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Lara Adrian - CloudMe

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Tiamat World<br />

30<br />

Midnight Breed 05<br />

<strong>Lara</strong> <strong>Adrian</strong><br />

de seu corpo aonde ainda pendurava dos tornozelos. —O que é exatamente o que está treinando<br />

ali em cima, para o Cirque du Soleil?<br />

Ela não lhe o prazer de uma resposta. Não é que ele esperasse uma. Ele girou longe dela e se<br />

dirigiu para o poste que estava no outro extremo do canil. Ele estendeu a mão e seus dedos<br />

rastrearam as mais profundas das muitas cicatrizes que havia na madeira. Então ele encontrou<br />

suas adagas e levantou o tecido que as continha. O metal tilintou ao chocar brandamente dentro<br />

do quadrado dobrado de seda atado com a cinta de veludo.<br />

—Não toque nisso—, disse Renata, liberando-se das correias e balançando-se ao redor para<br />

colocar seus pés no chão. Ela caminhou para frente com passos majestosos. —Eu disse, que não os<br />

tocasse. São meus.<br />

Ele não resistiu quando ela lhe arrebatou a apreciada posse -as únicas coisas de valor que ela<br />

podia reclamar como suas – estavam em suas mãos. O aumento em suas emoções lhe fez girar a<br />

cabeça um pouco, os efeitos secundários até persistentes da repercussão psíquica que ela<br />

esperava tivessem passado. Ela deu um passo para trás. Teve que trabalhar para manter estável<br />

sua respiração.<br />

—Está bem?<br />

Não gostou do olhar de preocupação refletido em seus olhos azuis, como se ele pudesse<br />

sentir sua debilidade. Como se soubesse que ela não era tão forte como queria, necessitava<br />

aparentar.<br />

—Estou bem.<br />

Renata colocou as adagas em uma das baias do canil e as desembrulhou. Uma por uma, ela<br />

cuidadosamente colocou cada uma das quatro esculpidas adagas feitas a mão sob a divisória de<br />

madeira diante dela. Forçando um tom ligeiramente presumido em sua voz.<br />

—Parece que quem deveria estar te fazendo essa pergunta deveria ser eu, não parece? Te<br />

deixei cair bastante duro lá atrás na cidade.<br />

Ela escutou seu grunhido baixo em algum lugar detrás dela, quase como se fora uma<br />

brincadeira.<br />

—Nunca se pode ser muito cauteloso quando se trata de estrangeiros,— disse ela. —<br />

Sobretudo agora. Estou segura de que você entende.<br />

Quando ela finalmente o percorreu com um olhar, o encontrou olhando-a fixamente. —<br />

Querida, a única razão pela que você teve a possibilidade de poder me derrubar foi porque você<br />

jogou sujo. Assegurou-te de que eu te notasse, fingindo que tinha algo que ocultar e sabendo que<br />

ia seguir-te fora daquele clube. Diretamente para sua pequena armadilha.<br />

Renata levantou seus ombros, sem arrependimento.<br />

—Tudo vale no amor e na guerra—. Deu um suave sorriso acompanhado por um par de<br />

covinhas em suas bochechas magras. —É isto, a guerra?<br />

—É seguro como o inferno que não é o amor.<br />

—Não—, ele disse, tornando-se todo sério agora. —Isso nunca.<br />

Bem, ao menos eles estavam de acordo em algo.<br />

—Quanto tempo esteve trabalhando para Yakut?

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