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doutrina de santidade - ii - Igreja do Nazareno Comunidade Paulista

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eram transmiti<strong>do</strong>s oralmente como regra prática <strong>de</strong> vida para os discípulos. Cada um <strong>de</strong>les<br />

para refletir, guardar no coração por algum tempo, até que, através <strong>do</strong> Espírito Santo, aquela<br />

frase, fruto da experiência <strong>de</strong> um santo homem <strong>de</strong> Deus, se torne uma fonte <strong>de</strong> inspiração<br />

prática em nossa vida.<br />

Os apotegmas surgem como fruto <strong>de</strong> uma vida pie<strong>do</strong>sa e a partir da experiência da oração<br />

e leitura meditativa das Escrituras. Foram, portanto, testadas na vida <strong>do</strong>s santos, diferem <strong>do</strong>s<br />

jargões religiosos sem significa<strong>do</strong> ou <strong>de</strong> teologias teóricas que não tocam a vida. São como<br />

pequenas pérolas que um diretor espiritual entrega ao seu dirigi<strong>do</strong>. Meditan<strong>do</strong> no apotegma, o<br />

discípulo apren<strong>de</strong> a resistir às tentações e aos vícios, bem como a praticar a virtu<strong>de</strong> e as boas<br />

obras. Apotegmas são sentenças existenciais que inspiram um estilo <strong>de</strong> vida pareci<strong>do</strong> com o<br />

<strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong> Nazaré.<br />

Passa<strong>do</strong>s quase <strong>de</strong>zoito séculos, reúno alguns apotegmas que recolhi nestes anos <strong>de</strong><br />

ministério, alguns que ouvi <strong>de</strong> outros mestres contemporâneos e outros <strong>de</strong> inspiração pessoal:<br />

Felizes os sem agenda, eles terão tempo <strong>de</strong> se relacionar com afeto e significa<strong>do</strong>.<br />

Felizes os inseguros, pois eles colocarão sua confiança no Senhor.<br />

Com a graça, to<strong>do</strong>s os recomeços são possíveis.<br />

O fruto <strong>do</strong> arrependimento é salvação na terra e festa no céu.<br />

É a fragilida<strong>de</strong> humana que po<strong>de</strong> encontrar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus.<br />

Felizes os tolerantes, pois eles terão muitos amigos e poucos inimigos.<br />

―Penso, logo, existo‖, disse Descartes, ―consumo, logo, existo‖, diz o homem mo<strong>de</strong>rno. O<br />

cristão diz: ―Amo, logo, existo.‖<br />

Agitação e correria não <strong>de</strong>ixam espaço para a paz que exce<strong>de</strong> to<strong>do</strong> entendimento.<br />

A graça é <strong>de</strong> graça, to<strong>do</strong> o resto está à venda, ou seja, tem um preço a pagar.<br />

Bem-aventura<strong>do</strong>s os que não sabem, pois eles po<strong>de</strong>rão perguntar e apren<strong>de</strong>r.<br />

Quan<strong>do</strong> estou feliz canto louvores; quan<strong>do</strong> estou triste, canto lamentos, ó meu Senhor.<br />

A verda<strong>de</strong>ira espiritualida<strong>de</strong> não nos torna mais espirituais, porém mais humanos.<br />

Os frutos <strong>de</strong> quem ama a Deus são: amiza<strong>de</strong> e boas obras.<br />

Sofremos e o Senhor nos consola; e, consola<strong>do</strong>s, tornamo-nos consola<strong>do</strong>res <strong>de</strong> outros que<br />

sofrem.<br />

An<strong>do</strong> pelo caminho, me perco <strong>do</strong> caminho, e o Caminho me reencontra e me conduz <strong>de</strong><br />

volta.<br />

Felizes os que falam pouco, pois eles ouvirão mais e serão melhor ouvi<strong>do</strong>s.<br />

A verda<strong>de</strong>ira liberda<strong>de</strong> consiste em conhecer e respeitar os limites.<br />

O sagra<strong>do</strong> e a beleza se parecem, diante <strong>de</strong> ambos nos extasiamos.<br />

A Trinda<strong>de</strong> nos introduz a um principio ético na relação: mesma dignida<strong>de</strong>, mesmo valor,<br />

mesma respeitabilida<strong>de</strong>, mesma liberda<strong>de</strong>.<br />

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