódio<br />

a 100 mg/L).<br />

Responsável pelo preparo:<br />

Funcionários da sala <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nha.<br />

Abrangência:<br />

Proprieda<strong>de</strong> rural e sala <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nha.<br />

Resultados esperados:<br />

Higienização a<strong>de</strong>quada dos equipamentos e utensílios.<br />

Material:<br />

Cloro <strong>com</strong>ercial na concentração <strong>de</strong> 2 a 20%.<br />

Água <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> (potável).<br />

Bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10 litros.<br />

Seringa <strong>de</strong> 20 mL.<br />

Luvas impermeáveis.<br />

Copo <strong>de</strong> plástico.<br />

Procedimento:<br />

O preparo a<strong>de</strong>quado da <strong>água</strong> clorada usada na<br />

sanificação das mãos dos or<strong>de</strong>nhadores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />

concentração do cloro <strong>com</strong>ercial.<br />

9


Geralmente, o cloro <strong>com</strong>ercial é encontrado <strong>nas</strong><br />

concentrações que variam <strong>de</strong> 2 a 20%. Portanto, leia o<br />

rótulo da embalagem e verifique a concentração da<br />

solução que será adquirida. Posteriormente, siga a<br />

re<strong>com</strong>endação da Tabela 1 para preparar a solução<br />

a<strong>de</strong>quadamente.<br />

Tabela 1. Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cloro a ser diluída em <strong>de</strong>z litros<br />

<strong>de</strong> <strong>água</strong> em relação à concentração <strong>com</strong>ercial <strong>de</strong>ste<br />

produto<br />

Concentração <strong>de</strong> Cloro<br />

Comercial<br />

Volume a ser diluído em 10 litros<br />

10<br />

<strong>de</strong> <strong>água</strong> para se obter solução <strong>de</strong><br />

<strong>água</strong> clorada <strong>com</strong> 100 mg/L<br />

2% 50 mL<br />

5% 20 mL<br />

10% 10 mL<br />

12% 8,5 mL<br />

15% 6,6 mL<br />

20% 5 mL<br />

Transferir o cloro <strong>com</strong>ercial para um copo plástico<br />

para facilitar a medição <strong>com</strong> a seringa e evitar aci<strong>de</strong>ntes.<br />

Coloque 10 litros <strong>de</strong> <strong>água</strong> <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> no bal<strong>de</strong> e


em seguida adicione cloro <strong>com</strong>ercial <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a<br />

Tabela 1 <strong>com</strong> o auxilio da seringa.<br />

Frequência dos procedimentos:<br />

Diariamente.<br />

Re<strong>com</strong>endações:<br />

Seguir corretamente as <strong>instruções</strong> <strong>de</strong> preparo <strong>de</strong>scritas no<br />

rótulo da solução <strong>de</strong> cloro <strong>com</strong>ercial.<br />

Sempre utilizar luvas impermeáveis para não ocorrer o<br />

contato direto da mão <strong>com</strong> o cloro <strong>com</strong>ercial.<br />

Nunca cheirar embalagens contendo Cloro.<br />

Nunca <strong>com</strong>pre cloro sem registro no Ministério da<br />

Saú<strong>de</strong>.<br />

11


Instrução Nº 02 - Higienização das mãos<br />

12


Instrução nº 02<br />

Higienização das mãos.<br />

Responsável pela execução:<br />

Or<strong>de</strong>nhador <strong>de</strong> leite.<br />

Abrangência:<br />

Produtores rurais e responsáveis pela or<strong>de</strong>nha.<br />

Resultados esperados:<br />

Higiene eficaz das mãos.<br />

Material:<br />

Detergente líquido, neutro e inodoro (sem cheiro).<br />

Água clorada <strong>com</strong> concentração <strong>de</strong> 100 mg/L <strong>de</strong><br />

cloro.<br />

Escova constituída <strong>de</strong> material plástico.<br />

Procedimento:<br />

1. As mãos não <strong>de</strong>vem apresentar sinais <strong>de</strong> ferimentos<br />

ou irritação.<br />

2. Molhar as mãos e parte do braço até o cotovelo <strong>com</strong><br />

<strong>água</strong> corrente.<br />

3. Aplicar <strong>de</strong>tergente líquido, neutro e inodoro (sem<br />

cheiro).<br />

13


4. Esfregar toda a superfície das mãos, abrangendo os<br />

antebraços e <strong>com</strong> o auxílio da escova realizar a<br />

escovação das unhas por, aproximadamente, 2 minutos.<br />

5. Enxaguar as mãos <strong>com</strong> <strong>água</strong> tratada corrente e aplicar<br />

a <strong>água</strong> clorada <strong>nas</strong> mãos para <strong>de</strong>sinfecção.<br />

6. Secar as mãos <strong>com</strong> papel toalha <strong>de</strong>scartável.<br />

Frequência dos procedimentos;<br />

Antes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nhar, quando for manusear o leite e<br />

sempre que estiver <strong>com</strong> as mãos aparentemente sujas.<br />

Re<strong>com</strong>endações:<br />

Seguir essa instrução antes <strong>de</strong> qualquer ativida<strong>de</strong>.<br />

Manter sempre unhas curtas e limpas.<br />

14


Representação da higienização das mãos:<br />

1<br />

3<br />

1<br />

5 6<br />

15<br />

2<br />

4


Instrução Nº 03 - Higienização <strong>de</strong> tanque <strong>de</strong> expansão<br />

utilizado para resfriamento <strong>de</strong> leite cru<br />

16


:<br />

Instrução Nº03<br />

Higienização <strong>de</strong> tanque <strong>de</strong> expansão utilizado para<br />

resfriamento do leite.<br />

Responsável pela execução:<br />

Funcionários do setor <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nha.<br />

Abrangência<br />

Instalações do tanque <strong>de</strong> expansão.<br />

Resultados esperados<br />

Eficiência na higienização do tanque <strong>de</strong> expansão.<br />

Material:<br />

Detergente alcalino clorado e <strong>de</strong>tergente ácido<br />

inodoro.<br />

Água clorada 100 mg/L.<br />

Vassoura <strong>de</strong> cerdas plásticas específica para a limpeza<br />

do tanque que possua cerdas arredondadas para não<br />

ocasionar ranhuras no mesmo.<br />

Bal<strong>de</strong>, bucha, copo graduado para medir volume.<br />

Luvas especiais para lidar <strong>com</strong> produtos químicos.<br />

Procedimentos:<br />

17


1. Após a entrega do leite, <strong>de</strong>sligar a chave geral <strong>de</strong><br />

fornecimento <strong>de</strong> energia do tanque para evitar risco <strong>de</strong><br />

choque.<br />

2. Realizar o pré-enxague <strong>com</strong> <strong>água</strong> corrente no tanque<br />

para remover parte do resíduo <strong>de</strong> leite.<br />

3. Em seguida, medir 200 mL <strong>de</strong> <strong>de</strong>tergente alcalino<br />

clorado <strong>com</strong> o auxílio <strong>de</strong> um copo graduado e misturar<br />

em 35 litros <strong>de</strong> <strong>água</strong> <strong>com</strong> temperatura entre 60 - 70ºC.<br />

4. Fechar a válvula <strong>de</strong> saída do tanque, em seguida<br />

<strong>de</strong>spejar a mistura <strong>de</strong> <strong>de</strong>tergente e <strong>com</strong> o auxílio <strong>de</strong> uma<br />

bucha e uma vassoura, iniciar a esfregação em todo<br />

tanque.<br />

5. Esfregar e esperar 20 minutos, para que o <strong>de</strong>tergente<br />

exerça sua função.<br />

6. Em seguida fazer um outo enxague para a remoção do<br />

<strong>de</strong>tergente alcalino.<br />

7. Feito o enxágue, realizar a <strong>de</strong>sinfecção <strong>com</strong> solução <strong>de</strong><br />

<strong>água</strong> clorada 100 mg/L <strong>de</strong> cloro livre conforme Tabela 1.<br />

8. Retirar todo o resíduo <strong>de</strong> <strong>água</strong> do tanque.<br />

Frequência dos procedimentos:<br />

Logo após a retirada do leite do tanque.<br />

Re<strong>com</strong>endações:<br />

18


Leia o manual <strong>de</strong> instrução do fabricante do tanque.<br />

Mantenha o tanque e suas conexões sempre fechadas<br />

após a higienização.<br />

Faça a higienização do tanque logo após o<br />

<strong>de</strong>scarregamento <strong>de</strong> todo leite.<br />

Não permita a presença <strong>de</strong> animais próximo ao tanque e<br />

suas instalações.<br />

Uma vez por semana realizar a limpeza do tanque<br />

utilizando <strong>de</strong>tergente ácido.<br />

19


Instrução Nº 04 - Higienização <strong>de</strong> latão <strong>de</strong> Leite<br />

20


Instrução Nº 04<br />

Higienização <strong>de</strong> latão <strong>de</strong> leite.<br />

Responsável pela execução:<br />

Produtor <strong>de</strong> leite ou responsável pelo tanque<br />

<strong>com</strong>unitário.<br />

Abrangência:<br />

Proprieda<strong>de</strong> rural <strong>de</strong> leite e tanque <strong>de</strong> expansão para<br />

armazenamento <strong>de</strong> leite cru granelizado.<br />

Resultados esperados:<br />

Eficiência na higienização do latão <strong>de</strong> leite.<br />

Material:<br />

Detergente neutro inodoro.<br />

Água <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>.<br />

Dois bal<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 10 litros.<br />

Bucha.<br />

Procedimento:<br />

1. Eliminar a sobra <strong>de</strong> leite do latão antes da<br />

higienização.<br />

2. Para remover o resíduo <strong>de</strong> leite do latão utilize <strong>água</strong><br />

corrente.<br />

3. Após a retirada do resíduo <strong>de</strong> leite o latão este estará<br />

pronto para receber a solução <strong>de</strong> <strong>de</strong>tergente.<br />

21


4. Com o auxilio <strong>de</strong> uma bucha contendo o <strong>de</strong>tergente,<br />

esfregar o latão, inclusive sua tampa.<br />

5. Esfregar toda área externa do latão.<br />

6. Esfregar todo interior do latão.<br />

7-8-9. Esfregar toda a tampa <strong>com</strong> a bucha e em seguida<br />

fazer o enxague <strong>com</strong> <strong>água</strong> tratada.<br />

10-11. Enxaguar o latão e, posteriormente, aplicar<br />

solução <strong>de</strong> <strong>água</strong> clorada 100 mg/L para <strong>de</strong>sinfetar o<br />

mesmo.<br />

12. Deixar o latão <strong>de</strong> boca para baixo sobre um estrado<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira específico para este fim, em local limpo e<br />

seco.<br />

Frequência dos procedimentos:<br />

Após a retirada do leite do latão.<br />

Re<strong>com</strong>endações:<br />

Lave o latão sempre que esvaziar.<br />

Aproveite a <strong>água</strong> <strong>de</strong> enxágue <strong>de</strong> um latão para remover o<br />

resíduo <strong>de</strong> leite do próximo latão.<br />

Enquanto estiver esfregando o latão, feche a torneira <strong>de</strong><br />

<strong>água</strong> evitando <strong>de</strong>sperdício.<br />

22


Etapas <strong>de</strong> higienização <strong>de</strong> latão <strong>de</strong> leite<br />

1 2 3<br />

4<br />

5 6<br />

7 8 9<br />

10<br />

0<br />

11 12<br />

23


Instrução Nº 05 - Higienização <strong>de</strong> Caixa d’<strong>água</strong><br />

24


Instrução Nº 05<br />

Higienização <strong>de</strong> caixa d’<strong>água</strong>.<br />

Responsável pela execução:<br />

Produtores rurais.<br />

Abrangência:<br />

Proprieda<strong>de</strong>s rurais.<br />

Resultados esperados:<br />

Caixa d’<strong>água</strong> limpa e isenta <strong>de</strong> sujida<strong>de</strong>s.<br />

Material:<br />

Esponja.<br />

Escova.<br />

Bal<strong>de</strong>.<br />

Água clorada (<strong>água</strong> sanitária).<br />

Procedimento:<br />

1. Retirar a tampa da caixa.<br />

2. Colocar a bóia na posição contrária.<br />

3. Fechar as saída <strong>de</strong> <strong>água</strong> para a tubulação e abrir a<br />

saída para esvaziamento.<br />

4. Esfregar as pare<strong>de</strong>s e o fundo da caixa utilizando<br />

escova <strong>de</strong> nylon e vassoura.<br />

5. Com o auxilio da vassoura esfregar o fundo da caixa<br />

fazendo movimentos circulares.<br />

25


6. Retirar todo excesso <strong>de</strong> <strong>água</strong> suja para facilitar a<br />

limpeza.<br />

7. O resíduo <strong>de</strong>positado no fundo da caixa <strong>de</strong>ve ser<br />

removido <strong>com</strong> o auxílio <strong>de</strong> uma pá ou <strong>de</strong> um utensílio.<br />

8. Esfregar <strong>com</strong> uma bucha todas as pare<strong>de</strong>s da caixa.<br />

9. Enxaguar a caixa <strong>com</strong> <strong>água</strong> tratada.<br />

10. Com uma bucha ou um pano limpo, espalhar a<br />

solução <strong>de</strong> <strong>água</strong> sanitária (XXXXX) no fundo e <strong>nas</strong><br />

pare<strong>de</strong>s da caixa.<br />

11. Esperar meia hora para que a solução <strong>de</strong> <strong>água</strong><br />

sanitária faça a perfeita <strong>de</strong>sinfecção da caixa d’<strong>água</strong>.<br />

12. Lavar <strong>de</strong> novo a caixa <strong>com</strong> um jato <strong>de</strong> <strong>água</strong> forte e<br />

<strong>de</strong>ixar toda a <strong>água</strong> escorrer.<br />

13. Encher novamente a caixa d’<strong>água</strong>.<br />

Frequência dos procedimentos:<br />

Realizar esta operação <strong>de</strong> dois em dois meses.<br />

Re<strong>com</strong>endações:<br />

Verifique se há presença <strong>de</strong> sedimentos ou corpo<br />

estranho no interior da caixa.<br />

Utilizar caixa d’<strong>água</strong> <strong>de</strong> material plástico.<br />

Não utilizar escova <strong>de</strong> aço inox.<br />

Manter a caixa sempre fechada.<br />

26


Procedimentos <strong>de</strong> higienização da caixa d’<strong>água</strong>:<br />

1 2 3<br />

4 5 6<br />

7 8 9<br />

10 11 12<br />

27


Conclusão<br />

Esta cartilha busca orientar os produtores <strong>de</strong> leite<br />

<strong>de</strong> Rio Pomba, Mi<strong>nas</strong> Gerais, a respeito dos<br />

procedimentos <strong>de</strong> <strong>higiene</strong> e os <strong>cuidados</strong> a serem tomados<br />

na proprieda<strong>de</strong> para obter leite <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> higiênico<br />

sanitária.<br />

Assim, espera-se que os produtores sigam esta<br />

cartilha e coloquem em prática as <strong>instruções</strong> <strong>de</strong> <strong>higiene</strong><br />

nela contida em seu dia-a-dia.<br />

Para a produção <strong>de</strong> leite seguro e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> o<br />

produtor <strong>de</strong>verá atentar para a sanida<strong>de</strong> dos animais,<br />

<strong>higiene</strong> pessoal e dos equipamentos. Essas melhorias são<br />

refletidas em confiança por parte da indústria, aumento<br />

na renda familiar dos produtores <strong>de</strong> leite e melhoria <strong>de</strong><br />

vida no meio rural.<br />

28


Referências Bibliográficas<br />

BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e<br />

Abastecimento. Instrução Normativa n. 51. Serviço <strong>de</strong><br />

Inspeção <strong>de</strong> Leite e Derivados. Regulamentos Técnicos <strong>de</strong><br />

Produção, I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e Qualida<strong>de</strong> do Leite tipo A, do Leite<br />

tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite Cru<br />

Refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta <strong>de</strong> Leite Cru<br />

Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial da<br />

União. Brasília, DF, 18 Set., seção 1, 2002.<br />

BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e<br />

Abastecimento. Instrução Normativa n. 22. Estabelece as<br />

normas técnicas para utilização <strong>de</strong> tanques <strong>com</strong>unitários<br />

visando à conservação da qualida<strong>de</strong> do leite cru, proveniente<br />

<strong>de</strong> diferentes proprieda<strong>de</strong>s rurais. Diário Oficial da União,<br />

Brasília, DF, 08 jul., seção 1, 2009.<br />

BRASIL, Ministério da Saú<strong>de</strong>. Portaria nº 518, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 2004. Estabelece os procedimentos e<br />

responsabilida<strong>de</strong>s relativos ao controle e vigilância da<br />

qualida<strong>de</strong> da <strong>água</strong> para consumo humano e seu padrão <strong>de</strong><br />

potabilida<strong>de</strong>, e dá outras providências. Diário Oficial da<br />

União, Brasília, DF, 25 mar., 2004. Seção 1, p. 266-270.<br />

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS –<br />

COPASA, MG. Disponível em: <br />

Acesso em: outubro <strong>de</strong> 2010.<br />

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA<br />

AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Boas práticas<br />

agropecuárias na região su<strong>de</strong>ste. Alimentos seguros em<br />

sistemas <strong>de</strong> produção sustentáveis. Disponível em:<br />

Acesso em: setembro <strong>de</strong> 2010.<br />

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