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A VIAGEM DE IBN AMMÂR DE SÃO BRÁS A SILVES - Campo ...

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A viagem de Ibn Ammâr, de São Brás a Silves<br />

A estrada actual com o seu pavimento sobreelevado e respectivos taludes do lado Sul é uma obra do<br />

Liberalismo (a Fonte dos Vilarinhos, refeita nesta época no lado Sul da estrada, tem uma data inicial de<br />

1869).<br />

Percurso Sul<br />

De Loulé a Boliqueime (Poço) reconstitui-se na CM o traçado de SL (mapa e implantação dos roteiros 1 de<br />

Loulé a Boliqueime e 23 de Vale Judeu a Loulé) e interpolou-se uma via paralela mais a Norte na CM<br />

De Boliqueime a Algoz (ao entroncamento da Horta da Saudade, a 1830 m de Algoz) reconstitui-se na CM<br />

o traçado de SL (mapa e implantação dos roteiros 1 até Ferreiras e 22 até Algoz), pelo Povo Velho de<br />

Boliqueime, atravessando a ribeira de Quarteira no vau onde, em inícios do séc. XIX, o Bispo Gomes do<br />

Avelar mandou construir passadeiras<br />

Os percursos identificados foram implantados na matriz viária milenária da CM. O resultado<br />

está representado no mapa itinerário e toponímico que acompanha a 5ª parte desta<br />

comunicação (mapa 5, dividido em quatro páginas).<br />

Rede viária e ocupação humana<br />

Como já anteriormente afirmámos, a relação entre redes viárias e ocupação humana do<br />

território histórico é indissociável. A formação de redes viárias constitui uma das<br />

manifestações geográficas mais expressivas dessa ocupação. Elas são também uma das<br />

marcas mais persistentes de ocupações passadas, quando não encobertas ou substituídas por<br />

outras, mais densas e recentes.<br />

A corografia viária reflecte verbal e graficamente essa associação, de um modo<br />

tradicionalmente muito rico. Esta riqueza corográfica é proporcional à diversidade das<br />

morfologias das passagens, à diferenciação estrutural e funcional das estradas e à<br />

complexidade do domínio de actividades humanas a elas associadas.<br />

A esfera dos transportes e meios de comunicações associa-se ainda a um complexo de<br />

ocupações humanas mais vasto, que têm como característica a sua relação topográfica e<br />

funcional com eixos viários e seus pontos notáveis.<br />

A corografia própria de cada época exprime-se por vocabulários corográficos específicos, que<br />

se reflectem na toponímia histórica de cada território linguístico.<br />

A tabela C apresenta um quadro semântico geral da nomenclatura corográfica, ajustada ao<br />

Sul de Portugal e ao português "pré-industrial" (sécs. XIII a XIX).<br />

As categorias aplicam-se, com algumas transformações especializadas, aos universos<br />

corográficos correspondentes dos mundos Romano e Islâmico, tópico que ultrapassa o âmbito<br />

deste trabalho:<br />

<strong>Campo</strong> Arqueológico de Tavira 2006- www.arqueotavira.com 33

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