A Morte do Imortal

Os Homens na superfície terrestre, entretidos na sua guerra fra-
tricida, notaram demasiadamente tarde aquele celestial corpo mortífe-
ro. Então, na sua ignorante ganância soberba, apenas se mostraram pre-
ocupados em desviá-lo do céu dos seus próprios países. Assim, sem co-
nhecerem nem discutirem uma estratégia com os seus vizinhos, dispara-
ram loucamente potentes mísseis contra aquela ameaçadora rocha espa-
cial.
O resultado foi obviamente péssimo!. As intensas e desordenadas
explosões serviram apenas para fragmentar a tremenda rocha, em múlti-
plos pedaços, que devido ao seu reduzido tamanho foram mais fácil e
rapidamente atraídos pela gravidade terrestre.
Algumas das maiores rochas embateram violentamente no solo, arra-
sando vários milhares de quilómetros em seu redor; enquanto que a mai-
oria, composta por relativamente pequenos pedaços rochosos, se desfez
ao entrar na atmosfera. Inúmeros países ficaram em completas ruínas;
uma onda de gigantescos terramotos e maremotos varreu todo o planeta,
despertando a adormecida fúria dos vulcões.
Foi o lógico fim da guerra. Com a urgência de sobreviver, o Homem
finalmente abandonou a perversa noção obsoleta de «países».
Mas o pior ainda estaria para vir! Ao se fundirem com os gases
atmosférico, os alienígenas elementos químicos da rocha deram origem a
uma nova substância(mais tarde denominada por «aquapiro», ou seja,
«água-de-fogo») que cobriu, em pesadas e densas nuvens acastanhadas,
todo o firmamento; contribuindo daquele modo para aumentar o já grave
efeito-de-estufa vulcânico.
Meses depois ocorreu a precipitação. Toda a gente esperava que a
chuva aliviasse a escaldante temperatura, que ameaçava arder toda a
Terra; mas infelizmente o que choveu não serviu as suas intenções!.
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