Quando o corpo conta histórias 1 Ursula Patrícia Neves Leite2 Devo ...

que sempre a postos e em defesa dá lugar à leveza, quando aparece a fantasia e a
palavra, e ele voa como pássaro, multicolorido.
Para recontar essa história, frente à dificuldade de ser objetiva, recorro,
novamente, a Maria Helena Fernandes que nos diz: “A partir do momento em que a
posição do observador se vê transformada pelo risco transferencial, uma escrita que
pretende ser meramente um relato do que é observado no paciente torna-se, por isso
mesmo, duvidosa, senão impossível” (2003 , p. 70). Assim sendo, volto ao início e
termino reforçando as palavras ditas ao começar, o quanto fomos afetadas eu e a minha
clínica por essa experiência.
Referências
ALMEIDA, Ronaldo M. O Lugar da Cura: construção da situação psicanalítica João Pessoa: Editora
Universitária/UFPB, 2007.
COMPARATO, Maria Cecília M e Monteiro, Denise de S. Feliciano (org). A criança na
contemporaneidade e a psicanálise: mentes e mídia: diálogos interdisciplinares II. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2001.
FERNANDES, Maria Helena. Corpo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
LAPLANCHE, Jean & PONTALIS [tradução Pedro Tamen] Vocabulário a Psicanálise São Paulo.
Martins Fontes, 1992.
QUEIROZ, Edilene Freire. A Clínica da Perversão São Paulo: Editora Escuta, 2004.
SAFRA, Gilberto. Desvelando a memória do humano: o brincar, o narrar, o corpo, o sagrado, o
silêncio. São Paulo: Edições Sobornost, 2006.
SANCHES, Renate Meyer. Winnicott na clínica e na instituição. São Paulo: Editora Escuta, 2005.
WINNICOTT, D. W. Tudo começa em Casa 3ª Edição – São Paulo: Martins Fontes, 1999.
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