A Morte do Imortal

Então outra Bti, mais completa em sistemas-de-análise, foi envia-
da, novamente através do Tempo, para recolher mais informações.
Quinze anos se consumiram até aquela regressar(a razão, para o
seu ponto de partida não se aproximar temporalmente mais do seu ponto
de chegada, apesar de ser tecnicamente realizável, era a cientifica-
mente conhecida teoria-lei do «“Efeito de Daffníum”», que consistia no
perigo provável de um corpo sólido colidir consigo mesmo durante uma
viagem temporal, se o espaço entre a partida e a chegada fosse muito
próximo, devido à «corrente de atracção homatómica» que ocorria duran-
te o acto de viajar no Tempo, e que era proporcional à profundidade
dos sucessivos mergulhos na espiral-temporal).
A informação recolhida era muito mais inquietante. Aquela tão
alta quantidade de eψg era originada, na sua maioria, por desequilí-
brios, acidentais ou naturais, nas bio-equações, «psico=físico», de
alguns seres humanos; mas não em todos sujeitos que dispunham daquela
bio-inequação. Parecia haver uma predestinação genética naqueles huma-
nos, que era despertada por uma qualquer irregularidade biológica, mas
permanecendo sempre aquele novo Poder em inacção, por não ser reconhe-
cido conscientemente pelo organismo racional.
Aqueles seres foram então reclassificados como pertencentes a uma
«sub-raça humana»(uma ramificação da Humanidade) que foi apelidada de
«Anormalidade», devido à obrigatoriedade da presença de uma qualquer
forma da bio-inequação.
Sete anos passaram sobre a descoberta dos Anormais, que se encon-
travam espalhados ao longo da imensa espiral circular do Tempo. Desde
o início que o Cipu compreendera a mais-valia que a Anormalidade re-
presentaria para a própria Humanidade, se ele a conseguisse reunir em
torno de si mesmo.
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