ECOLOGIA DE LEBRE-IBÉRICA (Lepus sranatensis) NUM ...
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Resultados<br />
densidades relativas estimadas nesta época do ano, em ambas as áreas, bem como o<br />
coeficiente de variação e o intervalo de confiança (p=0,05).<br />
Tabela 4.3: Densidades relativas (n.° de lebres/100 ha) obtidas através do programa Distance, com<br />
recurso ao modelo de função aleatória com ajuste de um parâmetro, no Outono de 2001, em ambas<br />
as áreas de estudo.<br />
Area de<br />
estudo<br />
Distância<br />
percorrida<br />
N.° de lebres<br />
observadas<br />
Densidade<br />
(n.°/100ha)<br />
Coeficiente de<br />
variação<br />
Intervalo de<br />
confiança (p=0,05)<br />
Santinha 19,92 12 9,5 25,10 5,0-17,8<br />
Ensemil 16,35 25 12,9 37,38 5,8-28,5<br />
A estimativa das densidades relativas na Primavera de 2002 só foi possível com<br />
recurso a um modelo binomial, considerando duas classes de distância. A tabela 4.4<br />
apresenta, deste modo, as densidades relativas calculadas através deste modelo, nos<br />
períodos de Outono de 2001 e Primavera de 2002.<br />
Tabela 4.4: Densidades relativas (n.° de lebres/100 ha) obtidas através do programa Distance, com<br />
recurso a um modelo binomial, em ambas as áreas de estudo.<br />
Área de<br />
estudo<br />
Santinha<br />
Ensemil<br />
Mês<br />
Distância<br />
percorrida<br />
Número de<br />
lebres<br />
observadas<br />
Densidade<br />
(n.°/100<br />
ha)<br />
Coeficiente<br />
de<br />
variação<br />
Intervalo de<br />
confiança<br />
(P=0,05)<br />
Outono 2001 19,92 12 9,1 35,67 4,3-19,2<br />
Primavera 2002 19,92 21 18,8 23,11 11,7-30,2<br />
Outono 2001 16,35 25 17,0 38,77 7,5-38,5<br />
Primavera 2002 16,35 11 3,3 51,95 1,2-9,2<br />
Pela análise da tabela 4.4 verifica-se que, na Santinha, as densidades relativas<br />
calculadas através de um modelo binomial, variam entre 9,1 lebres/100 ha (Outono de<br />
2001) e 18,80 lebres/100 ha (Primavera de 2002) enquanto que no Ensemil estes valores<br />
se encontram entre 3,3 lebres/100 ha (Primavera de 2002) e 17,0 lebres/100 ha (Outono<br />
de 2001).<br />
4.1.2. Contagem de excrementos<br />
A variação da densidade média de excrementos nas duas áreas de estudo, em<br />
períodos bimestrais, pode ser observada na figura 4.2. Verifica-se que, em ambas as<br />
áreas, este valor varia ao longo dos períodos estudados, apresentando, no entanto, uma<br />
variação mais acentuada na Santinha. Nesta área de estudo observam-se valores mais<br />
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