1ª edição - Hospital Sírio Libanês
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Abril / Maio / Junho - 2010 1 ª <strong>edição</strong><br />
Obesidade e transtornos alimentares (como anorexia, bulimia e compulsão alimentar) são problemas cada vez mais frequentes na sociedade.<br />
A obesidade, por exemplo, em alguns países já é considerada uma epidemia, em razão do elevado número de pessoas que afeta. Para diagnosticar,<br />
tratar e orientar os pacientes em relação a esses temas, o <strong>Hospital</strong> <strong>Sírio</strong>-<strong>Libanês</strong> implantou o Núcleo Avançado de Obesidade e Transtornos<br />
Alimentares (NOTA), que reúne uma equipe multidisciplinar especializada e dispõe de recursos tecnológicos que possibilitam oferecer um atendimento<br />
de elevado padrão a partir do que existe de mais atual em conhecimento e tecnologia. Por meio deste boletim, que circulará trimestralmente,<br />
o NOTA cumpre um importante papel de difusor de informações e de orientações a respeito dos diversos temas compreendidos em<br />
sua área de atuação e que preocupam uma expressiva parcela da sociedade. Esses esclarecimentos também podem ser obtidos acessando o<br />
site www.hospitalsiriolibanes.org.br.<br />
Obesidade<br />
A obesidade é uma doença complexa<br />
definida como o excesso de gordura corporal<br />
em relação à massa muscular. É causada por<br />
vários fatores: genéticos (herança familiar) e<br />
ambientais (falta de atividade física e excesso<br />
de ingestão de calorias), sofrendo ainda a<br />
influência de condições sociais, econômicas,<br />
endócrinas, metabólicas e psicológicas. A<br />
Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica<br />
as pessoas maiores de 18 anos quanto<br />
ao grau de obesidade, usando a fórmula do<br />
Índice de Massa Corpórea (IMC), que é obtido<br />
dividindo o peso pela altura ao quadrado<br />
(peso/altura 2 ). Valores entre 25 e 29,9 kg/m 2<br />
são considerados sobrepeso e valores iguais<br />
ou superiores a 30 kg/m 2 como indicativos<br />
de obesidade.<br />
IMC<br />
(kg/m²)<br />
Classificação<br />
Grau de<br />
Obesidade<br />
Risco de<br />
Doença<br />
40 Obesidade<br />
Grave<br />
Boletim do NOTA<br />
Boletim trimestral do Nucleo Avançado de Obesidade e Distúrbios Alimentares do HSL<br />
É lançado Núcleo para tratamento de<br />
obesidade e transtornos alimentares<br />
Dra. Claudia Cozer,<br />
Médica do Núcleo Avançado de Obesidade e Transtornos Alimentares do HSL<br />
III Muitíssimo<br />
Elevado<br />
Há um aumento da prevalência<br />
da obesidade em diversas populações<br />
do mundo, incluindo o Brasil, onde 47%<br />
da população apresentam diagnóstico<br />
de sobrepeso e 13% das mulheres e 9%<br />
dos homens de obesidade. A obesidade<br />
é uma doença que pode causar outras,<br />
como: hipertensão arterial, diabetes,<br />
aumento de colesterol e triglicerídeos,<br />
apneia do sono, refluxo gastroesofágico,<br />
doenças do coração, derrame cerebral,<br />
trombose, gota, dermatoses e acnes, alterações<br />
hormonais com aumento dos<br />
pêlos corpóreos, alterações menstruais,<br />
disfunção erétil, infertilidade, depressão,<br />
problemas ortopédicos e posturais, doenças<br />
periodontais etc.<br />
A distribuição regional do excesso<br />
de peso é um importante indicador<br />
das alterações metabólicas e cardiovasculares.<br />
O excesso de gordura na parte<br />
superior do corpo, é a que mais frequentemente<br />
se correlaciona com o aumento<br />
da mortalidade e risco de doenças como:<br />
diabetes, hipertensão arterial e aterosclerose<br />
(conhecida como síndrome metabólica).<br />
Os valores considerados normais de<br />
cintura abdominal são: menor que 80 cm<br />
para mulheres e 88 cm para homens. Para<br />
a classificação de sobrepeso e obesidade<br />
em crianças e adolescentes usamos a curva<br />
de percentil de IMC, onde valores entre<br />
85% e 95% para faixa etária é considerado<br />
sobrepeso e a classificação de obesidade<br />
corresponde ao valor acima do percentil<br />
95%. Crianças com circunferência abdominal<br />
superior a 71 cm são mais predispostas<br />
a risco cardiovascular.<br />
Diante desse aumento progressivo<br />
da prevalência da obesidade e das complicações<br />
associadas à ela, com elevada<br />
taxa de morbidade e mortalidade, detectar<br />
precocemente pessoas com excesso de<br />
peso e iniciar seu controle se fazem cada<br />
vez mais necessário.<br />
O tratamento da obesidade é complexo<br />
e multidisciplinar, apóia-se na modificação<br />
do comportamento alimentar<br />
(com uma ingestão menor de calorias do<br />
que as calorias gastas), adequação nutricional<br />
da dieta (personalizada para cada<br />
paciente), técnicas cognitivo-comportamentais<br />
e no incremento da atividade<br />
física. Muitas vezes se faz necessário o<br />
uso de medicamentos, para auxiliar na<br />
mudança do estilo de vida e aderência ao<br />
plano alimentar.<br />
1
2<br />
Anorexia Nervosa<br />
Dr. José Antonio Miguel Marcondes,<br />
Médico do Núcleo Avançado de Obesidade e Transtornos Alimentares do HSL<br />
A anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado<br />
por baixo peso corporal (15% abaixo do ideal) e um medo<br />
intenso de engordar, associado a uma distorção da imagem<br />
corporal, que leva o paciente a se enxergar obeso, apesar de<br />
seu baixo peso. Acomete aproximadamente 0,6% dos adultos,<br />
principalmente mulheres (90% dos casos) jovens de situação<br />
socioeconômica elevada. Entretanto, pode também<br />
ocorrer em homens, na razão de um para cada três mulheres,<br />
e pessoas de menor poder aquisitivo. Tem sido diagnosticada<br />
cada vez com mais frequência em adolescentes, o que levou<br />
a Organização Mundial de Saúde a incluir a anorexia nervosa<br />
e os transtornos alimentares como prioridade dentre os distúrbios<br />
mentais em crianças e adolescentes.<br />
O emagrecimento, em geral, ocorre em um curto espaço<br />
de tempo. Com o objetivo de perder e manter o peso, os<br />
pacientes desenvolvem uma obsessão com a alimentação,<br />
reduzindo a ingestão principalmente daquela com valor calórico<br />
mais elevado. Frequentemente realizam períodos prolongados<br />
de jejum e associam à dieta uma prática de atividade<br />
física intensa e diária. Tornam-se irritados, com tendência<br />
ao isolamento e refratários a qualquer tipo de ajuda.<br />
Os pacientes do sexo feminino param de menstruar,<br />
enquanto que os do sexo masculino apresentam uma diminuição<br />
dos pelos corporais e impotência. Quando ocorre na<br />
adolescência ou antes, pode comprometer o desenvolvimento<br />
da puberdade e o crescimento. Em ambos os sexos, desenvolve-se<br />
anemia e diminuição da pressão arterial, o que pode<br />
levar à fraqueza, tontura e quedas. A prisão de ventre pode<br />
estar presente, assim como a redução de massa muscular.<br />
Nos casos mais avançados, pode-se desenvolver desnutrição,<br />
desidratação e osteoporose.<br />
A causa da anorexia nervosa é desconhecida, sendo<br />
uma doença complexa que envolve fatores genéticos, biológicos,<br />
ambientais e culturais. Um dos fatores de risco mais<br />
importantes é o paciente ser do sexo feminino, embora não<br />
se possa determinar com certeza se esse risco esteja ligado<br />
Boletim do NOTA<br />
ao sexo em si ou decorrente de fatores culturais, que impõem<br />
à mulher um padrão de beleza caracterizado pela magreza.<br />
Ao mesmo tempo, estudos de pacientes gêmeos com anorexia<br />
nervosa e familiares de pacientes indicam um importante<br />
componente genético. De fato, pais e mães de pacientes<br />
apresentam com frequência um nivel mais elevado de perfeccionismo<br />
e preocupação com o peso corporal e com a forma<br />
física.<br />
É comum que pacientes com anorexia nervosa apresentem<br />
outros distúrbios de comportamento, como déficit<br />
de atenção, hiperatividade, transtorno obsesivo-compulsivo<br />
e ansiedade, bem como dependência de álcool e tabaco.<br />
Essas alterações em geral antecedem o aparecimento<br />
da anorexia e muitas vezes persistem após o tratamento, o<br />
que implica um acompanhamento dos pacientes a longo<br />
prazo.<br />
A maior parte das manifestações da doença é reversível<br />
com o tratamento, que deve ser iniciado o mais precocemente<br />
possível, pois há risco de morte decorrente de arritmia cardíaca,<br />
infecções e suicídio. Em geral, quanto menor a idade e<br />
duração da anorexia, maior a chance de cura, o que ocorre,<br />
parcial ou totalmente, em 75% das vezes.<br />
Seu tratamento é multidisciplinar, envolve médicos, psicólogos<br />
e nutricionistas, com o objetivo de ganho de peso<br />
para o paciente. O retorno da menstruação nas mulheres é<br />
um indício de sucesso do tratamento. A realimentação deve<br />
ser feita de maneira gradual e a reposição vitamínica está<br />
indicada. Associado ao programa nutricional deve ser oferecido<br />
ao paciente psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental,<br />
que enfatiza a relação de pensamentos<br />
e sentimentos ao comportamento e ajuda os pacientes a<br />
aprender a reconhecer o que os levou ao distúrbio alimentar.<br />
Em adolescentes, a terapia familiar costuma ser associada a<br />
uma maior chance de cura. O uso de medicamentos deve ser<br />
individualizado, levando em consideração a presença de outros<br />
distúrbios psiquiátricos.
www.hospitalsiriolibanes.org.br/nota<br />
Entre em contato com o NOTA pelo telefone: (11) 3155-0854 ou e-mail: nota@hsl.org.br<br />
Compulsão Alimentar<br />
Dra. Denise Iezzi,<br />
Médica do Núcleo Avançado de Obesidade e Distúrbios Alimentares do HSL<br />
Compulsão alimentar é o aumento ocasional da ingestão alimentar.<br />
Frequentemente é a tradução clínica de um distúrbio<br />
de ansiedade e/ou afetivo. O termo compulsão se refere ao ato<br />
de compelir que significa empurrar forçadamente, o que nos<br />
sugere que o paciente come sem fome como uma tradução<br />
de um distúrbio de apetite. A causa tem origem em múltiplos<br />
fatores incluindo genéticos, neuroquímicos, psíquicos e socioculturais.<br />
Costuma acometer mais as mulheres (60%), mas a incidência<br />
em homens (40%) é maior do que dos outros distúrbios<br />
alimentares. É mais comum em brancos, ocidentais e em classe<br />
social média ou alta. É o distúrbio alimentar mais frequente que<br />
afeta 5% da população mundial com idade entre 30 e 50 anos.<br />
O paciente não se utiliza de diuréticos ou laxantes para<br />
compensar o episódio de comer compulsivamente (quando ele<br />
se utiliza, caracteriza-se bulimia nervosa) e, portanto não apresenta<br />
as complicações relacionadas a esses usos. Como consequência,<br />
a tradução clínica do distúrbio não existe em 75% dos<br />
casos. Os outros 25% têm obesidade como tradução morfológica.<br />
Faz-se então fundamental a história clínica, principalmente<br />
na caracterização do hábito alimentar (inventário alimentar<br />
completo). Nos Estados Unidos pelo menos 50% desses distúrbios<br />
não são diagnosticados.<br />
O comer compulsivo pode ter vários tipos de manifestações<br />
clínicas. Pode se caracterizar por ingestão voraz e abusiva<br />
seguida de sentimento de culpa (aquilo que os americanos<br />
chamam de “binge-eating”), por ingestão voraz apenas de doce<br />
sem sentimento de culpa (chamado de “sugar-crave”) e por ingestão<br />
voraz de salgado e ou doce sem culpa. Os episódios são<br />
recorrentes e apresentam as seguintes características:<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
Comer grande quantidade e em curto período de<br />
tempo.<br />
Perda de controle durante o episódio.<br />
Intensa decepção e tristeza com a compulsão.<br />
Pelo menos três dos seguintes comportamentos associados:<br />
comer rapidamente, comer até ficar des-<br />
•<br />
•<br />
•<br />
confortavelmente cheio, não estar com fome e comer<br />
sozinho para evitar constrangimento.<br />
Ocorrência da compulsão em pelo menos duas vezes<br />
por semana durante seis meses consecutivos<br />
Sem mecanismos para tentar compensar (laxantes,<br />
diuréticos, exercícios etc.)<br />
Sem anorexia nervosa<br />
A depressão, sensação de fracasso e ansiedade afetam até<br />
70% dos pacientes. Também pode ocorrer abuso de álcool e<br />
drogas.<br />
Os exames laboratoriais não têm nenhum valor para rastreamento<br />
da compulsão, dando frequentemente normais e<br />
criando a falsa ilusão ao paciente de que ele não tem nada e<br />
está ótimo.<br />
A compulsão alimentar pode ocorrer em certas doenças<br />
como as genéticas (Prader-Willi), convulsões de lobo temporal<br />
do cérebro, doenças degenerativas do sistema nervoso como<br />
Alzheimer e lesões da glândula chamada hipotálamo. Quando<br />
existem “pistas”, elas devem ser investigadas e devidamente<br />
afastadas.<br />
O tratamento da compulsão deve ser multidisciplinar<br />
com endocrinologista, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.<br />
Assim, o endocrinologista deve fazer o diagnóstico por meio<br />
da anmnese, inventário alimentar completo e pesquisa de doenças<br />
associadas. O psiquiatra deverá avaliar a necessidade<br />
de tratamento com antidepressivos; o psicólogo poderá propor<br />
psicoterapia ou terapia comportamental e apoio familiar<br />
e o nutricionista, propor estratégias de cardápio para evitar<br />
a compulsão como comer com frequência, sugerir alimentos<br />
agradáveis no cardápio e incentivar o paciente a fazer inventário<br />
alimentar completo para que não perca o controle sobre<br />
o que come.<br />
A importância do tratamento está na abordagem multidisciplinar<br />
com boa interação entre os profissionais para a cura do<br />
paciente.<br />
3
4<br />
Boletim do NOTA<br />
Entre em contato com o NOTA pelo telefone: (11) 3155-0854 ou e-mail: nota@hsl.org.br<br />
Bulimia, emagrecendo a qualquer custo<br />
Dra. Christiane Sobral,<br />
Médica do Núcleo Avançado de Obesidade e Distúrbios Alimentares do HSL<br />
Quem já não ouviu falar sobre bulimia? Seja em programas de<br />
televisão, em notícias de jornais ou numa conversa informal entre<br />
amigos, nos dias de hoje, quando há uma grande valorização<br />
de padrões de beleza relacionados à magreza, todos acabamos<br />
tendo conhecimento de alguma pessoa que apresenta esse distúrbio<br />
alimentar. Pessoas com bulimia normalmente são muito<br />
preocupadas com seu peso e aparência e possuem uma imagem<br />
irreal de si. Acham-se acima do peso, quando na realidade<br />
a maioria está abaixo do peso ideal.<br />
Bulimia é um distúrbio alimentar que pode ser muito grave<br />
e ter várias consequências médicas sérias. É caracterizada pela<br />
ingestão de grande quantidade de alimento num período curto<br />
de tempo, levando a um desejo eminente de logo depois providenciar<br />
uma maneira de eliminar o que foi ingerido, provocando<br />
vômito ou tomando laxantes, de tal forma que o alimento<br />
seja eliminado do organismo rapidamente e absorvida a menor<br />
quantidade possível.<br />
As pessoas que apresentam esse distúrbio também costumam<br />
abusar de diuréticos, remédios para emagrecer ou se<br />
exercitarem compulsivamente, tendo sempre como objetivo<br />
evitar o ganho de peso. A bulimia, por comprometer seriamente<br />
muitos aspectos físicos, muitas vezes leva à necessidade de internação<br />
hospitalar para que distúrbios relacionados a ela sejam<br />
corrigidos, uma vez que podem se tornar tão graves a ponto de<br />
colocar a vida em risco.<br />
Os pacientes podem apresentar desidratação repetidas<br />
vezes, assim como alteração dos níveis de potássio, sódio,<br />
magnésio, anemia por deficiência de ferro e, não raro, arritmias<br />
cardíacas graves. Com o tempo esses distúrbios podem desencadear<br />
problemas crônicos e de grande repercussão na vida da<br />
pessoa. Também pode ocorrer diarréia ou prisão de ventre. O<br />
ácido eliminado por meio do vômito lesa os dentes e a parede<br />
do esôfago, podendo também causar úlceras no estômago ou<br />
na boca e em casos severos até o rompimento da parede estomacal.<br />
As complicações não param ai. Muitas mulheres podem<br />
ter alterações hormonais sérias, levando a irregularidades<br />
menstruais e infertilidade. Com a deficiência de vitaminas e do<br />
aporte calórico-protéico inadequado, desenvolve-se fraqueza<br />
muscular, cansaço e perda da capacidade de realizar atividades<br />
rotineiras.<br />
Os aspectos emocionais também são muito importantes.<br />
O paciente requer acompanhamento psicológico em conjunto,<br />
já que a doença envolve a pessoa como um todo. Frequentemente<br />
sofre de depressão, distúrbios obessesivo-compulsivo<br />
e de ansiedade e outras doenças psiquiátricas. Muitas vezes<br />
há necessidade do uso de medicamentos para o tratamento<br />
desses distúrbios psiquiátricos que acontecem concomitantemente.<br />
Como em todos os problemas que acometem as pessoas<br />
de forma física e emocional, a vida social acaba também seriamente<br />
comprometida. Não há energia suficiente para envolvimento<br />
em eventos sociais e também, com a cabeça muito focada<br />
em comida, não há espaço emocional para outras coisas<br />
que fujam desse tema. Essas pessoas muitas vezes apresentam<br />
autoestima baixa, sentimento de desesperança intenso que culmina<br />
com um isolamento social importante.<br />
O tratamento da bulimia envolve uma abordagem multidisciplinar,<br />
com acompanhamento médico, nutricional, suporte<br />
emocional e social, oferecendo-se um cuidado global para<br />
o paciente e sua família. A identificação precoce desse distúrbio<br />
e o tratamento multidisciplinar proporcionam uma maior<br />
chance de sucesso. Por isso, se você tem ou conhece alguém<br />
com esses sintomas, procure ou indique um centro especializado<br />
o mais precocemente possível, evitando assim complicações<br />
graves.<br />
Expediente<br />
Editoras: Dra. Cláudia Cozer e Dra. Denise Iezzi<br />
Gerência de Comunicação: Katia Camata Ribeiro<br />
Coordenação de Comunicação: Marjorie Sapatel<br />
Edição e Produção: Estela Ladner (Espaço 2 Comunicações) Tel: (11) 3815-3686<br />
Arte: Adriana Cassiano<br />
Jornalista Responsável: Simon Widman (Mtb. 15460)<br />
Endereço: Rua Dona Adma Jafet, 91 Cep 01308-050<br />
Tel: (11) 3155-8231 Fax: (11) 3155-1031<br />
E-mail: katia.ribeiro@hsl.org.br<br />
Tiragem: 14.000 exemplares