18.04.2013 Views

FLORA-MEDICA

FLORA-MEDICA

FLORA-MEDICA

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

79<br />

S. Piesse), dois ácidos, um vermelho, outro branco,<br />

assucar, cera, vestígios de um principio amargo, materia<br />

corante, que avermelha pelos ácidos fracos e<br />

torna-se verde pelos alcalis.<br />

A raiz contém, em grande quantidade, um principio<br />

amargo, branco, acre, emético, a violina ou<br />

emetina indígena (Boullay), acido violenico crystallisavel<br />

em agulhas incolores, solúvel na agua, alcool<br />

e ether (Peretti).<br />

Acção physiologica. — As flores, como emollientes<br />

bechicas, levemente diaphoreticas (Héraud), laxativas<br />

(Bouchardat). A raiz, como emético e purgante.<br />

USOS therapeutiCOS. — Nas bronchites, catarrhos<br />

pulmonares e nas febres eruptivas (Buchardat, Héraud).<br />

Como succedaneo de ipéca (Trousseau, Pidoux,<br />

(lubler); nos embaraços gástricos, catarrho pulmo-<br />

Dar chronico, tosse convulsa e, emfim, nos casos em<br />

que a ipéca deva ser indicada, naõ somente na dose<br />

nauseante, como na dose vomitiva, especialmente,<br />

nas creanças e pessoas fracas.<br />

Pharmacologia e posologia. — Infuso das flores,<br />

4-10 gr., ou decocto, 15 a 20 gr. (expectorante) ; pó<br />

da raiz, recentemente feito, 2-4 gr. em agua assucarada,<br />

ou infuso, 10 para 360 gr. (vomitivo).<br />

Como succedaneos : viola canina L., viola tricolor<br />

L.<br />

Entre outros preparados, as violas faziam parte<br />

antigamente das pastilhas, chamadas, nas boticas,<br />

Manus Christi, violadas; como confortantes do cora-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!