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Cuidar da Pessoa com Fístula Arteriovenosa - Repositório Aberto da ...

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pessoa de forma individualiza<strong>da</strong>. Mas apesar de a tecnologia evoluir, esta nunca poderá<br />

substituir o enfermeiro, uma vez que só ele poderá oferecer cui<strong>da</strong>dos que englobam<br />

to<strong>da</strong>s as dimensões do ser humano.<br />

Porém, os desenvolvimentos tecnológicos e os conhecimentos não são estáticos<br />

mas dinâmicos, a prática de enfermagem à pessoa <strong>com</strong> DRC <strong>com</strong> FAV encontra-se em<br />

constante transformação. Assim sendo, o enfermeiro nas uni<strong>da</strong>des de diálise não deve<br />

ser apenas um mero executor de tarefas delega<strong>da</strong>s por outros profissionais de saúde,<br />

mas um profissional que “[…] actua na base de um modelo que lhe permite uma<br />

<strong>com</strong>preensão global do indivíduo, que responde pelos cui<strong>da</strong>dos que prescreve e que<br />

acrescenta algo de essencial e próprio <strong>da</strong> enfermagem” (Cristóvão, 2002:41).<br />

Os cui<strong>da</strong>dos enfermagem suportados em modelos conceptuais permitem oferecer<br />

uma estrutura organiza<strong>da</strong> para o planeamento, para as intervenções e para a avaliação<br />

pelos enfermeiros. Desta forma, a existência de uma abor<strong>da</strong>gem individualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

pessoa <strong>com</strong> FAV, sustenta<strong>da</strong> num modelo, possibilita que o enfermeiro possa<br />

desenvolver conhecimentos relevantes para a sua prática (Kérouac, Pepin, Ducharme,<br />

Duquette, & Major, 1996).<br />

Nesta óptica de constantes mutações e transformações <strong>da</strong> prática do cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong><br />

pessoa <strong>com</strong> FAV, faz-nos sentido agregar e expor, de forma descritiva, as práticas de<br />

cui<strong>da</strong>dos desenvolvi<strong>da</strong>s pelos enfermeiros. Naturalmente, a sua construção tem<br />

subjacente o estado <strong>da</strong> arte sobre esta temática e reflexões críticas sobre que áreas de<br />

cui<strong>da</strong>dos devem ser integra<strong>da</strong>s nesse modelo desenvolvido por nós. A referi<strong>da</strong><br />

descrição, foi desenvolvido <strong>com</strong> a finali<strong>da</strong>de de poder proporcionar o desenvolvimento<br />

de uma estrutura organiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s intervenções de enfermagem.<br />

2 – Descrição <strong>da</strong>s Prática do <strong>Cui<strong>da</strong>r</strong> <strong>da</strong> <strong>Pessoa</strong> <strong>com</strong> <strong>Fístula</strong> <strong>Arteriovenosa</strong><br />

A prática do cui<strong>da</strong>r de enfermagem a pessoa <strong>com</strong> FAV foi influencia<strong>da</strong> pelas<br />

diversas descobertas ocorri<strong>da</strong>s ao longo do seu processo evolutivo. Na primeira fase, os<br />

cui<strong>da</strong>dos eram dirigidos ao alívio <strong>da</strong> sintomatologia, posteriormente foram evoluindo<br />

em função dos avanços tecnológicos <strong>da</strong>s terapias substitutivas <strong>da</strong> função renal. Desta<br />

forma, os cui<strong>da</strong>dos de enfermagem são focalizados nas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des dialíticas e nas suas<br />

especifici<strong>da</strong>des.<br />

Na concretização do tratamento de HD, existem diversos profissionais de saúde,<br />

nomea<strong>da</strong>mente médicos e enfermeiros. Estes profissionais podem influenciar, ca<strong>da</strong> um<br />

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