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Lara Adrian - CloudMe

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Tiamat World<br />

34<br />

Midnight Breed 05<br />

<strong>Lara</strong> <strong>Adrian</strong><br />

—Se entretenha você mesmo. Eu vou embora daqui.<br />

Se deu a volta, pronta para sair com passo majestoso do canil. Apenas tinha dado dois<br />

passos quando escutou um som agudo em ambos os lados de sua cabeça tão perto que alguns fios<br />

errantes de seu cabelo voaram para frente de sua cara.<br />

Então, por diante dela, observou sobrevoar uma mancha imprecisa de aço, que estalou para<br />

o outro extremo da parede.<br />

Golpe seco – golpe seco.<br />

As duas adagas que tinham navegado por diante de sua cabeça com um objeto errático –<br />

estavam agora sepultadas na velha madeira a metade de caminho de seus punhos. Renata se deu<br />

a volta, furiosa.<br />

—Seu filho da puta…<br />

Ele se lanço justo em cima dela, seu enorme corpo obrigando-a a ir para trás, seus olhos<br />

azuis brilhando intermitentemente com algo mais profundo que a simples diversão ou a básica<br />

arrogância masculina. Renata retrocedeu um passo, só o suficiente para que ela pudesse equilibrar<br />

seu peso sobre os calcanhares. Ela foi para trás e girou sobre seu corpo, elevando sua outra perna<br />

em um chute giratório.<br />

Dedos tão inflexíveis como barras de ferro se fecharam ao redor de seu tornozelo,<br />

retorcendo-o.<br />

Renata caiu no chão do canil, asperamente sobre suas costas. Ele a seguiu até ali,<br />

estendendo-se assim mesmo sobre ela e encurralando-a por debaixo dele enquanto ela lutava<br />

agitando violentamente seus punhos e ondulando as pernas. Só lhe requereu um minuto para<br />

dobrá-la.<br />

Renata ofegava pelo esforço excessivo, seu peito elevava-se pela velocidade de seu pulso.<br />

—Agora, quem é o que deseja demonstrar algo, guerreiro? Você ganhou. Está feliz agora?<br />

Ele ficou com o olhar fixo nela em um estranho silêncio, nem demonstrando regozijo ou<br />

aborrecimento.<br />

Seu olhar fixo se mantinha estável e tranqüilo, muito íntimo. Ela podia sentir seu coração<br />

martelando contra o peito. Suas coxas posadas escancaradas sobre ela, enquanto tinha suas duas<br />

mãos presas por cima de sua cabeça. Ele a sustentava com firmeza, seus dedos segurando-se ao<br />

redor de seus punhos em um suave apertão, incrivelmente carinhoso. O olhar fixo dele se desviou<br />

até onde a segurava por suas mãos, com um brilho de fogo que crepitava sobre sua íris quando se<br />

encontrou com a pequena marca de nascimento cor carmesim de uma lagrima que caía montada<br />

sobre uma meia lua que havia dentro de seu pulso direito. Com seu polegar acariciou aquele<br />

preciso lugar, uma carícia fascinante e hipnótica que enviou um calor correndo por suas veias.<br />

—Ainda quer saber o que vi nos olhos de Mira?<br />

Renata ignorou a pergunta, segura de que isso era a ultima coisa que ela precisava saber<br />

nesse momento. Ela lutou com força debaixo da molesta laje muscular de seu corpo pesado, mas<br />

ele a dominava com maldito pouco esforço. Bastardo.<br />

—Saia de cima de mim!<br />

—Me pergunte outra vez, Renata. O que foi que vi?

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