FLORA-MEDICA
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Propriedades e noções chimicas. —Os fructos ou<br />
cones têm um cheiro viroso, sabor muito amargo e<br />
persistente, que diminue pela deseccaçao. Ás bractêas<br />
ou escamas contêm: materia adstringente, acre, materia<br />
corante, inerte, chlorophylla, gomma, saes, vestígios<br />
de lupulina.<br />
As sementes contêm : tannino, materia extractiva,<br />
principio amargo ou lupulina, cera, resina, lenhoso.<br />
O pó das bractêas (lupulino) contém: lupulina,<br />
óleo volatil, resina, cerosina, sal ammoniacal. A lupulina<br />
é amarga, branco amarellada, azotada, muito<br />
instável, transformando-se facilmente em ammoniaco.<br />
O óleo volatil compõe-se de acido valerianico, óleo<br />
volatil verde, menos denso que a agua, composto de<br />
valerol e de um hydro carboneto de cheiro análogo<br />
ao do thymo. Sob a acção do ar transforma-se em<br />
acido valerianico e materia resinosa.<br />
Acção physioíogica. — Em doses therapeuticas o<br />
lúpulo actua como tónico estomachico ; excita o appetite<br />
e favorece a digestão: em doses elevadas, produz<br />
calor na garganta, epigastro e inflammaçâo ligeira<br />
do tubo digestivo, com nauseas, vómitos, sede.<br />
O lupulino ingerido na dose de 5 decigr. a 2 gr. revela<br />
propriedades estomachicas, sedativas, anaphrodisiacas.<br />
USOS therapeuticos. — O lúpulo pode empregar-se<br />
internamente, como tónico estomachico, na dyspepsia<br />
atonica, carcinoma do estômago ; n'este caso atténua<br />
as dores lancinantes e favorece a digestão.<br />
Igualmente pôde administrar-se no lymphatismo,