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Preferência alimentar de espécies de Aplysia sp. sobre ... - Proac

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californica apresentavam um padrão <strong>de</strong> aprendizado após algumas horas ou dias num<br />

experimento que as impediam <strong>de</strong> comer. Após diversas tentativas, a re<strong>sp</strong>osta e o esforço<br />

para comer as macroalgas oferecidas <strong>de</strong>caía. Uma alternativa para eliminar esse fator<br />

memória, po<strong>de</strong> ser a alimentação das lebres-do-mar durante a aclimatação com outro<br />

item <strong>alimentar</strong> diferente daqueles que serão oferecidos. Entretanto, os experimentos<br />

duraram 12 ou 30 horas, o que daria tempo suficiente para que os herbívoros mudassem<br />

sua escolha alimetar.<br />

A biomassa aferida das lebres-do-mar diferiram bastante entre as duas populações,<br />

que po<strong>de</strong>riam apresentar e<strong>sp</strong>écimes em estágios <strong>de</strong> vida diferentes uma da outra. Assim,<br />

a melhor <strong>de</strong>terminação na preferência <strong>alimentar</strong> das duas <strong>e<strong>sp</strong>écies</strong> seria i<strong>de</strong>al se ambas<br />

as populações se apresentassem no mesmo estágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Em relação à questão e<strong>sp</strong>ecialista x generalista, Pennings & Paul (1993),<br />

analisaram três <strong>e<strong>sp</strong>écies</strong> <strong>de</strong> lebres-do-mar <strong>de</strong> gêneros diferentes: Stylocheilus<br />

longicauda, Dolabella auricularia e <strong>Aplysia</strong> californica e ofereceram às duas primeiras<br />

<strong>e<strong>sp</strong>écies</strong> dietas naturais e artificiais contendo diferentes tipos e concentrações <strong>de</strong><br />

metabólitos secundários usados como química <strong>de</strong>fensiva por macroalgas marinhas.<br />

Observaram que a lebre-do-mar S. longicauda, consi<strong>de</strong>rada e<strong>sp</strong>ecialista, conseguiu<br />

seqüestrar todos os metabólitos secundários das algas que lhe foram oferecidas, assim<br />

como D. auricularia, um herbívoro generalista, sendo que os padrões e mecanismos <strong>de</strong><br />

seqüestro <strong>de</strong>sses metabólitos não diferiram significativamente entre as <strong>e<strong>sp</strong>écies</strong>.<br />

Assim, o quanto o a<strong>sp</strong>ecto e<strong>sp</strong>ecialista x generalista atua na <strong>de</strong>fesa contra<br />

predadores varia <strong>de</strong> e<strong>sp</strong>écie para e<strong>sp</strong>écie, <strong>de</strong> local, <strong>de</strong> acordo com as algas oferecidas e<br />

consumidas, com o seqüestro ou não <strong>de</strong> metabólitos secundários e a concentração<br />

absorvida <strong>de</strong>sses metabólitos. Um exemplo é o estudo feito com duas <strong>e<strong>sp</strong>écies</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Aplysia</strong> por Rogers et al. (1995): A. juliana e A. parvula. Ambas são consi<strong>de</strong>radas<br />

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