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Thales Castro - Teoria Das Relações Internacionais - funag

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ealidade internacional, como, por exemplo, Tucídides, quando escreve<br />

A Historia da Guerra de Peloponeso, ou ainda Sun Tzu, com A Arte da Guerra<br />

na Antiguidade, ou em tempos contemporâneos, com as importantes<br />

observações realistas de Hans Morgenthau.<br />

As realidades de cada contexto histórico, político, cultural e<br />

sociológico mostram seções de verdade e de realidade adequadas àquele<br />

modelo especifico. O somatório de seções de realidade, cuja fórmula está<br />

transcrita a seguir, mostra a qualificação de continuum internacional:<br />

N<br />

R = Σ i=1 SRi ... + SRn<br />

Sendo mais claro para a compreensão da realidade, vamos tecer<br />

alguns comentários sobre a fórmula acima descrita. Assim, temos<br />

a ideia de que a realidade é um somatório de secções de realidade<br />

das mais diversas e com os mais amplos e distintos pontos de vista.<br />

De forma mais precisa, a letra grega ∑, representando o somatório<br />

de todos os casos de seções da realidade (SR) internacional que<br />

alimentam o output sistemático da realidade externa. Esse somatório<br />

vai assumir uma quantidade elevada de SR desde i=1 até i=N. Por<br />

definição, temos:<br />

N<br />

Σ<br />

i=1<br />

. Xi = X1 + X2 + X3 ... Xn<br />

O modelo é uma junção de elementos mutáveis como sensitividade,<br />

percepção, condição e tendência, dependentes do viés do observador ou<br />

do pesquisador. O modelo é sempre subjetivo. O mesmo objeto pode ser<br />

visto ou interpretado de formas diferentes e sob auspícios dos paradigmas<br />

científicos. O modelo de huntingtoniano é a função da realidade, da<br />

condição e da aderência e, como tal, somente confere realidade factível ao<br />

nível desejado, sendo este de cunho ideológico e doutrinário.<br />

R→ m GAR (↑,→,↓)<br />

mETODOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS<br />

Para concluir essas breves notas sobre modelísticas da cibernética<br />

aplicada à unimultipolaridade, convém mostrar que a relação já externada<br />

entre realidade e modelo tem condicionantes que são graus de aderência<br />

à realidade (GAR), como mostra na equação acima. Isto é, dependendo<br />

dos elementos utilizados, da metodologia empregada, do nível de<br />

aprimoramento dos vetores e variáveis que perfazem a equação, teremos<br />

um nível elevado de aderência à realidade, indicado pela flecha apontada<br />

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