FLORA-MEDICA
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O doente cede geralmente ao somno e os symptomas<br />
dissipam-se. Se a quantidade é muito elevada,<br />
experimenta nauseas, com ou sem vómitos, pyrose,<br />
peso no epigastro, perturbações de vista, zumbido de<br />
ouvidos e, vinte a vinte e quatro horas depois, diarrhea<br />
com dores intestinaes mais ou menos violentas,<br />
tenesmo vesical, com micções frequentes e dolorosas,<br />
respiração retardada, pulso pequeno, convulsões, delírio<br />
e morte.<br />
Estes accidentes podem observar-se nos animaes<br />
pela distribuição das crivagens ou da farinha nas levaduras,<br />
no homem pelo uso do pao fabricado com a<br />
farinha misturada em quantidade suficiente á do trigo,<br />
centeio, etc., pelo uso da cerveja, fabricada com<br />
cevada infestada de joio e pelo uso da aguardente,<br />
obtida pela fermentação do centeio, encerrando igualmente<br />
grande quantidade de joio.<br />
Usos therapeuticos. — Foi utilisado nas cephalalgias,<br />
dores sciaticas, epistaxis (Fantoni), na meningite<br />
rheumatismal (Fantoni, Macedo Pinto).<br />
Externamente nas ulceras e dartros (Dioscorides).<br />
Pharmacologia e posologia. — Decocto, 2 a 4 gr. ;<br />
pó, 1 a 2 gr. de quatro em quatro horas em pílulas<br />
; extracto, 0,50 gr. a 1 gr.