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Boletim da OTORRINO - Hospital Sírio Libanês

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<strong>Boletim</strong> <strong>da</strong> <strong>OTORRINO</strong><br />

Publicação trimestral do Centro de Otorrinolaringologia do HSL<br />

Centro de Otorrinolaringologia<br />

em funcionamento<br />

Rubens V. de Brito Neto e Oswaldo Laércio M. Cruz,<br />

Coordenadores do Centro de Otorrinolaringologia do HSL<br />

Há um ano recebemos a missão de organizar<br />

um Centro de Otorrinolaringologia dentro<br />

do <strong>Hospital</strong> <strong>Sírio</strong>-<strong>Libanês</strong>, que abrigasse a mais<br />

moderna estrutura de diagnóstico e contasse<br />

com a participação de médicos e fonoaudiólogos<br />

com reconheci<strong>da</strong> experiência nas suas<br />

especiali<strong>da</strong>des. O Centro foi, então, idealizado<br />

com o objetivo de proporcionar ao corpo clínico<br />

e aos diversos Centros e Núcleos do HSL um<br />

suporte clínico em Otorrinolaringologia com<br />

alto grau de excelência, beneficiando tanto os<br />

pacientes internados no <strong>Hospital</strong> quanto os<br />

pacientes externos que procuram o Centro de<br />

Diagnósticos.<br />

Assim, o Centro de Otorrinolaringologia<br />

desenvolveu-se incorporando a mais avança<strong>da</strong><br />

tecnologia diagnóstica nas áreas de otologia e<br />

audiologia, equilíbrio e vertigem, alterações <strong>da</strong><br />

voz e voz profissional, dificul<strong>da</strong>de na deglutição,<br />

nariz e alergia. Entre suas atribuições são<br />

incluí<strong>da</strong>s não apenas as ações assistenciais, mas<br />

também ativi<strong>da</strong>des de ensino e de apoio clínico,<br />

por meio de encontros médicos, para discussão<br />

de temas relevantes <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong>de e casos<br />

clínicos complexos. O Centro contará também<br />

com a participação de renomados especialistas<br />

na área <strong>da</strong> Cirurgia Crânio-Facial, ampliando a<br />

sua atuação dentro do conceito contemporâneo<br />

<strong>da</strong> abor<strong>da</strong>gem multidisciplinar <strong>da</strong>s cirurgias<br />

reconstrutivas <strong>da</strong> face e crânio.<br />

A relação com os Núcleos e Centros de<br />

outras especiali<strong>da</strong>des será uma priori<strong>da</strong>de, uma<br />

vez que o HSL tem como foco o tratamento de<br />

doenças de alta complexi<strong>da</strong>de que exigem uma<br />

Abril/Maio/Junho - 2011 1 ª edição<br />

abor<strong>da</strong>gem multidisciplinar, especialmente na<br />

reabilitação de funções como a deglutição, a<br />

voz, a audição e equilíbrio, tão comumente afetados<br />

nas doenças complexas.<br />

Durante a concepção dos serviços e <strong>da</strong> estrutura<br />

do Centro de Otorrinolaringologia foi de<br />

grande valia a consultoria de médicos de renome<br />

dentro <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong>de como os professores<br />

Mauricio Ganança e Ricardo Ferreira Bento.<br />

Também foi fun<strong>da</strong>mental para a concretização<br />

deste projeto o total envolvimento dos médicos<br />

e fonoaudiólogas que participarão do Centro.<br />

Todos nós estamos muito contentes com a<br />

criação do Centro de Otorrinolaringologia do<br />

<strong>Hospital</strong> <strong>Sírio</strong>-<strong>Libanês</strong> e estamos à disposição<br />

dos otorrinolaringologistas e do corpo clínico<br />

em geral para o envio de sugestões e opiniões,<br />

que serão muito bem-vin<strong>da</strong>s. Dessa forma, temos<br />

certeza de que o novo Centro alcançará<br />

seu objetivo de oferecer aos pacientes do HSL<br />

o atendimento de excelência que caracteriza a<br />

Instituição.<br />

Nesta Edição<br />

Como cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> voz pág. 2<br />

Abor<strong>da</strong>gem multidisciplinar eeeee<br />

<strong>da</strong>s fissuras labiopalatinas pág. 3<br />

Por que é importante avaliareeeeee<br />

e tratar a tontura pág. 4<br />

1


2<br />

Como cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> voz<br />

Dr. Rui Imamura, Médico do Centro de Otorrinolaringologia do HSL<br />

A importância <strong>da</strong> voz nas socie<strong>da</strong>des modernas é inquestionável.<br />

Além de garantir maior eficiência na relação interpessoal<br />

e melhor integração sócio-cultural, a boa saúde vocal tem repercussões<br />

até na esfera econômica, uma vez que cerca de 25% <strong>da</strong><br />

população economicamente ativa consideram a voz um instrumento<br />

primordial de trabalho. Dessa forma, alterações <strong>da</strong> voz<br />

- as chama<strong>da</strong>s disfonias - podem influenciar diretamente a vi<strong>da</strong><br />

social e profissional de uma pessoa.<br />

Diversas doenças podem levar à disfonia, comprometendo<br />

a quali<strong>da</strong>de vocal de modo temporário ou permanente. Em alguns<br />

casos, a disfonia pode ser causa<strong>da</strong> por uma doença grave,<br />

até mesmo um câncer. A definição <strong>da</strong>s condutas a serem toma<strong>da</strong>s<br />

nesses casos requer um diagnóstico preciso. De um modo<br />

bastante prático, em forma de perguntas e respostas, vamos<br />

esclarecer algumas dúvi<strong>da</strong>s básicas sobre o tema.<br />

Quais são os sintomas mais comuns quando uma pessoal tem<br />

algum problema de voz?<br />

Os sintomas mais comuns são:<br />

• Rouquidão<br />

• Voz trêmula ou estrangula<strong>da</strong><br />

• Per<strong>da</strong> <strong>da</strong> potência ou intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> voz<br />

• Falhas ou per<strong>da</strong> <strong>da</strong> voz<br />

• Necessi<strong>da</strong>de de fazer esforço para falar<br />

• Cansaço ou dor na garganta ao falar<br />

Quando se deve procurar o médico? Sempre que se ficar rouco?<br />

A rouquidão é um sintoma bastante comum, principalmente<br />

se a pessoa está gripa<strong>da</strong> ou grita muito (por exemplo, em<br />

final de copa do mundo) e não deve ser um motivo de preocupação<br />

imediata. Contudo, se ela é muito intensa ou se persiste<br />

por mais de duas semanas, está associa<strong>da</strong> com expectoração de<br />

sangue, dor na garganta ou irradia<strong>da</strong> para o ouvido, falta de ar<br />

ou dificul<strong>da</strong>de em engolir, deve-se procurar orientação médica.<br />

Estes sintomas são ain<strong>da</strong> mais relevantes se ocorrem em pessoas<br />

que fumam e ingerem bebi<strong>da</strong>s alcoólicas, devido ao risco<br />

aumentado de aparecimento de tumores.<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>da</strong> <strong>OTORRINO</strong><br />

Qual é o papel do médico e o do fonoaudiólogo diante de um<br />

paciente com disfonia?<br />

O médico é o profissional com melhores condições para<br />

atender inicialmente o paciente com queixas vocais, com o objetivo<br />

de fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento,<br />

que pode ser medicamentoso, cirúrgico ou fonoterápico<br />

com a participação de fonoaudiólogos.<br />

Como é feita a avaliação do paciente com problema de voz?<br />

Existem diversos exames que podem ser feitos pela pessoa<br />

com problemas vocais. O principal deles é a laringoscopia,<br />

no qual a laringe e as cor<strong>da</strong>s vocais são examina<strong>da</strong>s pelo médico<br />

em busca de alguma alteração que justifique os sintomas.<br />

Este exame é realizado ambulatorialmente, com ou sem utilização<br />

de anestesia tópica, feita com sprays anestésicos. O exame<br />

pode ser feito pela boca ou pelo nariz e dura poucos minutos.<br />

Outros exames, como avaliação perceptiva e acústica <strong>da</strong><br />

voz feitos pela fonoaudióloga, de imagem, laboratoriais, entre<br />

outros, podem ser necessários para definir o diagnóstico.<br />

O que se deve evitar para garantir uma boa saúde vocal?<br />

• Falar fora do seu tom habitual (mais agudo ou mais<br />

grave)<br />

• Falar muito alto ou sussurrar<br />

• Ingerir bebi<strong>da</strong>s alcoólicas em excesso ou consumir<br />

drogas inaláveis<br />

• Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes<br />

• Ingerir alimentos ricos em ácidos e gorduras. Evitar<br />

comer tarde <strong>da</strong> noite<br />

• Falar muito em ambientes com ar-condicionado,<br />

poeira e muito frio<br />

• Abusar no consumo de alimentos condimentados e<br />

chocolate<br />

• Ingerir pastilhas ou sprays analgésicos sem indicação<br />

médica


www.hospitalsiriolibanes.org.br/otorrino<br />

Entre em contato com o Centro de Otorrino pelo telefone: (11) 3155-0854 ou e-mail: otorrino@hsl.org.br<br />

Abor<strong>da</strong>gem multidisciplinar<br />

<strong>da</strong>s fissuras labiopalatinas<br />

Dr. Nivaldo Alonso e Dr. Diógenes Laércio Rocha,<br />

Cirurgiões Plásticos do Centro de Otorrinolaringologia do HSL<br />

A fissura labiopalatina é a malformação congênita facial mais<br />

frequente. Essa deformi<strong>da</strong>de pode ocorrer entre a quarta e a<br />

décima segun<strong>da</strong> semana de gestação, durante a formação <strong>da</strong><br />

face. A ocorrência de infecções no primeiro trimestre, juntamente<br />

com a ingestão de medicamentos e exposição à irradiação<br />

podem ser os responsáveis por seu aparecimento. Os estudos<br />

atuais apontam a fissura labiopalatina como uma deformi<strong>da</strong>de<br />

facial liga<strong>da</strong> a um modelo de transmissão genética multifatorial.<br />

Esta herança genética pressupõe a existência de um tipo<br />

de transmissão familiar envolvendo vários genes, porém sem a<br />

precisa identificação de como esta transmissão se faz e quais os<br />

genes diretamente responsáveis.<br />

Tem como característica principal uma comunicação entre a<br />

cavi<strong>da</strong>de nasal e oral, produzindo um grande transtorno para a fala<br />

e a mastigação. As famílias com filhos portadores <strong>da</strong> deformi<strong>da</strong>de<br />

quase sempre associam a fissura à alteração do desenvolvimento<br />

psicomotor, o que frequentemente causa uma grande apreensão<br />

quando do nascimento <strong>da</strong> criança. Logo após a constatação de que<br />

não existe comprometimento mental, o aspecto estético aparece<br />

como a preocupação mais relevante dos familiares.<br />

A incidência <strong>da</strong> fissura labiopalatina varia de acordo com a<br />

distribuição geográfica, características étnicas e desenvolvimento<br />

socioeconômico. Os números <strong>da</strong> deformi<strong>da</strong>de em países desenvolvidos<br />

oscilam entre 1 por 500 a 1 por 768 nascidos vivos. A<br />

fissura pode afetar apenas a região do lábio como também incluir<br />

o alvéolo dentário, o osso maxilar e todo o véu do pala<strong>da</strong>r.<br />

O tratamento <strong>da</strong> fissura labiopalatina se inicia ao nascimento,<br />

com o apoio psicológico à família, passa pelas primeiras<br />

orientações de alimentação ao recém-nascido, até chegar<br />

ao primeiro estágio <strong>da</strong> cirurgia do lábio, realiza<strong>da</strong> em geral em<br />

torno dos três meses de i<strong>da</strong>de. A partir desta primeira cirurgia,<br />

todo o acompanhamento do desenvolvimento do crescimento<br />

facial é necessário, até que esteja finalizado aos 18 anos de i<strong>da</strong>de,<br />

demonstrando bem claramente que a melhor reabilitação<br />

dos pacientes só pode ser consegui<strong>da</strong> com a interação de várias<br />

especiali<strong>da</strong>des médicas, odontológicas e contando com a participação<br />

essencial <strong>da</strong> fonoaudiologia e a <strong>da</strong> psicologia.<br />

O protocolo de tratamento dos pacientes portadores de<br />

fissura labiopalatina segue as seguintes etapas: inicialmente as<br />

cirurgias do lábio e posicionamento do nariz são realiza<strong>da</strong>s aos<br />

três meses de i<strong>da</strong>de. Esta etapa varia de acordo com o estado<br />

nutricional do paciente. A seguir, entre os 12 meses e 18 meses,<br />

é realiza<strong>da</strong> a cirurgia de fechamento do palato duro e palato<br />

mole (céu <strong>da</strong> boca) simultaneamente. Nesta etapa são reposicionados<br />

os músculos do palato mole, principais responsáveis<br />

pela fonação e mastigação, e corrigi<strong>da</strong> a arca<strong>da</strong> anterior correspondente<br />

ao palato duro. Desta forma, ao final do segundo<br />

ano de vi<strong>da</strong>, a cavi<strong>da</strong>de oral já estará completamente isola<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

cavi<strong>da</strong>de nasal. A partir dessa i<strong>da</strong>de, as crianças são submeti<strong>da</strong>s<br />

a avaliações e terapias fonoaudiológicas e consultas médicas a<br />

ca<strong>da</strong> três meses.<br />

As crianças portadoras de fissuras labiopalatinas apresentam<br />

uma incidência maior de infecções do trato respiratório, o<br />

que exige a participação do otorrinolaringologista nestes primeiros<br />

anos de vi<strong>da</strong>.<br />

A partir do terceiro ano, juntamente com avaliação fonoaudiológica,<br />

são realiza<strong>da</strong>s avaliações de crescimento e desenvolvimento<br />

facial. A irrupção do dentes decíduos (de leite) juntamente<br />

com a presença ou ausência dos germens permanentes<br />

são acompanhados e, aos cinco anos, inicia-se a ortopedia maxilar,<br />

quando podem ser empregados aparelhos ortopédicos, de<br />

acordo com a necessi<strong>da</strong>de.<br />

A quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> voz e a inteligibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> fala são mais<br />

precisamente avalia<strong>da</strong>s em torno dos cinco anos. Nesta fase,<br />

além <strong>da</strong> avaliação clínica, podem ser empregados métodos<br />

diagnósticos complementares, como a nasoendoscopia e videofluoroscopia,<br />

que podem demonstrar mais precisamente<br />

o funcionamento <strong>da</strong> musculatura do véu do pala<strong>da</strong>r. O tratamento<br />

multidisciplinar e interdisciplinar, com uma perfeita interação<br />

<strong>da</strong>s decisões terapêuticas, determina a necessi<strong>da</strong>des<br />

de criação de centros onde esta interação possa ocorrer de<br />

maneira natural. O Centro de Otorrinolaringologia do <strong>Hospital</strong><br />

<strong>Sírio</strong>-<strong>Libanês</strong> e a equipe de Cirurgia Crânio-Facial têm esta<br />

missão.<br />

3


4<br />

Por que é importante avaliar<br />

e tratar a tontura?<br />

Dr. Mauricio Malavasi Ganança e Dr. Fernando Freitas Ganança,<br />

Médicos do Centro de Otorrinolaringologia do HSL<br />

A tontura é um sintoma comum, frequentemente<br />

acompanhado de desequilíbrio e que<strong>da</strong>s<br />

recorrentes. que podem causar fraturas e consequências<br />

ain<strong>da</strong> mais graves, como a morte. A<br />

tontura pode ser de caráter giratório (vertigem)<br />

ou não (instabili<strong>da</strong>de, sensação de flutuação,<br />

visão borra<strong>da</strong>, atordoamento etc.) e pode estar<br />

associa<strong>da</strong> a outros sintomas, como per<strong>da</strong> auditiva,<br />

zumbido, náuseas e vômitos. Na maioria <strong>da</strong>s<br />

vezes, a tontura origina-se no sistema vestibular,<br />

que compreende a orelha interna (labirinto), o<br />

nervo cocleovestibular, os núcleos e vias vestibulares<br />

e suas inter-relações no sistema nervoso<br />

central. O comprometimento do labirinto também<br />

pode ocorrer devido a problemas situados<br />

em outras partes do corpo humano. Várias doenças<br />

e a multimedicação podem afetar secun<strong>da</strong>riamente<br />

o sistema vestibular, gerando tontura<br />

e desequilíbriol. Mais raramente, a tontura pode<br />

ser de origem puramente visual, neurológica ou<br />

psicológica.<br />

O diagnóstico é fun<strong>da</strong>mentado na avaliação<br />

do paciente e num conjunto de procedimentos de<br />

estudo do equilíbrio corporal e <strong>da</strong> audição, conhecido<br />

como avaliação otoneurológica. A posturografia<br />

estática e dinâmica e a eletronistagmografia<br />

ou a videonistagmografia são exames úteis para o<br />

diagnóstico dos distúrbios do equilíbrio corporal,<br />

no contexto <strong>da</strong> avaliação. Os achados otoneurológicos<br />

permitem delinear o quadro clínico de ca<strong>da</strong><br />

paciente com tontura e definir o tratamento mais<br />

indicado.<br />

O tratamento <strong>da</strong> tontura e sintomas associados,<br />

personalizado para ca<strong>da</strong> paciente, pode<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>da</strong> <strong>OTORRINO</strong><br />

Entre em contato com o Centro de Otorrino pelo telefone: (11) 3155-0854 ou e-mail: otorrino@hsl.org.br<br />

ser essencialmente efetuado por meio de recursos<br />

como remoção ou controle <strong>da</strong> causa (quando<br />

identifica<strong>da</strong>) e de fatores agravantes, exercícios de<br />

reabilitação do equilíbrio corporal e medicação<br />

antivertiginosa.<br />

Há diversos tipos de exercícios de reabilitação<br />

que podem ser empregados, de modo repetitivo,<br />

na clínica ou na casa do paciente, com e<br />

sem supervisão. Existem vários medicamentos ou<br />

combinações de medicamentos que podem atuar<br />

favoravelmente na remissão parcial ou total <strong>da</strong>s<br />

tonturas e sintomas associados. Em determinados<br />

casos, há ain<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong>de de recuperação por<br />

meio de procedimentos cirúrgicos.<br />

Reavaliações periódicas são necessárias até<br />

que o paciente obtenha a cura ou o melhor resultado<br />

possível. Na maioria dos casos, o tratamento<br />

<strong>da</strong>s tonturas de origem labiríntica proporciona<br />

resultados favoráveis, possibilitando o retorno às<br />

ativi<strong>da</strong>des sociais e profissionais habituais e a eliminação<br />

de eventual dependência de familiares<br />

ou de outras pessoas.<br />

Expediente<br />

Editores: Rubens V. de Brito Neto e Oswaldo Laércio M. Cruz<br />

Gerência de Comunicação: Katia Camata Ribeiro<br />

Coordenador dos Centros e Núcleos de Medicina<br />

Avança<strong>da</strong>: Dr. Antonio Eduardo Antonietto Junior<br />

Edição e Produção: Estela Ladner (Espaço 2 Comunicações) Tel: (11) 3815-3686<br />

Arte: Adriana Cassiano<br />

Jornalista Responsável: Simon Widman (Mtb. 15460)<br />

Endereço: Rua Dona Adma Jafet, 91 Cep 01308-050<br />

Tel: (11) 3155-8231 Fax: (11) 3155-1031<br />

E-mail: katia.ribeiro@hsl.org.br<br />

Tiragem: 14.000 exemplares

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