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Pedro Bandeira - O Mistério da Fábrica de Livros (pdf ... - Português

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— Sabe, Laurinha? O seucalipto não vai <strong>de</strong>saparecer. Vai ser<br />

transformado. Você quer saber como?<br />

— Claro que quero!<br />

— Então venha comigo. Vamos levar essas toras para a fábrica<br />

<strong>de</strong> papel, que fica aqui perto. Lá, você vai <strong>de</strong>scobrir tudo.<br />

Meia hora <strong>de</strong>pois, Laurinha estava a bordo <strong>de</strong> um caminhão que<br />

levava uma gran<strong>de</strong> carga <strong>de</strong> toras <strong>de</strong> eucalipto. Entre elas, estava o<br />

seucalipto.<br />

E o Anjinho?<br />

Bem, o Anjinho estava sentado em cima <strong>da</strong> pilha, tomando conta<br />

do tronco que tinha começado to<strong>da</strong> aquela história.<br />

O caminhão entrou no pátio <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> fábrica, on<strong>de</strong> se via<br />

um maquinário enorme que ocupava uma gran<strong>de</strong> área.<br />

Com o Anjinho sempre voejando em volta, Laurinha<br />

<strong>de</strong>sembarcou e ficou espiando as toras serem <strong>de</strong>scarrega<strong>da</strong>s do<br />

caminhão, agarra<strong>da</strong>s por uma máquina que tinha gran<strong>de</strong>s garras, como<br />

uma mão metálica.<br />

O motorista foi até um homem <strong>de</strong> óculos e falou-lhe alguma<br />

coisa, apontando para a menina. O homem <strong>de</strong> óculos <strong>de</strong>u uma<br />

gargalha<strong>da</strong> e veio na direção <strong>de</strong> Laurinha.<br />

— Meu nome é Aurélio. Sou o gerente <strong>de</strong>sta fábrica <strong>de</strong> papel.<br />

Você é a menina que tem um eucalipto <strong>de</strong> estimação?<br />

— Eu tinha... — respon<strong>de</strong>u a menina. — Mas vocês cortaram o<br />

meucalipto. Agora eu já sei porque as florestas estão <strong>de</strong>saparecendo.<br />

<strong>Fábrica</strong>s como a sua estão acabando com as florestas!<br />

O gerente Aurélio interrompeu a acusação <strong>da</strong> menina:<br />

— Espere aí! Não estamos acabando com nenhuma floresta. Para<br />

ca<strong>da</strong> eucalipto que <strong>de</strong>rrubamos, plantamos mais dois. Quanto mais<br />

árvores são corta<strong>da</strong>s para fazer papel, mais a floresta cresce!<br />

— Quer dizer que vocês criam florestas?<br />

— Isso mesmo. Veja: há homens que matam baleias e que estão<br />

levando esses fantásticos mamíferos marinhos à extinção, porque eles<br />

não criam baleias para substituir as que eles matam. Mas ninguém diz

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