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Tiamat World<br />
12<br />
Midnight Breed 05<br />
<strong>Lara</strong> <strong>Adrian</strong><br />
—Muito tarde para isso, não te parece? Tudo o que você observa é um problema agora.<br />
Renata não se alterou. Ela nem sequer se atreveu a piscar por medo que este homem<br />
pudesse tomar como uma debilidade e decidisse atuar.<br />
Lex tremia agora, o suor corria por seu rosto.<br />
—Renata—, disse ele com voz entrecortada, mas se ele queria dizer que se retirasse ou que<br />
fizesse seu melhor movimento, ela não estava segura. —Pelo amor de Deus Renata… diabos…<br />
Ela tinha um objetivo estável no captor de Alexei, seus cotovelos completamente fechados,<br />
ambas as mãos agarrando sua arma. Uma brisa ligeira de verão começou a levantar-se, e a rajada<br />
suave de ar passou por sua pele hipersensível, como fragmentos irregulares de cristal. Na distância<br />
ela podia escutar a música pop e a explosão de foguetes do final do festival que havia esse fim de<br />
semana, as silenciosas explosões que vibravam como trovões em seus ossos doloridos. O barulho<br />
do tráfego e as freadas na rua fora do beco, os motores dos veículos que lançavam uma<br />
repugnante mistura de gases do escapamento, de borracha quente, e a queima de óleo.<br />
—Quanto tempo deseja alargar isto, querida? Porque tenho que dizer, a paciência não é<br />
uma de minhas virtudes. —Seu tom era casual, mas a ameaça não podia ter sido mas evidente. Ele<br />
atraiu o gatilho da pistola de novo, preparado para levar a noite a seu final sangrento. —Me dê<br />
uma boa razão para que não encha este cérebro de idiota com chumbo.<br />
—Porque ele é meu filho.— A voz masculina mais baixa veio de trás do beco. As palavras<br />
careciam de emoção, mas inquietavam e eram sinistras em sua cadência e densamente<br />
acentuadas com a áspera lima da fria pátria siberiana de Sergei Yakut.<br />
Capítulo 3<br />
Nikolai agitou sua cabeça e olhou Sergei Yakut aproximar-se do estreito beco. O vampiro<br />
Gen Um passava pela frente de seus dois ansiosos guarda-costas, seu direto e imutável olhar se<br />
moveu casualmente desde Niko até o macho da Raça que ainda sustentava com uma pistola. Com<br />
um assentimento de reconhecimento, Niko pôs o seguro da pistola de novo e lentamente baixou a<br />
arma. Logo que afrouxou o braço, o filho de Yakut lançou uma maldição e se afastou de seu<br />
alcance.<br />
—Insolente bastardo— grunhiu ele, todo veneno e fúria agora que permanecia a uma<br />
distância segura. —Eu disse a Renata que este cão era uma ameaça, mas ela não me escuta. Me<br />
deixe matá-lo, pai. Me deixe machucá-lo.<br />
Yakut ignorou o pedido de seu filho e sua presença, em vez de tomar-lhe em silêncio onde<br />
Nikolai permanecia esperando de pé.<br />
—Sergei Yakut— disse Niko, girando a descarregada pistola e oferecendo-lhe com um gesto<br />
pacífico. —Muitas maneiras de bem vinda tem aqui. Minhas desculpas por tomar um de seus<br />
homens. Não me deu escolha.