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Untitled - Unicamp

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Terminando, queria dizer que a proposta com que eu trabalho<br />

não é só uma proposta de biomassa, não é só uma proposta de trópico,<br />

ela é uma proposta de autodesenvolvimento.<br />

10. Autodesenvolvimento<br />

Se nos lembrarmos bem, foi em 1964, ou fins de 1963,<br />

que o Brasil formulou a sua política de relações internacionais<br />

com Santiago Dantas, que hoje fazem sucesso e dão credibilidade<br />

ao Brasil no mundo inteiro. À não intervenção, à autodeterminação<br />

dos povos, faltou o autodesenvolvimento. Acho que<br />

o PDT tem já uma tradição de luta, de conhecimento da soberania<br />

nacional, porque esse negócio de cidadania sozinho não<br />

existe. Cidadania sem soberania é brincadeira, não existe.<br />

Cidadania com soberania, soberania com ocupação do território<br />

sim; esse negócio de desenvolvimento sustentável, onde se<br />

castram homem e mulher para não ter gente, não dá. O Brasil<br />

precisa de 500 milhões de pessoas para ocupar seu território.<br />

Senão “eles” é que vão ocupar.<br />

É fundamental, nesse conjunto, que nós pensemos nessa possibilidade<br />

do autodesenvolvimento. Qual a diferença de desenvolvimento<br />

sustentável para autodesenvolvimento?<br />

É que para o desenvolvimento sustentável quanto menos gente<br />

melhor, porque sobram recursos naturais para eles. Isso é política<br />

do Departamento de Estado norte-americano: desenvolvimento<br />

sustentável. A AIDS para eles é uma beleza, porque quanto mais<br />

matar o pessoal na África, mais vai sobrar território, mais recurso<br />

natural. Então quanto mais esterilização de homem e mulher no<br />

Brasil, melhor para eles, aí eles podem fazer plantations, porque ninguém<br />

vai brigar nem alterar nada.<br />

Então, o autodesenvolvimento leva a um projeto político<br />

onde a prioridade é o homem autodesenvolvido. Dentro desse<br />

conjunto de autodesenvolvimento, temos uma proposta de comunicação<br />

porque, estou convencido, não há nenhuma chance de o<br />

País, hoje periférico, colonizado, fazer um enfrentamento com as<br />

grandes potências, sem um projeto soberano de comunicação.<br />

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