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Jorge Amado - Alumiar

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www.alumiar.com<br />

Livros<br />

Página 11<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

<strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong><br />

Página 12<br />

Ribeirão Preto - SP<br />

Ano X - Nº 112<br />

agosto/2009<br />

Guardar Silêncio<br />

Luiza e a<br />

Lagarta de Fogo<br />

Página 4<br />

Página 4<br />

A Terapia Ocupacional<br />

e o Brincar<br />

Página 9<br />

Encarte Veterinário<br />

Páginas 5 a 8


2<br />

Editorial<br />

Comecei a ler muito cedo. Em casa quase todos gostavam de ler. Minha mãe<br />

lia, meu avô lia, minha avó lia. Liam de tudo e especialmente romances. É<br />

muito bom recordar que meu avô colocava os livros debaixo da cama o que<br />

provocava a ira de minha avó por conta de achar que ia ficar tudo empoeirado.<br />

Meu avô, que era muito engraçado, e que para tudo tinha resposta dizia que<br />

seria uma poeira culta. E eu ficava sentada com ele, naquela cama grandona, ele<br />

também era grandão, e lendo, ou melhor, ouvindo-o ler em voz alta, para mim,<br />

pequena ouvinte de olhos surpresos e mente fantasiosa. É claro que ele lia apenas<br />

coisas apropriadas para minha idade embora não fossem livros para criança.<br />

Só sei que dali desandei. Lia à noite, à luz de abajur, ouvidos moucos às broncas<br />

de minha mãe e de minha avó para que eu não varasse as madrugadas, ansiosa<br />

por saber o que aconteceria no final daquelas maravilhosas páginas por onde eu<br />

viajava. Nem tudo que eu lia era permitido. Dos não permitidos, <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong><br />

era especial. Delícia seu jeito de introduzir os capítulos para que nossa curiosidade<br />

fosse aguçada. Lembro-me de um capítulo de “Gabriela, Cravo e Canela”<br />

um de seus romances mais conhecidos e que depois virou novela, que começa<br />

assim: Da Tentação na Janela. Eu procurei no dicionário a palavra tentação e<br />

estava escrito que era algo concernente a desejo, coisa que a gente queria fazer<br />

e não podia. E fiquei tentada a ler bem depressa. Descobri então que a tal da<br />

tentação se chamava Glória, tinha seios empinados, e era um perigo para os<br />

homens. Ao olhá-la ficavam é bem tentados. Logo, logo, descobri o porquê.<br />

Levei um tempo para ler “Gabriela” e descobri muita coisa interessante sobre o<br />

que tenta os seres humanos. <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong> com sua linguagem muitas vezes chula,<br />

com seu livro pulsante de cenas de sexo poderia ter-me desencaminhado, poderia<br />

ter maculado minha alma de menina. Tal não aconteceu. Não sei, para mim<br />

as personagens de <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong> comungam com os deuses do candomblé de<br />

todas as emoções, aceitam desejos, malquerenças e benesses. São tão humanas<br />

que é impossível sentir-se mal diante delas. São verdadeiras. São personagens<br />

vítimas do amor vestido de paixão. Gabriela é um romance de amor. Do amor<br />

entre o árabe Nacib e a mulata Gabriela. Do amor proibido de Sinhazinha e<br />

Osmundo, mortos por um marido, coronel Jesuíno Mendonça, ensandecido pela<br />

dor de corno. Do amor de Glória pelos homens e dos homens por ela.<br />

<strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong> é um grande escritor, sem preconceitos. Não é por acaso que<br />

dizia “Nós não somos isso ou aquilo. Nós somos tudo: branco, negro e índio”.<br />

<strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong> continuou na minha vida. Li, quase todas as suas obras, com<br />

outros olhos, em outros momentos. Descobri-lhe outras qualidades: o engajamento<br />

político e social, a riqueza de personagens, o humor. Talvez não seja recomendável<br />

a meninas na idade em que comecei a lê-lo. Talvez não tenha ele sobre elas<br />

o impacto que teve sobre mim. No mais, recomendo-o a todos.<br />

Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz<br />

marizahrfruiz@alumiar.com<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

José Roberto Ruiz<br />

(16) 3621 9225 / 9992 3408<br />

falecom@alumiar.com<br />

<strong>Alumiar</strong> www.alumiar.com / falecom@alumiar.com<br />

Tels.: (16) 3621 9225 / 9992 3408<br />

Escreva para o<br />

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Convidamos nossos leitores que<br />

gostam e, tenham a facilidade<br />

de escrever, que enviem textos<br />

para o jornal. Estes textos, de<br />

colaboração, serão publicados<br />

GRATUITAMENTE. Os temas<br />

deverão ser sobre: Arte (Literatura,<br />

Pintura, Música, Dança,<br />

etc.), Educação e, Saúde. Os<br />

textos deverão ser digitados na<br />

fonte Times New Roman 10 (no<br />

corpo do e-mail), podendo ter<br />

de 25 a 30 linhas (aproximadamente<br />

1800 caracteres). O envio<br />

deverá ser feito através do<br />

e-mail:<br />

redação@alumiar.com,<br />

acompanhado de dados do autor<br />

(nome, endereço e telefone<br />

para contato). Textos fora do especificado<br />

e sem os dados do<br />

autor não serão publicados.<br />

AGENDA<br />

Cursos, Oficinas, Palestras,<br />

Workshops<br />

Agosto<br />

8 – Seminário de Reiki – Ribeirão<br />

Preto / SP – Informações: (16)<br />

3630 2236 / 9782 4150.<br />

22 e 23 – Curso de Radiestesia –<br />

Ribeirão Preto /SP – Informações:<br />

(16) 3621 9225 / 9992 3408 / 3931<br />

5229 / 9962 1976.<br />

Direção - José Roberto Ruiz - MTb 36.952 - jrruiz@alumiar.com / Redatora - Mariza Helena R. Facci<br />

Ruiz - marizahrfruiz@alumiar.com<br />

WebDesign - Francisco Guilherme R. Ruiz - francisco_ruiz@alumiar.com.<br />

<strong>Alumiar</strong> é uma publicação mensal da RUIZ Arte, Cultura, Educação e Comunicação Ltda. - ME<br />

Endereço para correspondência: Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350 A6 - Ribeirão Preto - SP / Brasil /<br />

14021-520 / Telefones: (16) 3621 9225 / 9992 3408 / Site: www.alumiar.com / e-mail:<br />

falecom@alumiar.com. / Fotolito e Impressão: Fullgraphics Gráfica e Editora - (16) 3211 5500<br />

Distribuição dirigida e gratuita. As idéias emitidas em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são<br />

responsabilidades de seus autores e, não são expressão oficial deste veículo de comunicação, salvo indicação<br />

explícita neste sentido.<br />

É expressamente proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem a prévia autorização.<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

www.alumiar.com


<strong>Alumiar</strong><br />

Muitos de nós já devem ter percebido<br />

que, em certos momentos de nossas<br />

vidas, algum acontecimento ocorreu<br />

no local certo, no momento certo,<br />

se refletirmos com um pouco mais de<br />

profundidade, nos conscientizaremos<br />

que absolutamente tudo que aconteceu<br />

em nossa vida e todas as escolhas que<br />

fizemos no passado são responsáveis<br />

pela nossa atual situação.<br />

De acordo com o psicanalista e psiquiatra<br />

Carl Gustav Jung, criador do<br />

termo sincronicidade, este acontecimento<br />

está presente em toda nossa<br />

vida, porém é preciso ter consciência<br />

dele para que se manifeste a nosso favor,<br />

e assim, possamos fazer a melhor<br />

escolha.<br />

Somos capazes de perceber a<br />

sincronicidade quando colocamos a<br />

nossa atenção em tudo o que fazemos.<br />

Através desta atenção, expandimos<br />

nossa percepção e entramos num estado<br />

de tranquilidade, de paz interior e<br />

de receptividade. Manter um pensamento<br />

positivo e estar bem consigo<br />

mesmo são essenciais para perceber<br />

sincronicidades favoráveis ao nosso<br />

desenvolvimento.<br />

A atenção é importante porque é<br />

através dela que podemos perceber<br />

como a sincronicidade está atuando em<br />

www.alumiar.com<br />

Atenção, Intenção, Intuição e Sincronicidade<br />

nós. É ela a responsável pela conexão<br />

com a vida.<br />

Já a intuição é nossa capacidade de<br />

perceber e sentir o que é certo para nós.<br />

É a voz do coração. É a sensação de<br />

que tal caminho é melhor que outro em<br />

determinada situação.<br />

Há diferentes níveis e qualidades<br />

de sincronicidades. Há sincronicidades<br />

das mais banais até aquelas que podem<br />

mudar completamente sua vida.<br />

Percebo que elas ocorrem a partir do<br />

estado interno e da intenção da pessoa.<br />

Quando temos uma intenção com<br />

relação a determinado assunto, é natural<br />

que nós também aumentemos nossa<br />

atenção para tal. Por exemplo, quando<br />

você tem a intenção de comprar<br />

determinado carro, pode ser que você<br />

comece a perceber carros idênticos ou<br />

semelhantes ao que você quer comprar<br />

à sua volta. Na verdade, eles já estavam<br />

lá. Apenas a sua atenção foi influenciada<br />

pela sua intenção de comprar<br />

o carro. Já o estado interno determina<br />

a qualidade das sincronicidades.<br />

Se você está desesperado ou agitado,<br />

sua atenção se volta para situações semelhantes<br />

e você tende a perceber<br />

sincronicidades com esta mesma qualidade.<br />

Por isso, é importante primeiro vol-<br />

Pintor<br />

tar a atenção para si e perceber qual o<br />

estado interno que está presente em seu<br />

interior. E quando conseguir alcançar<br />

este estado de presença e serenidade,<br />

experimente olhar ao seu redor e perceber<br />

as situações que estão acontecendo.<br />

Deste estado você saberá o que fazer.<br />

Isso em si, já é um processo de<br />

autoconhecimento.<br />

A atenção ajuda a desenvolver a<br />

intuição e com a prática deste estado<br />

interno você será capaz de perceber<br />

cada vez mais sincronicidades que poderão<br />

levá-lo adiante em sua vida. Um<br />

ótimo exemplo de sincronicidade é o<br />

próprio fato de você estar lendo este<br />

artigo agora. Pode ser que você não<br />

tenha tido consciência até agora de<br />

como chegou até aqui, mas com certeza<br />

a sua atenção, a sua energia da intenção<br />

de se desenvolver e a sua própria<br />

intuição fizeram com que neste<br />

momento você se encontre aqui.<br />

Espero que você possa, a partir de<br />

hoje, prestar mais atenção em sua vida<br />

e nas coisas que acontecem ao seu redor,<br />

mantendo firme a intenção no seu<br />

crescimento e desenvolvimento pessoal<br />

como um todo.<br />

Saulo Nagamori Fong<br />

http://www.institutouniao.com.br<br />

O jardim do amor<br />

Peter Paul Rubens (1577 – 1640) – maior<br />

pintor flamengo do século 17 e a figura mais<br />

destacada da arte barroca do norte da Europa.<br />

Estudou pintura em Antuérpia, mas sua verdadeira<br />

educação artística ocorreu na Itália, onde<br />

viveu entre 1600 e 1608. Em 1609, tornou-se o<br />

pintor da corte do arquiduque Alberto e da<br />

infanta Isabela, os regentes espanhóis da<br />

Holanda, e logo viu-se assoberbado de trabalho.<br />

Só conseguia atender às incontáveis encomendas<br />

de toda a Europa porque conduzia um<br />

ateliê com artistas do porte de Van Dyck atuando<br />

como seus assistentes. Suas pinturas abordavam<br />

diversos temas. Rubens fez desenhos<br />

para tapeçarias, ilustrações de livros, decorações festivas, escultura e arquitetura. Sua carreira atingiu projeção<br />

internacional. Rubens também pintou quadros profundamente pessoais, em especial de suas duas belas<br />

esposas e dos filhos. Seu estilo dinâmico e colorido teve um efeito irresistível sobre seus contemporâneos,<br />

sendo imensa sua influência póstuma.<br />

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jornal <strong>Alumiar</strong><br />

Veja detalhes na página 2<br />

3


4<br />

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Uma riqueza inestimável que<br />

estamos perdendo é a do silêncio.<br />

Nossa sociedade é ruidosa nos mínimos<br />

detalhes. Malgrado o avanço<br />

da tecnologia, ainda não se inventaram<br />

liquidificadores e<br />

britadeiras silenciosos. Há muitas<br />

“falas” ao nosso redor. A publicidade<br />

de rua esgarça o nosso espírito.<br />

Daí ser um deleite para a alma<br />

caminhar por uma cidade desprovida<br />

de outdoors, como Praga.<br />

Como os olhos ficam descansados<br />

quando podem apreciar a natureza<br />

e a estética dos monumentos<br />

arquitetônicos! Como dá prazer fitar<br />

o mar que, como dizia Hélio<br />

Pellegrino, é o pão do espírito!<br />

Há quem tema o silêncio e, ao<br />

entrar em casa, trata de ligar todos<br />

os aparelhos: telefone, TV, rádio<br />

etc. São pessoas incapazes de escutar<br />

o silêncio interior. Sentem<br />

dificuldade em “amar o próximo<br />

como a si mesmo”. Quem não gosta<br />

de si tem resistência a gostar dos<br />

outros. E desconta neles o mal-estar<br />

íntimo. É no silêncio que posso<br />

descobrir um Outro que não sou eu<br />

e, no entanto, como salientou Tomás<br />

de Aquino, funda a minha verdadeira<br />

identidade.<br />

A noivos que se preparam para<br />

o casamento, sempre pergunto:<br />

Taunay é uma das inteligências<br />

mais brilhantes e agradáveis que<br />

conheço. Um filósofo, não só por<br />

estudar como por viver o amor da<br />

sabedoria, com todos os riscos deste<br />

amor, que, como todo amor, traz<br />

suas demandas de entrega. Contava-me<br />

ele de uma experiência que<br />

teve com sua pequena filha, Luiza.<br />

Um dia, no jardim de sua casa apareceu<br />

uma taturana. Depois de alguma<br />

investigação descobri que<br />

quando ele falava taturana queria<br />

dizer lagarta de fogo, coisa de<br />

paulistas. Pois bem, uma senhora<br />

que fazia a limpeza logo partiu para<br />

cima do animal para matá-lo, coisa<br />

que Taunay impediu. Vendo que<br />

a mulher não entendia o porquê daquela<br />

atitude, o filósofo explicou<br />

que a taturana viraria, em seu tempo,<br />

uma borboleta. A mulher olhouo<br />

com descrença e ele tentou explicar,<br />

sem sucesso o processo da<br />

metamorfose por que passam esta<br />

Guardar Silêncio<br />

“Vocês são capazes de ficar juntos,<br />

em silêncio, sem saudades de uma<br />

tesoura de jardineiro?” Se o silêncio<br />

entre o casal pesa, suscita desconfianças<br />

e indagações tipo “o que<br />

você está pensando?” ou “por que<br />

está tão calado?”, é sinal de que a<br />

relação não vai bem. Meus pais, aos<br />

60 anos de casados, passavam horas,<br />

lado a lado, em silêncio. Ela<br />

bordando, ele lendo, na suavidade<br />

de quem aprendeu que a profundidade<br />

do sentimento dispensa palavras.<br />

Como a oração que agrada a<br />

Deus.<br />

No litoral capixaba, saí de madrugada<br />

num barco com três pescadores.<br />

Fomos recolher redes em<br />

alto mar. O que mais me impressionou<br />

foi o silêncio entre eles, como<br />

se temessem precipitar o despertar<br />

do dia. Mesmo na penumbra, um<br />

adivinhava a vontade e o gesto do<br />

outro.<br />

Conheço o silêncio dos monges,<br />

embora os conventos atuais,<br />

encravados nas cidades, sejam em<br />

geral ruidosos. Nas exceções a regra,<br />

os religiosos comem em silêncio,<br />

caminham pelo claustro sem<br />

que ninguém os interrompa, ficam<br />

horas na capela deixando-se<br />

inebriar pelo Mistério. Hoje, muitos<br />

praticam meditação em busca<br />

classe de insetos. No dia seguinte,<br />

ela relatou que seu marido<br />

tampouco havia dado crédito ao<br />

que dissera Taunay, mas por coincidência,<br />

novamente o animal apareceu<br />

para eles e o meu amigo logo<br />

o recolheu em um frasco cuja tampa<br />

ele furou. Providenciou folhas<br />

de couve que o animal comeu com<br />

apetite. Depois de algum tempo,<br />

todos observaram a lagarta recolher-se<br />

à crisálida e, por fim, tornar-se<br />

uma bela borboleta. A mulher<br />

ficou impressionada e,<br />

convencida de que realmente<br />

taturanas e borboletas são formas<br />

distintas no tempo de uma mesma<br />

coisa. Taunay me disse que é para<br />

isso que serve o método científico,<br />

não para reduzir o valor de outras<br />

formas de investigar a realidade.<br />

Bonito também foi que, tempos<br />

depois, Taunay arrumava-se para<br />

sair, quando Luiza chegou e perguntou<br />

aonde ia. O pai disse-lhe<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

de silêncio. Querem mergulhar no<br />

próprio poço e beber da fonte de<br />

água viva.<br />

As novas gerações já não aprendem<br />

a fechar os olhos para ver,<br />

melhor. Sabem pouco das grandes<br />

tradições espirituais; curvam-se<br />

sem reverência; ajoelham-se sem<br />

orar; meditam sem contemplar;<br />

ignoram que a solidão é um exercício<br />

de solidariedade. Não escutam<br />

o Mistério, nem auscultam o<br />

Invisível. São cada vez mais raros<br />

os jovens que fazem a experiência<br />

de deixar Deus falar neles, assim<br />

como o amado desfruta da presença<br />

invisível e, no entanto, envolvente,<br />

da amada.<br />

O silêncio é a matéria-prima do<br />

amor, ensinava José Carlos de Oliveira,<br />

um dos melhores cronistas<br />

da história deste país. Mas quem<br />

haverá de se lembrar dele se nem<br />

somos capazes de cultivar a vida<br />

interior?<br />

Fonte: Jornal Corpo e Mente – Feira<br />

de Santana / julho de 2005.<br />

Frei Beto<br />

Frei Dominicano, jornalista,<br />

escritor e conferencista<br />

Luiza e a lagarta de fogo<br />

que ia trabalhar. Ela quis saber qual<br />

a natureza daquele trabalho e ele<br />

tentava explicar, quando ela o interrompeu<br />

e disse:<br />

- Ah! Eu sei; você vai ensinar<br />

como taturana vira borboleta e coisas<br />

assim.<br />

Surpreso com a constatação da<br />

menina, e também com o fato de<br />

que aquilo era estritamente a verdade,<br />

comentei com ele, que com<br />

suas palestras ele ajudava as<br />

taturanas a virarem borboleta. E,<br />

realmente é isso que acontece, pois<br />

o meu amigo é um gênio para extrair<br />

reflexões bem especiais da<br />

vida.<br />

Fonte: Jornal Corpo e Mente – Feira<br />

de Santana / julho de 2004.<br />

Aureo Augusto<br />

Médico, artista plástico e<br />

escritor<br />

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<strong>Alumiar</strong><br />

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Encarte Veterinário do Jornal <strong>Alumiar</strong> - agosto/2009<br />

5


6 Encarte Veterinário do Jornal <strong>Alumiar</strong> - agosto/2009<br />

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Encarte Veterinário do Jornal <strong>Alumiar</strong> - agosto/2009<br />

7


8 Encarte Veterinário do Jornal <strong>Alumiar</strong> - agosto/2009<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

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<strong>Alumiar</strong><br />

Depressão é uma doença que se<br />

caracteriza por afetar o estado de humor<br />

da pessoa, deixando-a com um<br />

predomínio anormal de tristeza. Todas<br />

as pessoas, homens e mulheres, de<br />

qualquer faixa etária, podem ser atingidos,<br />

porém mulheres são duas vezes<br />

mais afetadas que os homens. Em crianças<br />

e idosos a doença tem características<br />

particulares. Frequentemente o<br />

indivíduo deprimido sente-se triste e<br />

desesperançado, desanimado e abatido.<br />

Muitas pessoas com depressão,<br />

contudo, negam a existência de tais<br />

sentimentos, que podem aparecer de<br />

outras maneiras, como por um sentimento<br />

de raiva persistente, ataques de<br />

ira ou tentativas constantes de culpar<br />

os outros, ou mesmo ainda com inúmeras<br />

dores pelo corpo, sem outras<br />

causas médicas que as justifiquem.<br />

Pode ocorrer também uma perda de interesse<br />

por atividades que antes eram<br />

capazes de dar prazer à pessoa, como<br />

atividades recreativas, passatempos,<br />

encontros sociais e prática de esportes.<br />

Tais eventos deixam de ser agradáveis.<br />

Geralmente o sono e a alimentação<br />

estão também alterados, podendo haver<br />

diminuição do apetite, ou mesmo<br />

o oposto, seu aumento, havendo perda<br />

ou ganho de peso. Em relação ao sono<br />

pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo<br />

dificuldade para começar a dormir,<br />

ou acordando no meio da noite ou mesmo<br />

mais cedo que o seu habitual, não<br />

conseguindo voltar a dormir. São comuns<br />

ainda a sensação de diminuição<br />

de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis<br />

por algum outro problema<br />

físico.<br />

Contudo para se fazer o diagnóstico<br />

é necessário um grupo de sintomas<br />

centrais:<br />

Perda de energia ou interesse<br />

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Depressão<br />

Humor deprimido<br />

Dificuldade de concentração<br />

Alterações do apetite e do sono<br />

Lentidão nas atividades físicas e mentais<br />

Sentimento de pesar ou fracasso<br />

Causa da Depressão<br />

As causas de depressão são múltiplas,<br />

de maneira que somadas podem<br />

iniciar a doença. Devem-se a questões<br />

constitucionais da pessoa, com fatores<br />

genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores<br />

cerebrais) somados a fatores<br />

ambientais, sociais e psicológicos,<br />

como: estresse, estilo de vida, acontecimentos<br />

vitais, tais como crises e separações<br />

conjugais, morte na família,<br />

climatério, crise da meia-idade, entre<br />

outros.<br />

Como se trata a depressão?<br />

A depressão é uma doença reversível,<br />

ou seja, há cura completa se tratada<br />

adequadamente. O tratamento sempre<br />

se faz necessário, sendo o tipo de<br />

tratamento relacionado ao perfil de<br />

cada paciente. Pode haver depressões<br />

leves, com poucos aspectos dos problemas<br />

mostrados anteriormente e com<br />

pouco prejuízo sobre as atividades da<br />

vida diária; ou pode haver também casos<br />

de depressões bem mais graves,<br />

com maior prejuízo sobre o dia-a-dia<br />

do indivíduo, podendo ocorrer também<br />

sintomas psicóticos (como delírios e<br />

alucinações) e ideação ou tentativas de<br />

suicídio. Nesses casos, geralmente se<br />

faz um acompanhamento médico, tratamentos<br />

psicoterápicos e, às vezes, o<br />

tratamento medicamentoso se faz obrigatório.<br />

Um ponto importante é que pacientes<br />

que não toleram, não respondem<br />

ou têm contraindicações formais para<br />

o uso de antidepressivos têm na<br />

acupuntura uma possibilidade terapêutica<br />

eficaz.<br />

Existem diversos estudos que mostram<br />

que o tratamento da depressão<br />

com acupuntura é eficaz como<br />

monoterapia, a maior parte deles comparando<br />

a ação da acupuntura aos<br />

antidepressivos, mostrando que a eficácia<br />

antidepressiva é equivalente, e<br />

sem os efeitos colaterais tão frequentes<br />

dos antidepressivos. Além disso, as<br />

taxas de recidiva em seis meses foram<br />

semelhantes entre pacientes tratados<br />

com acupuntura e com antidepressivos.<br />

A acupuntura busca reequilibrar a<br />

chamada “energia vital”. A depressão,<br />

dentro dessa perspectiva, é entendida<br />

como um desequilíbrio no fluxo<br />

energético entre os órgãos. Restaurar<br />

esse fluxo e a saúde geral do indivíduo<br />

é uma estratégia para lidar com<br />

estados de desânimo, além da restauração<br />

de energia, acredita-se que a<br />

acupuntura gera respostas no sistema<br />

nervoso central que estimulam a produção<br />

de serotonina.<br />

Os efeitos começam a surgir após<br />

cerca de cinco aplicações, mas podem<br />

demorar mais, dependendo da saúde<br />

geral e do grau de depressão do paciente.<br />

Hoje já se acredita que a acupuntura<br />

seja capaz de tratar pacientes com depressão,<br />

e não apenas otimizar o processo<br />

terapêutico, pois com o aumento<br />

da capacidade funcional, o equilíbrio<br />

do sono e do humor, tem-se uma melhora<br />

do convívio social e familiar do<br />

paciente, propiciando assim, maior<br />

qualidade de vida.<br />

Elaine Cristina B. de Lima<br />

Fisioterapeuta com especialização<br />

em acupuntura<br />

Tels.: (16) 3021 1579 / 3967 3763<br />

ecblima@bol.com.br<br />

A terapia ocupacional e o<br />

brincar<br />

A Terapia Ocupacional é a área da<br />

Saúde que utiliza como recurso<br />

terapêutico, diferentes atividades para<br />

avaliar, tratar e reabilitar pessoas com<br />

disfunções de origem física, psicológica,<br />

social e ocupacional.<br />

Partindo da realidade plenamente<br />

constatada que todas as crianças são<br />

diferentes, tanto em suas capacidades,<br />

quanto em suas motivações, interesses,<br />

ritmos evolutivos, estilos de aprendizagem,<br />

o terapeuta ocupacional é um<br />

profissional que faz um diagnóstico<br />

situacional, para conhecer melhor os<br />

aspectos relacionados a como a criança<br />

aprende, identificando assim suas<br />

dificuldades.<br />

Os problemas de aprendizagem<br />

podem ser identificados em diversas<br />

áreas, como:<br />

Área motora: hiperatividade, dificuldade<br />

de coordenação, irregularidades<br />

na escrita.<br />

Área psicológica: falta de atenção,<br />

baixo nível de concentração, dispersão,<br />

desajustes emocionais, baixa auto-estima,<br />

dificuldades de fixação e<br />

memorização.<br />

Área verbal: dislexia, dificuldades<br />

de expressão, timidez, introversão.<br />

Área social: inibição participativa,<br />

pouca habilidade social, agressividade.<br />

Assim o terapeuta ocupacional se<br />

utiliza da atividade do brincar para<br />

cuidar da criança, pois, a brincadeira<br />

é um ato natural e necessário para o<br />

desenvolvimento e funcionamento saudável<br />

da criança, tendo função importante<br />

na formação do ser humano como<br />

um todo.<br />

Através do brincar a criança aprende<br />

a descobrir o mundo que a rodeia, a<br />

perceber o seu corpo e a lidar com as<br />

emoções, aumentando a capacidade de<br />

tolerância às frustrações, desenvolvendo<br />

a autoconfiança e iniciativa, estimulando<br />

a curiosidade, atenção e concentração,<br />

facilitando assim a apren-<br />

dizagem e o desenvolvimento da linguagem.<br />

Neste sentido, a dinâmica da realização<br />

de atividades se apresenta através<br />

de brincadeiras, oferecendo um<br />

campo aberto para que procedimentos<br />

educativos entrem no jogo da relação<br />

triádica, (criança, terapeuta e atividade),<br />

sendo que a necessidade de ensinar,<br />

aprender, construir, inventar propiciada<br />

no fazer partilhado, abre espaço<br />

para a ocorrência de uma experiência<br />

individual prazerosa, onde fatos de<br />

vida são vividos de forma diferente.<br />

Observando a relação da criança<br />

com o brinquedo, pode-se perceber que<br />

ela o utiliza para transformar e recriar<br />

o mundo em que vive.<br />

Para a terapia ocupacional, a brincadeira<br />

escolhida é utilizada para estimular<br />

determinadas habilidades, não<br />

apenas como diversão ou uso do tempo<br />

ocioso.<br />

O terapeuta ocupacional também<br />

avalia e auxilia crianças desorganizadas,<br />

agressivas, inseguras e com dificuldade<br />

em entender e aceitar limites,<br />

favorecendo seu processo de<br />

estruturação e colocando-as frente a<br />

situações que possibilitem a sua independência<br />

e interesse em relacionarse<br />

com os outros, estimulando a responsabilidade.<br />

Desta forma, usando como recurso<br />

o brinquedo e o brincar, a terapia<br />

ocupacional estará contribuindo para<br />

estimular as habilidades da criança,<br />

promovendo seu desenvolvimento,<br />

melhorando o convívio em sala de aula,<br />

tornando-a mais independente e capaz<br />

de adquirir e assimilar novos conhecimentos,<br />

auxiliando assim em seu processo<br />

de aprendizagem.<br />

Eliana Aparecida B. de Lima<br />

Terapeuta Ocupacional<br />

Tels.: (16) 3023 5934 / 3967 3763<br />

eabigaran@bol.com.br<br />

9


10<br />

Participe GRATUITAMENTE do nosso<br />

jornal <strong>Alumiar</strong><br />

Veja detalhes na página 2<br />

O pensamento<br />

A energia gerada pelo nosso pensamento<br />

cria um campo energético ao<br />

nosso redor. A Ciência esclarece que<br />

esta energia é formada pelas sinapses<br />

- que são as comunicações entre os<br />

nossos neurônios.<br />

Logicamente geramos energia também<br />

quando falamos e muito importante<br />

- pelo que sentimos.<br />

Disse Gibran Khalil Gibran – “toda<br />

coisa grande, majestosa e bela neste<br />

mundo nasce e se forja no interior do<br />

homem. Um pensamento que se apodera<br />

de nós na quietude da noite nos<br />

conduz à glória ou à loucura.”<br />

O nosso campo mental, como um<br />

imã, atrai tudo que nos acontece. Ao<br />

adquirirmos conhecimentos, vamos<br />

ampliando a capacidade e autonomia<br />

para gerenciá-lo.<br />

É muito importante melhorar a<br />

maneira de pensar. Não viciar o caminho<br />

dos neurônios num círculo de mazelas<br />

terráqueas.<br />

Pela Lei da Evolução, com aprendizados<br />

vamos aprimorando o nosso<br />

comportamento e melhorando o mundo.<br />

Temos abundantes recursos para<br />

mudanças calmas e seguras que nos<br />

conduzirão à Paz íntima: Livros, reflexão,<br />

Filosofias Místicas que unidas à<br />

ciência nos trazem respostas sobre as<br />

Leis Naturais e Divinas.<br />

Mais efetiva é a ação, como o esforço<br />

pela nossa Reforma Íntima - eliminando<br />

nossas imperfeições, renovando<br />

atitudes, adquirindo sentimentos<br />

de Amor recomendados no Código<br />

de Conduta Crístico.<br />

Também podemos contar com<br />

benesses incomensuráveis da Natureza,<br />

prática do silêncio, nos atentar para<br />

as Intuições e tantas coisas Belas do<br />

mundo e da Vida.<br />

Na história da humanidade pertencemos<br />

à quinta raça-mãe indo para a<br />

sexta, quando deverá predominar entre<br />

os homens o Bem - os bons sentimentos<br />

- em um mundo reconstruído,<br />

regenerado. É agora momento oportuno<br />

para educarmos o nosso pensamento<br />

gerando hábitos e energias salutares<br />

para a nossa alma e nosso planeta.<br />

Cléo Reis<br />

Escritora<br />

ALARP - Academia de Letras e<br />

Artes de Rib. Preto<br />

cleoreispoema@hotmail.com<br />

Animais Brasileiros<br />

Cuíca<br />

A ficha do bicho:<br />

Nome popular: Cuíca, Guaiquica<br />

Nome científico: Marmosa cinerea<br />

Quanto mede: 20 centímetros<br />

Quanto pesa: 105 gramas<br />

Onde vive: Venezuela, Guianas, Brasil inteiro<br />

Hábitat: Matas primárias e secundárias<br />

O que come: Insetos, frutas, ovos<br />

Filhotes: Seis por ninhada, ninho feito em galhos<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

As cuícas, guaiquicas ou mucuras são tão tímidas que, embora vivam<br />

até na mata dos parques das cidades, é raro que sejam vistas. Esses animais<br />

noturnos são parentes do canguru e do gambá, marsupiais como<br />

eles, mas não têm bolsa, por isso criam os filhos em ninhos de palha e<br />

folhas trançadas, pendurados numa árvore.<br />

O ninho lembra um coco, mas dentro está a cuíca com os minúsculos<br />

filhotinhos agarrados nas tetas das mães. Eles nascem sem a abertura<br />

dos olhos nem os dedos formados, por isso precisam ficar grudados na<br />

fêmea.<br />

Ao contrário dos mamíferos superiores, como o ser humano que dá à<br />

luz um filhote formado, os filhos dos marsupiais nascem como fetos,<br />

pequeninos e incompletos, pois o útero da fêmea não tem condições de<br />

manter o feto por muito tempo. É por isso que o filhote do canguru e o<br />

dos outros marsupiais fica na bolsa, enquanto acaba de se formar.<br />

Só muito depois do nascimento as cuiquinhas abrem os olhos, terminam<br />

de formar os membros e aparecem na boca do ninho para espiar o<br />

mundo, estranho para elas, porque para muitos humanos cuíca não é<br />

bicho, mas instrumento musical que, por sinal, faz um barulho que nada<br />

tem a ver com a voz fraquinha desse animal.<br />

Fonte: 100 Animais Brasileiros – Luiz Roberto de Souza Queiroz<br />

www.alumiar.com


<strong>Alumiar</strong><br />

A Abadia de Northanger –<br />

Jane Austen – Edição<br />

Bilíngue (Português/Inglês) –<br />

A Abadia de Northanger retrata<br />

o balneário de Bath, Inglaterra,<br />

frequentado por Jane Austen e<br />

sua família, na obra protagonizada<br />

por Catherine Morland.<br />

Em meio aos passeios e bailes,<br />

a moça conhece outros jovens<br />

da cidade, entre eles John<br />

Thorpe e Henry Tillney, inseridos<br />

no mundo da literatura e da<br />

história, revelando assim à ingênua<br />

Morland os deleites de<br />

grandes romances. O general<br />

Tillney, pai de Henry, convida<br />

o grupo para uma visita a Abadia<br />

de Northanger, estadia aceita<br />

prontamente pela moça animada com o clima de mistério e conhecimento.<br />

Catherine entra em um conflito entre ficção e realidade<br />

durante suas experiências literárias e estadia na casa, cujo<br />

ambiente a remete ao antigo, ao sombrio e ao fantástico.<br />

Editora Landmark<br />

Tel.: (11) 2711 2566 / 2950 9095<br />

www.editoralandmark.com.br<br />

Comportamento Canino &<br />

Felino – Debra F. Horwitz &<br />

Jacqueline C. Neilson – Problemas<br />

comportamentais, como<br />

certos tipos de agressão, ansiedade,<br />

medo, atos de sujar a casa<br />

e demarcação territorial, vocalização<br />

e comportamentos<br />

destrutivos, estão entre as principais<br />

causas de abandono,<br />

maus-tratos e negligência para<br />

com cães e gatos de estimação.<br />

Fonte de consulta rápida tanto<br />

para profissionais como para<br />

estudantes. Apresenta nos seus<br />

60 capítulos organizados em<br />

ordem alfabética e divididos em<br />

tópicos como: definição, etiologia/fisiopatologia,<br />

anamneses/<br />

sinais clínicos, diagnósticos diferenciais, métodos diagnósticos e<br />

terapêutica. Versões eletrônicas, disponíveis online, de informações<br />

a serem entregues aos proprietários.<br />

Artmed Editora<br />

Tel.: (51) 3027 7000 / Fax: (51) 3027 7070<br />

www.artmed.com.br<br />

10ª Feira do Livro<br />

de Ribeirão Preto / SP<br />

www.alumiar.com<br />

Livros<br />

Projetos de circuitos digitais<br />

com FPGA – Cesar da<br />

Costa – A maioria dos circuitos<br />

digitais modernos encontra-se<br />

em um único dispositivo lógico<br />

programável, FPGA (Field<br />

Programmable Gate Array) ou<br />

CPLD (Complex Programmable<br />

Logic Devices), ou seja, em uma<br />

matriz de portas lógicas<br />

programáveis totalmente dedicada.<br />

Este livro abrange os princípios<br />

e as técnicas de projeto<br />

com esses dispositivos, apresenta<br />

novas ferramentas computacionais<br />

no ambiente de projeto<br />

por meio de exemplos e casos<br />

comuns do dia-a-dia do projetista<br />

de circuitos digitais. Indispensável<br />

a estudantes, professores, mestrandos e doutorandos que<br />

realizam trabalhos na área de sistemas digitais, autodidatas e profissionais<br />

da área.<br />

Editora Érica Ltda.<br />

Tel.: (11) 2295 3066 – Fax: (11) 6197 4060<br />

www.editoraerica.com.br<br />

Capela Sistina – A guardiã<br />

dos segredos de Michelangelo<br />

– Rosa Maria Bastos – Ao longo<br />

de 500 anos, muitas interpretações<br />

foram dadas à obra de<br />

Michelangelo. Neste livro, está<br />

apresentada uma versão ousada<br />

e inédita, porém, não menos<br />

verdadeira que outras. Na época<br />

da segunda diáspora, ou seja,<br />

da expulsão dos judeus da Europa,<br />

Michelangelo ousou imprimir<br />

no teto da Capela Sistina<br />

o maior símbolo do misticismo<br />

judaico. Ele estampou a Árvore<br />

da Vida na Capela. O teto da<br />

Capela Sistina estampa a vanguarda<br />

do pensamento científico<br />

renascentista e influencia<br />

nosso subconsciente, por apresentar arquétipos do homem ocidental<br />

que são válidos até hoje.<br />

Grupo Editorial Madras<br />

Tel.: (11) 6959 1127 – Fax: (11) 6959 3090<br />

www.madras.com.br<br />

Comentário de “O Sumiço da Santa: Uma história de feitiçaria”<br />

pelo próprio autor.<br />

Esta é a pequena história de Adalgisa e Manela e de alguns outros descendentes dos amores do<br />

espanhol Francisco Romero Perez y Perez com Andreza da Anunciação, a formosa Andreza de Yansã,<br />

mulata escura. Nela se narram, para que sirvam de exemplo e advertência, acontecimentos sem<br />

dúvida inesperados e curiosos decorridos na cidade da Bahia - noutro lugar não poderiam ter acontecido.<br />

A importância da data é relativa, mas vale saber que tudo se passou num tempo curto de quarenta<br />

e oito horas, longo de vidas vividas, ao término dos anos sessenta ou nos começos dos anos setenta,<br />

por aí assim. Não se buscou explicação, uma história se narra, não se explica.<br />

Projeto de romance anunciado há cerca de vinte anos, sob o título de “A Guerra dos Santos”,<br />

somente agora, no verão e no outono de 1987, na primavera e no verão de 1988, em Paris, coloquei o<br />

enredo no papel. Escrevendo-o, diverti-me; se, com sua leitura, alguém mais se divertir, me darei por<br />

satisfeito.<br />

A prática da Arteterapia –<br />

Patrícia Pinna Bernardo –<br />

Volume II – É um livro compro-missado<br />

com cura, no sentido<br />

de criar condições para que<br />

a energia flua livremente pelos<br />

nossos mundos internos e externos,<br />

através da arte que instala<br />

um diálogo com o inconsciente,<br />

dissolvendo bloqueios e tornando-os<br />

conscientes para que possam<br />

ser dissolvidos e transformados.<br />

Patrícia Pinna Bernardo<br />

vem fazendo este trabalho há<br />

muito tempo. Neste livro ela<br />

lança mão da mitologia indígena<br />

mostrando sua relevância para o trabalho arte terapêutico, com<br />

delicadeza e competência.<br />

Patrícia Pinna Bernardo<br />

Tel/Fax: (11) 3862 2411<br />

www.patriciapinna.psc.br<br />

Alimentando sua Saúde –<br />

Maria I. L. de Vasconcelos e<br />

Thelma F. F. Rodrigues – Tem<br />

como objetivo criar no leitor<br />

conceitos corretos sobre alimentação<br />

e saúde. É uma fonte de<br />

consulta rápida e segura para as<br />

dúvidas sobre alimentação do<br />

seu dia-a-dia. Os capítulos podem<br />

ser lidos na ordem que preferir<br />

ou na sequência que os<br />

apresentamos. Alguns temas são<br />

abordados de forma mais detalhada,<br />

trazendo algumas vezes<br />

conceitos técnicos. Nosso intuito<br />

é que isso possa despertar no<br />

leitor o interesse em se aprofundar<br />

cada vez mais sobre o assunto.<br />

Também incluímos tópicos<br />

muito práticos para serem aplicados diariamente no seu momento<br />

de prática culinária ou no controle do peso e durante a educação<br />

alimentar.<br />

Livraria Varela Editora<br />

Tel/Fax: (11) 3222 8622<br />

www.varela.com.br<br />

Livraria Atlas Ribeirão<br />

Tel.: (16) 3977 6070<br />

livraria@livraria-atlas.com.br<br />

Os Fundamentos Antroposóficos<br />

para a Pesquisa do<br />

Carma – Gudrun Burkhard<br />

– A pesquisa do carma, com<br />

base em sólidos conhecimentos<br />

antroposóficos, é o tema deste<br />

livro da Dra. Gudrun Burkhard<br />

– fundadora, no Brasil, da<br />

metodologia em aconselhamento<br />

biográfico, exposta em<br />

várias de suas obras. Fundamentando<br />

suas indicações<br />

metodológicas com conteúdos<br />

proporcionados por Rudolf<br />

Steiner, fundador da Antroposofia,<br />

a autora nos conduz aqui<br />

através de um inusitado caminho<br />

para a descoberta das relações<br />

cármicas em nossa vida.<br />

Acontecerá de 10 a 20 de junho de 2.010 e homenageará a Espanha, o Acre, o autor Gilberto Freyre, a autora local Nádia Gotlib, o autor infantojuvenil<br />

Ziraldo, além de uma homenagem especial ao centenário de nascimento do premiado escritor baiano <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong>. O patrono será o empresário<br />

e escritor Eduardo Diniz Junqueira. O tema será “Um grande encontro de idéias”. - Fonte: Fundação Feira do Livro.<br />

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Nome completo - <strong>Jorge</strong> Leal <strong>Amado</strong> de<br />

Faria<br />

Nascimento - 10 de Agosto de 1912 -<br />

Itabuna, BA<br />

Morte - 6 de Agosto de 2001 (88 anos) -<br />

Salvador, BA<br />

Ocupação – Romancista, Contista, Poeta,<br />

Dramaturgo, Cronista, Crítico, Literário.<br />

Movimento literário – Romantismo, Realismo.<br />

Principais trabalhos - Gabriela, Cravo e<br />

Canela, Dona Flor e Seus Dois Maridos,<br />

Tieta do Agreste.<br />

Cônjuge - Zélia Gattai<br />

Obras do autor<br />

O país do carnaval, romance (1931)<br />

Cacau, romance (1933)<br />

Suor, romance (1934)<br />

Jubiabá, romance (1935)<br />

Mar morto, romance (1936)<br />

Capitães da areia, romance (1937)<br />

A estrada do mar, poesia (1938)<br />

ABC de Castro Alves, biografia (1941)<br />

O cavaleiro da esperança, biografia<br />

(1942)<br />

Terras do Sem-Fim, romance (1943)<br />

São <strong>Jorge</strong> dos Ilhéus, romance (1944)<br />

Bahia de Todos os Santos, guia (1945)<br />

Seara vermelha, romance (1946)<br />

O amor do soldado, teatro (1947)<br />

O mundo da paz, viagens (1951)<br />

Os subterrâneos da liberdade, romance<br />

(1954)<br />

Gabriela, cravo e canela, romance (1958)<br />

A morte e a morte de Quincas Berro<br />

d’Água, romance (1961)<br />

<strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong><br />

Os velhos marinheiros ou o capitão de<br />

longo curso, romance (1961)<br />

Os pastores da noite, romance (1964)<br />

O Compadre de Ogum, romance (1964)<br />

Dona Flor e Seus Dois Maridos, romance<br />

(1966)<br />

Tenda dos milagres, romance (1969)<br />

Teresa Batista cansada de guerra, romance<br />

(1972)<br />

O gato Malhado e a andorinha Sinhá, historieta<br />

infanto-juvenil (1976)<br />

Tieta do Agreste, romance (1977)<br />

Farda, fardão, camisola de dormir, romance<br />

(1979)<br />

Do recente milagre dos pássaros, contos<br />

(1979)<br />

O menino grapiúna, memórias (1982)<br />

A bola e o goleiro, literatura infantil<br />

(1984)<br />

Tocaia grande, romance (1984)<br />

O sumiço da santa, romance (1988)<br />

Navegação de cabotagem, memórias<br />

(1992)<br />

A descoberta da América pelos turcos, romance<br />

(1994)<br />

O milagre dos pássaros, fábula (1997)<br />

Nota: A próxima Feira do Livro de Ribeirão<br />

Preto homenageará o escritor<br />

baiano <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong>, por sua relevância<br />

literária e porque em 2010 será comemorado<br />

o seu centenário. Motivo<br />

pelo qual falamos dele no editorial e<br />

divulgamos nesta edição suas obras. Por<br />

que tanto tempo antes? Para que as escolas<br />

e as pessoas de modo geral sejam<br />

incentivadas a ler sua obra e se acostumem<br />

com ela. Assim, Feira chegada,<br />

ano que vem, todos estaremos melhor<br />

preparados para entender o autor.<br />

Informações e Reservas<br />

Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz<br />

Tels.: (16) 3013 6202 / 3621 8407<br />

Os ensinamentos do Pathwork®, representado<br />

por palestras sistematizadas por<br />

Eva Pierrakos<br />

Palestra de apresentação e exercício vivencial<br />

Data: sábado 29/08 / Horário: das 9h30 às 12h<br />

ENTRADA GRATUITA - NECESSÁRIO FAZER RESERVA<br />

A tintura espiritual<br />

<strong>Alumiar</strong><br />

Triangles BULLETIN nº 168 June 2009<br />

Através dos exercícios dos Triângulos, começamos a ver o reino interno da mente e do coração<br />

de forma que a alma se torne visível – a qualidade da alma, a luz da alma, o propósito da alma.<br />

Luz e benevolência podem ser vistas circulando na rede – colorindo todo o campo da consciência<br />

humana.<br />

Esta imagem de um trabalho conjunto infundindo vida como um tingimento espiritual faz<br />

pensar. Considere as cores. A mais fraca sugestão de outra tinta muda uma cor primária. Mesmo<br />

se for adicionado um único traço de matiz diferente isto modifica os tons, afeta a riqueza da trama.<br />

A radiação delicada de luz e benevolência atua dessa forma na rede dos Triângulos. Ela afeta<br />

a atmosfera interna e a essência dos relacionamentos. Adicione uma pincelada de benevolência à<br />

vasta e caótica rede de relacionamentos da vida encarnada e a rede toda muda. Sim, as mudanças<br />

são sutis – mas pense como são importantes. Pense, por exemplo, como é importante na atual<br />

crise mundial financeira adicionar confiança, transparência e generosidade para que encontrem<br />

lugar em nossas interações sociais no que diz respeito ao dinheiro e à abundância.<br />

Tinturas de ervas têm sido usadas desde os primórdios da medicina. Quando uma erva é mantida<br />

por algum tempo em álcool, suas propriedades essenciais de cura são absorvidas pelo líquido. A<br />

tintura provê uma potência concentrada dessas propriedades – uma concentração da essência. No<br />

trabalho com Triângulos isto adiciona algo mais ao nosso entendimento de como a rede de Triângulos<br />

infunde consciência com luz e benevolência. Essas qualidades espirituais, luz e boa vontade,<br />

podem ser pensadas como as propriedades essenciais de cura de cada triângulo. A prática da<br />

união com duas outras pessoas para formar um triângulo, e a imaginação da tessitura de cada<br />

triângulo na rede global de triângulos é análoga à colocação de uma erva em uma solução de<br />

álcool. O álcool (o campo da consciência) absorve a essência dos triângulos, a luz e a benevolência,<br />

de tal maneira que as qualidades essenciais se tornam concentradas, potentes e irradiadoras.<br />

A homeopatia usou esta analogia e a “tintura mãe”, obtida da forma habitual, é diluída, e<br />

novamente diluída várias vezes. Assim, o produto final pode não conter traços (nenhuma molécula)<br />

do ingrediente original, o álcool retém a memória da tintura mãe. Através de cada diluição as<br />

propriedades de cura tornam-se mais potentes. Isto provoca reflexão quanto à potência (e eficiência)<br />

das tinturas dos Triângulos. Se os colocarmos em nosso campo de visão. Se lhes dermos<br />

atenção constante, imaginando-os na luz, é como se nós os estivéssemos potencializando. Quanto<br />

mais potentes ficam, mais fortemente são infundidos no largo oceano da mente e do coração.<br />

(Tradução livre de José Roberto Ruiz e Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz)<br />

Nota: Triângulos é uma atividade de serviço mundial através da qual pessoas se unem por<br />

meio do pensamento em grupos de três para criar uma rede planetária de triângulos de luz e boa<br />

vontade. Usando uma oração mundial, a Grande Invocação, eles invocam a luz e o amor como um<br />

serviço à humanidade. Informações adicionais podem ser obtidas em: www.triangles.org.<br />

www.alumiar.com

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