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Tiamat World<br />
Capítulo 1<br />
2<br />
Midnight Breed 05<br />
<strong>Lara</strong> <strong>Adrian</strong><br />
No cenário do cavernoso clube de jazz sob o nível da rua de Montreal, uma cantora de lábios<br />
vermelhos arrastava as palavras no microfone sobre a crueldade do amor. Embora sua sedutora<br />
voz era o suficiente encantada, as letras falando sangue, dor e prazer claramente eram sinceras,<br />
mas Nikolai não estava escutando. Perguntava-se se ela sabia que alguma das dúzias de humanos<br />
agrupados no íntimo clube desconfiavam que estavam compartilhando o espaço com vampiros.<br />
As duas jovens que tomavam martinis rose na esquina escura dos tamboretes com toda<br />
segurança não sabiam.<br />
Estavam cercadas por quatro indivíduos, um grupo de homens alcoolizados vestidos de<br />
motoqueiros com quem estava conversando – sem muito êxito— e tentando atuar como se seus<br />
olhos sedentos de sangue não tivessem estado permanentemente fixados sobre as jugulares das<br />
mulheres durante os últimos quinze minutos. Mesmo estando claro que os vampiros estavam<br />
negociando forte para que as humanas saíssem do clube com eles, eles não estavam obtendo<br />
muito progresso com seus respectivos anfitriões de sangue.<br />
Nikolai riu baixo.<br />
Aficionados.<br />
Pagou a cerveja que tinha deixado intacta no bar e se dirigiu facilmente para a mesa do<br />
canto. Enquanto se aproximava, olhou às duas humanas escapulindo-se do balcão com pernas<br />
trementes. Rindo, foram para o banheiro juntas, desaparecendo por um tênue corredor<br />
abarrotado de gente que chegava à sala principal.<br />
Nikolai se se sentou à mesa de forma negligente.<br />
—Boa tarde, senhoras.<br />
Os quatro vampiros o olharam fixamente em silêncio, instantaneamente reconhecendo os<br />
de sua própria espécie. Niko elevou uma das taças de Martini com uma mancha de batom até seu<br />
nariz e farejou os sedimentos com sabor de fruta. Estremeceu-se, empurrando a asquerosa bebida<br />
de lado.<br />
—Humanos—, disse em voz baixa. —Como podem beber essa porcaria?<br />
Um cauteloso silêncio caiu sobre a mesa enquanto o olhar de Nikolai viajava entre os<br />
obviamente jovens, civis da Raça. O maior dos quatro esclareceu sua garganta enquanto olhava<br />
Niko, seus instintos não duvidaram ao captar que Niko não era dali, e era um longínquo lamento<br />
do civilizado.<br />
A juventude adotava algo que eles provavelmente pensavam que era um olhar perseguido e<br />
moviam seu queixo para o corredor onde estavam os banheiros.<br />
—Nós as vimos primeiro— murmurou ele. —As mulheres. Nós as vimos primeiro.<br />
Ele esclareceu sua garganta de novo, enquanto esperava que seu trio de homens<br />
retrocedesse. Nenhum o fez.