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Fonologia Conteudista: Profa. Ana Lúcia dos Prazeres Costa ...

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Você já reparou que a nossa língua se caracteriza pela predominância<br />

de sílabas abertas? Por exemplo, não dizemos “pneu” como [pnew], mas<br />

[pe’new] ou [pi’new], pois intercalamos uma vogal entre as duas<br />

consoantes.<br />

Atenção!<br />

1 - As semivogais funcionam como consoantes, pois ocupam sempre as<br />

posições marginais da sílaba;<br />

2- Não é possível a ocorrência de duas vogais na mesma sílaba.<br />

Veja mais exemplos:<br />

“quase” [‘kwazι]- temos duas sílabas, na primeira sílaba, a consoante e a<br />

semivogal aparecem na margem crescente;<br />

“prato” [‘přatʊ] – também temos duas sílabas; na primeira, há um encontro<br />

consonantal (consoante oclusiva bilabial surda + vibrante simples), que<br />

deve figurar na margem crescente.<br />

“boi” [boy] – a consoante [b] aparece na margem crescente e a semivogal<br />

[y] na margem decrescente.<br />

Vimos no exemplo ‘prato’ um encontro consonantal. Em português,<br />

eles figuram sempre na margem crescente da sílaba. Outros exemplos são:<br />

‘livro’, ‘braço’, ‘flanela’, ‘cravo’, ‘prato’, ‘cabocla’, ‘dragão’, ‘trigo’, etc.

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