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FLORA-MEDICA

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tallisavel, sabor amargo, adstringente, pouco solúvel<br />

na agua fria, mais na agua quente e muito no<br />

alcool quente.<br />

Tratada pelo acido sulphurico, desdobra-se em<br />

glycose e daphnetina C 19 H u 0 9 .<br />

Acção physiologica. — Acção tópica. — A casca<br />

applicada pela sua face interna ou externa, desprovida<br />

de epiderme, produz rubefacçao e vesicação no<br />

fim de vinte e quatro horas ; mascada produz na lingua<br />

e pharyngé sabor amargo, seguido de ardor tenaz<br />

que persiste durante horas.<br />

Acção geral. — Ingerida determina uma sensação<br />

de queimadura no epigastro, nauseas, vómitos, e,<br />

se a irritação se propaga aos intestinos, cólicas e dejecções<br />

liquidas ou mesmo sanguinolentas ; ha hypersalivação,<br />

diaphorese e diurese. Em doses excessivas,<br />

vinte minutos depois da ingestão de bagas por ex.,<br />

ha mal estar, calafrios, pallidez, dilatação pupillar, e,<br />

emfim, a morte.<br />

Doze bagas são sufficientes para envenenar uma<br />

creança.<br />

USOS therapeuticOS. — Pelas propriedades drásticas<br />

das bagas e sementes, emeto-catharticas das folhas<br />

e depurativa da casca, foi utilisada internamente nas<br />

affecçOes cutâneas rebeldes, engorgitamentos venéreos,<br />

rheumatismo chronico, escrophulose e syphilis.<br />

Externamente, é ainda empregada hoje, como rubefaciente<br />

e vesicante, e para entreter a suppuraçao<br />

dos cautérios e dos vesicatórios. Produz-se a vesicação,<br />

fazendo macerar um pouco de casca, durante

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