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1ª edição - Hospital Sírio Libanês

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Publicação Trimestral do Núcleo de Mastologia do <strong>Hospital</strong> <strong>Sírio</strong>-<strong>Libanês</strong> Outubro / Novembro / Dezembro - 2008 <strong>1ª</strong> <strong>edição</strong><br />

Dr. Donizetti Ramos dos<br />

Santos<br />

Dr. Felipe Eduardo<br />

Andrade<br />

Prof. Jorge Saad Souen<br />

Dr. José Luiz B. Bevilacqua<br />

Nesta<br />

<strong>edição</strong>:<br />

Redução de risco<br />

para o câncer<br />

de mama pág. 2<br />

Cinco anos do<br />

Núcleo de Mastologia<br />

A Mastologia é uma especialidade médica<br />

dedicada à prevenção, diagnóstico, tratamento<br />

e reabilitação das doenças das mamas. O mastologista<br />

atende mulheres e homens; crianças,<br />

adolescentes, adultos e idosos. Os motivos mais<br />

freqüentes das consultas são dor mamária, tumores<br />

benignos, cistos, mastites e câncer, cuja<br />

incidência vem aumentando progressivamente<br />

em todo o mundo.<br />

Felizmente o câncer de mama, que tanto<br />

amedronta as mulheres, tem altíssima probabilidade de cura – em torno<br />

de 95% – se descoberto bem cedo. Seu tratamento ideal é integral e feito<br />

sob medida para cada caso. Envolve mastologistas, cirurgiões plásticos,<br />

oncologistas clínicos, radioterapeutas, médicos nucleares, patologistas,<br />

radiologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais<br />

e voluntários capacitados.<br />

No Núcleo de Mastologia os médicos atendem sob protocolo comum,<br />

nos moldes dos “comprehensive breast centers” americanos, contando<br />

no mesmo ambiente de trabalho com toda a infra-estrutura e os<br />

recursos humanos necessários. Os casos clínicos mais interessantes são<br />

discutidos em concorridas reuniões semanais interdisciplinares.<br />

Alta qualificação, agilidade de resolução, multidisciplinaridade, sofisticação<br />

tecnológica, espírito inovador e, acima de tudo, atenção humanizada,<br />

são as características do Núcleo de Mastologia, desde a sua<br />

criação, em 2003. Esta filosofia multiplicou o número de casos de doenças<br />

das mamas assistidos no hospital e o mesmo cuidado foi estendido mais<br />

tarde para pessoas carentes, pelo setor de Filantropia, que já tratou mais<br />

de 300 pacientes com câncer de mama.<br />

Foram realizados inúmeros cursos e simpósios, editado um livrotexto<br />

e criada a Residência Médica. Muitas pesquisas foram publicadas<br />

ou apresentadas em congressos, no país e no exterior, e está sendo organizado<br />

no IEP um grupo de pesquisas experimentais sobre carcinogênese<br />

mamária.<br />

Todo este frutífero trabalho só foi possível graças à união do grupo<br />

e ao apoio de sucessivas diretorias do <strong>Hospital</strong> e da Sociedade Beneficente<br />

de Senhoras.<br />

Prof. Alfredo Carlos S. D. Barros<br />

Coordenador do Núcleo de Mastologia<br />

Dor mamária pág. 3<br />

Dr. José Roberto Filassi<br />

Dr. José Roberto Piato<br />

Dra. Maria Aparecida C.<br />

de Barros<br />

Dra. Marianne Pinotti<br />

A mama na arte<br />

Residência Médica<br />

Filantropia pág. 4


Redução de risco para<br />

câncer de mama<br />

Dr. José Roberto Filassi<br />

O câncer de mama é na atualidade a<br />

segunda neoplasia maligna mais freqüente<br />

e a principal causa de morte por câncer no<br />

sexo feminino.<br />

Os programas de rastreamento do<br />

câncer de mama visam diagnosticar as doenças<br />

em fases precoces, antes que causem<br />

sintomas, e, com isto, propiciar a maior<br />

possibilidade de tratamento curativo.<br />

A mamografia é o exame realizado<br />

nestes programas e vem mostrando diminuição<br />

na mortalidade específica pelo câncer<br />

de mama.<br />

O conhecimento dos fatores que aumentam<br />

a chance de desenvolvimento da<br />

doença pode proporcionar resultados futuros<br />

melhores do que os programas de rastreamento,<br />

por impedir o aparecimento de<br />

doença.<br />

Podemos dividir os vários fatores de<br />

risco para câncer de mama em dois grupos<br />

distintos:<br />

a) Fatores não modificáveis: são os<br />

que independem do indivíduo:<br />

Sexo: o câncer de mama pode ocorrer<br />

em homens, mas é muito mais<br />

freqüente entre as mulheres, na proporção<br />

de 1 homem para 100 a 170<br />

mulheres afetadas;<br />

Idade: como ocorre com a maioria<br />

das doenças malignas, a incidência do<br />

câncer de mama aumenta com a idade.<br />

Antes dos 30 anos é extremamente<br />

raro e a partir dessa idade a curva de<br />

incidência começa a aumentar rapidamente,<br />

até em torno de 75-80 anos;<br />

A idade em que as menstruações têm<br />

início também é importante. Início<br />

após os 14 anos constitui um fator<br />

protetor para o câncer de mama;<br />

Biópsias de mama com diagnóstico de<br />

lesões com células atípicas constituemse<br />

em lesões precursoras, isto é, lesões<br />

que podem se transformar em câncer.<br />

História familiar de câncer de mama:<br />

mulheres que têm na família pelo menos<br />

dois parentes de 1º ou 2º graus<br />

afetados, ou parente jovem de primeiro<br />

grau com diagnóstico da doença.<br />

Dentre os fatores descritos acima, a<br />

história familiar e as biópsias com atipia aumentam<br />

significativamente a probabilidade<br />

de desenvolver o câncer de mama inclusive<br />

em idade mais jovem. Estas mulheres têm<br />

alto risco de desenvolver a doença e devem<br />

receber atenção especializada.<br />

b) Fatores Modificáveis: são os que<br />

dependem do comportamento, hábitos e<br />

vontade do indivíduo, onde de alguma forma<br />

é possível atuar para reduzir o risco de<br />

desenvolvimento do câncer.<br />

Gravidez a termo (de 9 meses) em idade<br />

mais jovem proporciona considerável proteção<br />

para o câncer de mama. Os estudos<br />

mostram que o hábito de fumar, de beber<br />

e a obesidade, principalmente após a menopausa,<br />

aumentam o risco para câncer de<br />

mama. Por outro lado, a atividade física e a<br />

amamentação diminuem significativamente<br />

o risco.<br />

Estas orientações podem ser seguidas<br />

por todas as mulheres, visando à redução individual<br />

de risco da doença.<br />

No grupo de alto risco estas medidas<br />

são aplicáveis, porém ações mais efetivas<br />

tornam-se necessárias. Atualmente para este<br />

grupo de mulheres existem duas formas de<br />

ação preventiva: a quimioprevenção e a cirurgia<br />

redutora de risco.<br />

A quimioprevenção é o uso de medicamentos<br />

que diminuem a incidência do<br />

câncer por agir impedindo a ação do hormônio<br />

feminino, o estrogênio, nas células do tecido<br />

mamário. São eficazes, pois reduzem a<br />

incidência do câncer em 50% a 85%, porém<br />

podem causar efeitos colaterais importantes<br />

e em algumas circunstâncias muito graves,<br />

trombose e catarata.<br />

A droga mais utilizada atualmente<br />

chama-se Tamoxifeno, usado na dose diária<br />

de 20 mg, durante cinco anos. Outra droga<br />

utilizada na quimioprevenção é o Raloxifeno,<br />

na dose diária de 60 mg e também por cinco<br />

anos. Este medicamento foi estudado apenas<br />

para mulheres na pós-menopausa e por<br />

isto só pode ser indicado nestas condições.<br />

O outro procedimento preventivo são<br />

as cirurgias redutoras de risco.<br />

A amamentação reduz o risco de câncer de mama<br />

A retirada do tecido mamário de ambas<br />

as mamas com reconstrução no próprio<br />

ato cirúrgico pela cirurgia plástica pode reduzir<br />

o risco de desenvolvimento de doença<br />

em até 90%.<br />

A mastectomia profilática, como é<br />

chamada, tem sido indicada nos casos de<br />

alto risco onde o desenvolvimento do câncer<br />

dificilmente seria evitado com a quimioprevenção.<br />

Esta situação ocorre nas mutações<br />

dos genes ligados ao câncer de mama, denominados<br />

BRCA1 e BRCA2. Estas cirurgias,<br />

embora eficazes, podem causar complicações<br />

em até 30% dos casos.<br />

As alterações destes genes também aumentam<br />

muito o risco para câncer de ovário,<br />

que tem índice de mortalidade bem maior<br />

que o câncer de mama. Desta maneira, a<br />

retirada dos ovários após a prole constituída<br />

deve ser considerada, reduzindo o risco de<br />

câncer de ovário em até 95% e também do<br />

câncer de mama em 50%. Apesar da menopausa<br />

cirúrgica com seus efeitos indesejáveis<br />

causados pela retirada dos ovários, as mulheres<br />

que optaram por este procedimento<br />

não se arrependeram e o aconselhariam para<br />

outras mulheres.<br />

Em conclusão, para a maioria da população<br />

feminina a melhor forma de redução<br />

de risco para câncer de mama são os hábitos<br />

adequados de vida desde a adolescência,<br />

ficando as ações preventivas com medicamentos<br />

ou cirurgias reservadas para o grupo<br />

especial de mulheres com alto risco.<br />

2 Boletim da Masto out/nov/dez - 2008 Entre em contato com o Núcleo da Masto pelo telefone: (11) 3155-0854 ou e-mail: nucleo.mastologia@hsl.org.br


Dor mamária<br />

A dor mamária – ou mastalgia – é uma<br />

situação muito freqüente nos consultórios<br />

dos mastologistas e dos ginecologistas com<br />

prevalência (incidência) chegando a índices<br />

em torno de 70% e que atingirá sete entre<br />

dez mulheres em toda a vida. Uma queixa<br />

muito comum e que pode se tornar um<br />

problema crônico quando começa a atrapalhar<br />

as atividades diárias da mulher, seja em<br />

casa, no trabalho ou socialmente.<br />

Um dos maiores centros do Reino<br />

Unido, a Cardiff Mastalgia Clinic, vem estudando<br />

a dor mamária há vários anos e foi a<br />

primeira a adotar uma classificação, tornando<br />

as decisões clínicas mais objetivas. A dor<br />

mamária é classificada em:<br />

Cíclica (pré-menstrual) – 70% dos<br />

casos de dor. Normalmente é acompanhada<br />

de inchaço nas mamas e de uma dor mais<br />

intensa. Acomete em geral as duas mamas<br />

e principalmente os quadrantes (as porções)<br />

superiores e laterais. Pode ter irradiação<br />

para o membro superior e usualmente acomete<br />

as mulheres na menacme (período da<br />

vida da mulher onde sua produção hormonal<br />

é normal).<br />

Acíclica – 30% dos casos de dor.<br />

Não existe correlação com o período prémenstrual,<br />

podendo ser diária ou intermitente.<br />

Acomete normalmente uma mama,<br />

podendo ser bilateral mais raramente. Usualmente<br />

acomete as mulheres no período<br />

peri-menopáusico (próximo à menopausa)<br />

e pós-menopáusico. Pode ser decorrente de<br />

doenças mamárias específicas (processos inflamatórios,<br />

mastites, traumas e cicatrizes).<br />

Extra-mamária – parece ter procedência<br />

na mama, mas se origina em regiões<br />

vizinhas, como a parede torácica. Em 90%<br />

dos casos é unilateral. Origens: afecções<br />

relacionadas à parede torácica, como mialgias<br />

(dores musculares) e lesões musculares,<br />

neurites (inflamações em nervos), dores ósseas<br />

e articulares, dermatites (inflamações<br />

na pele) e flebites (inflamações em vasos).<br />

Quanto à intensidade<br />

Leve<br />

Moderada<br />

Severa<br />

Em torno de 10% das mulheres apre-<br />

www.hospitalsiriolibanes.org.br/masto<br />

Dr. Felipe Eduardo Andrade<br />

sentam mastalgia moderada ou severa que<br />

se caracterizam por apresentar a dor por<br />

pelo menos cinco dias por mês.<br />

O grau da dor pode ser muito intenso<br />

e interferir nas atividades cotidianas, causando<br />

alterações psicológicas, sociais, sexuais,<br />

além de alterações do sono, das atividades<br />

físicas e, até, profissionais.<br />

É importante salientar que a associação<br />

entre dor mamária e câncer de mama<br />

ocorre em menos de 5% das pacientes.<br />

Etiologia<br />

Observamos uma relação entre dor<br />

mamária e produção hormonal, uma vez<br />

que há um sincronismo com o ciclo menstrual<br />

e uma melhora com a supressão hormonal<br />

(parada da função hormonal).<br />

O fator emocional e o metabólico<br />

podem agravar os sintomas, sendo muito<br />

comum mulheres com história de câncer recente<br />

na família ou em amigas, procurarem<br />

o médico relatando mastalgia.<br />

Diagnóstico<br />

O diagnóstico se inicia com uma boa<br />

conversa com a paciente e um exame físico<br />

cuidadoso. A rotina radiológica só deve ser<br />

feita se for necessária. Podemos aplicar escalas<br />

de dor como a Cardiff Breast Score ou<br />

escalas analógicas visuais de dor.<br />

Não devemos submeter a paciente a<br />

exames desnecessários, porém não se deve<br />

perder a chance de um possível diagnóstico<br />

precoce.<br />

Nas mastalgias acíclicas, que decorrem<br />

de afecções da parede torácica, com<br />

dor irradiada para a mama, é importante<br />

a solicitação de exames específicos para o<br />

estudo do tórax.<br />

Uma vez realizados os exames e afastando<br />

dúvidas em relação à presença de lesões,<br />

o quadro de mastalgia fica definido e se<br />

houver alguma lesão mamária, a mesma deverá<br />

ser investigada e tratada de acordo com<br />

recomendações específicas para a doença encontrada,<br />

independentemente da dor.<br />

Tratamento<br />

O tratamento deve ser orientado de<br />

acordo com a classificação do sintoma e a<br />

primeira medida deve ser sempre a não medicamentosa,<br />

realizando a orientação verbal<br />

que pode ser eficaz para 52% a 85%<br />

das mulheres. O intuito é mostrar que se<br />

trata de um processo fisiológico, benigno e<br />

sem relação com o câncer.<br />

Nos casos onde não há melhora,<br />

deve-se introduzir medicamentos para controlar<br />

a dor e promover um dia-a-dia mais<br />

agradável à mulher.<br />

Medidas gerais, mudança<br />

de estilo de vida e condutas<br />

caseiras:<br />

Soutien firme e confortável. As costelas<br />

não devem ser pressionadas;<br />

Soutien especial para a prática de exer -<br />

cícios;<br />

Terapias de relaxamento;<br />

Reduzir a ingestão de cafeína e xantinas<br />

(substâncias presentes nos chás e<br />

refrigerantes) o que pode reduzir em<br />

até 50% a dor;<br />

Diminuir a ingestão de gorduras e sal<br />

na alimentação;<br />

Utilizar um analgésico comum em caso<br />

de dor;<br />

Anotar a evolução da dor e a relação<br />

com o ciclo menstrual e as atividades<br />

diárias;<br />

Medicamentos naturais e hormonais<br />

devem ser indicados em casos de<br />

mastalgia moderada a severa.


4<br />

A MAMA NA ARTE<br />

“Maternidade” - Pablo Picasso<br />

RESiDêNCiA MéDiCA<br />

O <strong>Hospital</strong> <strong>Sírio</strong>-<strong>Libanês</strong> oferece duas vagas por ano de<br />

Residência Médica em Mastologia, com duração de dois anos,<br />

tendo como pré-requisito Residência completa em Ginecologia<br />

e Obstetrícia ou Cirurgia Geral.<br />

A Residência é reconhecida pelo MEC e seu exame seletivo<br />

é bastante disputado, com candidatos de todo o país.<br />

Atualmente são nossos residentes (na foto a partir da<br />

esquerda): Marcel Casagrande (R2), Paulo Alcântara (R1),<br />

Fábio A. A. Oliveira (R2) e Sandro Melo (R1).<br />

FiLANTROPiA<br />

NA MASTOLOGiA<br />

O câncer de mama é um importante problema de Saúde<br />

Pública e o sucesso do tratamento está diretamente relacionado<br />

com o diagnóstico precoce e o início do tratamento<br />

(que inclui a cirurgia) o quanto antes. É a partir dessas<br />

premissas que o HSL, por meio da sua Área de Filantropia,<br />

trabalha desde 2005 em parceria com SUS.<br />

Por meio dessa parceria são realizadas 22 cirurgias de<br />

câncer de mama por mês, incluindo todos os exames pré e<br />

pós-operatórios. Observando as características das mulheres<br />

beneficiadas por esse trabalho, o programa foi ampliado<br />

com o objetivo de oferecer uma assistência individualizada,<br />

que possibilite garantir o atendimento das necessidades específicas<br />

de cada mulher, garantindo, dessa forma, a resposta<br />

mais adequada a partir do tratamento definido. Para<br />

tanto, a Filantropia conta com uma equipe multiprofissional,<br />

que inclui assistente social, psicóloga e fisioterapeuta. Além<br />

disso, a paciente tem acesso a outros recursos que também<br />

auxiliam no tratamento, como sala de estética e o apoio do<br />

Grupo Florescer, que além de oferecer da orientação de vários<br />

profissionais, possibilita que as pacientes realizem uma<br />

troca de experiências.<br />

Ana Paula Pinho, Gerente de Filantropia e<br />

Cristiane Feres, Coordenadora dos Núcleos<br />

de Medicina Avançada<br />

ExpEdiEntE: EDiTOR: Prof. Alfredo Carlos S. D. Barros - GERêNCiA DE COMuNiCAçãO: Katia Camata Ribeiro<br />

COORDENAçãO DE COMuNiCAçãO: Marjorie Sapatel - EDiçãO E PRODuçãO: Estela Ladner<br />

(Espaço 2 Comuni cações - Tel: (11) 3815-3686) - ARTE: Adriana Cassiano - JORNALiSTA RESPON SávEL:<br />

Simon Widman (MTb. 15460) - ENDEREçO: Rua Dona Ad ma Jafet, 91 - Cep 01308-050 - Tel: (11) 3155-0949<br />

Fax: (11) 3155-1265 - E-MAiL: katia.ribeiro@hsl.org.br - TiRAGEM: 12.000 exemplares<br />

Boletim da Masto out/nov/dez - 2008 Entre em contato com o Núcleo da Masto pelo telefone: (11) 3155-0854 ou e-mail: nucleo.mastologia@hsl.org.br

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