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baixar em PDF - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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274<br />

buscá-lo. Quando ela se afasta, Hamlet pode<br />

dizer este texto.<br />

HAMLET – Isso nos mostra que um Deus aperfeiçoa<br />

nossos planos, ainda que maltraçados.<br />

CEnA 21<br />

Entram Claudius, Gertrudes, Laertes, e Sanga.<br />

Trilha forte de pratos tibetanos.<br />

CLAUDIUS – Vamos à luta... Hamlet, recebe a<br />

mão que te apresento.<br />

Laertes vai até Hamlet, que brinca com ele.<br />

HAMLET – Perdoai, senhor; causei-lhe grande<br />

ofensa. Tudo o que fiz, se por acaso lhe ofendi<br />

a honra e o caráter, afirmo: foi loucura. Foi Hamlet<br />

que magoou Laertes? Jamais. Qu<strong>em</strong> foi,<br />

então? Sua loucura. Logo, Hamlet está do lado<br />

do ofendido; seu maior inimigo é a própria doença.<br />

Deixai, senhor, que, diante dos presentes,<br />

o franco renegar de maus intentos me absolva<br />

ante a sua alma generosa. É como se uma flecha<br />

eu disparasse por sobre a casa de meu irmão... E<br />

s<strong>em</strong> o ver, o ferisse.<br />

LAERTES – Declaro satisfeitas as razões que me<br />

incitavam à vingança. No campo estrito da honra,<br />

contudo, impugnarei qualquer proposta de

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