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PICASSO Gertrude, vem posar! (OLHANDO PARA ALICE) É preciso olhar o lado feio. GERTRUDE SENTA-SE PARA POSAR PARA PI- CAS SO. ALICE VAI PARA UM PONTO DISTANTE. ALICE Eu tenho um lado feio... Eu tenho um lado diabólico... Eu tenho um lado do mau ladrão... Eu tenho um lado que está permanentemente sufocado... Eu ainda morava em San Francisco... Houve o terremoto... Foi horrível... Tudo balançava, despencava... Vi casas caindo... Minha casa desabou... As pessoas desesperadas nas ruas tentan do se salvar... Um velho carregando um pedaço de alcatra debaixo do paletó, como se fosse o maior tesouro... Pessoas com sacos de fari nha, latas de óleo... Era preciso comer!... Sobreviver... GERTRUDE Foi assim em Kobe nas favelas e com os meninos na Candelária. 113
114 ALICE (EM PÂNICO) E eu enterrando a prataria da família... Não estava querendo farinha, nem óleo, nem feijão, nem arroz, nem chuchu, nem caviar , nem carne-seca... A prataria da família... Corri no meio das casas que iam caindo como cartas de baralho e cavoquei, cavoquei, cavoquei... Minhas unhas ficaram sujas, imundas, pretas de terra... E enterrei um souplat, um porta-lavanda, dois talheres de peixe... Ao meu lado, uma crian ça estava morta, com uma viga cortando o pesco ço... Uma velha arrastava a perna cheia de feridas... Mas eu queria enterrar também um porta-retrato... Eu sou feia... GERTRUDE É linda! ALICE Terrivelmente feia... GERTRUDE Linda! PICASSO (AGARRANDO ALICE COM FORÇA) Você quer ir para o Juqueri? Alice, melhor servir Gertrude... Cozinhar, digitar, passear, conversar... Todos te-
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Trilogia do Discurso Moderno ÓPERA
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Apresentação “O que lembro, ten
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crítico, denunciaram preconceitos
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Se algum fator de sucesso da Coleç
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para José João Cury, com afeto e
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Introdução Em amor não há pudor
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tino não foram agraciados, haverã
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jesuítica irlandesa do autor. Elas
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Mais do que isso, trata-se de um vo
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Em todas as peças de Alcides Nogue
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ÓPERAJOYCE Alcides Nogueira músic
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a cantora de um bom cabaré! Com ch
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ecebido na vida... Uma carta sacana
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Introdução Alguns dizem que a cri
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Pólvora e Poesia Alcides Nogueira
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VERLAINE Qui m’emporte Deçà, de
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Um menino tristonho arremesse o seu
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o barco, Verlaine... agora não há
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VERLAINE Poetas não precisam disso
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RIMBAUD Há alguns livros interessa
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VERLAINE Três de julho. Meu amigo.
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CENA 4 LUZ SOBRE VERLAINE EM UM PON
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se matar?... Eu te conheço, Verlai
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As Iluminações! RIMBAUD VERLAINE
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RIMBAUD (EMPURRANDO VERLAINE COM VI
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RIMBAUD Eu conheci Verlaine há cer
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VERLAINE Deus, concede a mim o priv
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Índice Apresentação - Hubert Alq
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Créditos das fotografias José Peq
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Luís Alberto de Abreu Até a Ú
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A Dona da História Roteiro de Joã
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