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D FATO quatro.cdr - Associação do Ministério Público de Pernambuco

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Cultura<br />

Dança brasílica<br />

Mistura <strong>de</strong> ritmos embala Balé Popular <strong>do</strong> Recife<br />

Fundada em 1976, a companhia<br />

teve sua origem baseada no Balé<br />

Armorial <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste - i<strong>de</strong>aliza<strong>do</strong> pelo<br />

então Secretário <strong>de</strong> Cultura à época, o<br />

escritor Ariano Suassuna -, que apesar<br />

<strong>de</strong> uma vida curta, inspirou a família a<br />

dar início a um projeto que já acumula<br />

33 anos <strong>de</strong> passos e compassos.<br />

As coreografias já apresentadas no<br />

Brasil e em diversos países <strong>do</strong> exterior<br />

pelo Balé Popular <strong>do</strong> Recife são<br />

montadas a partir da Dança Brasílica,<br />

meto<strong>do</strong>logia criada por André<br />

Madureira e que nada mais é <strong>do</strong> que<br />

uma miscigenação cultural, on<strong>de</strong> o<br />

30<br />

Uma celebração <strong>de</strong> amor e alegria. É com<br />

essa frase que o diretor geral <strong>do</strong> Balé<br />

Popular <strong>do</strong> Recife, André Madureira,<br />

traduz o que representa para a sua<br />

família, “alguns abnega<strong>do</strong>s” e bailarinos<br />

ver o grupo entrar em cena.<br />

Nor<strong>de</strong>ste: um <strong>do</strong>s espetáculos apresenta<strong>do</strong>s pela companhia nos 33 anos <strong>de</strong> história<br />

grupo pratica vários ritmos ao mesmo<br />

tempo, manten<strong>do</strong> características <strong>do</strong><br />

popular, mas com um viés mais<br />

turístico. “A miscigenação <strong>de</strong> raças<br />

no Brasil contribuiu culturalmente e<br />

artisticamente para um manancial <strong>de</strong><br />

passos, ritmos, trajes, gestual,<br />

mímica, instrumentação e <strong>de</strong> uma<br />

cultura total para uma nova raça que<br />

está nascen<strong>do</strong> no Brasil, a mestiça”,<br />

explicou André.<br />

O resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse trabalho, que<br />

é conduzi<strong>do</strong> por um grupo <strong>de</strong> cinco<br />

pessoas, as professoras Mabel e<br />

Suzana Magdala; Ângela Madureira<br />

Construir uma<br />

se<strong>de</strong> própria<br />

para o balé é<br />

um sonho<br />

persegui<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

forma<br />

incansável por<br />

André<br />

Madureira<br />

(diretora administrativa); Angélica<br />

Madureira (diretora artística) e Andréia<br />

Madureira (produtora) ganha reforço<br />

pela paixão <strong>de</strong> seus bailarinos, que se<br />

distribuem nas três companhias<br />

montadas <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> balé e que abrange<br />

várias faixas etárias. São elas: o Balé<br />

Popular, formada por adultos que já<br />

passaram por outras etapas<br />

anteriormente; o Forrobodó, forma<strong>do</strong><br />

por a<strong>do</strong>lescentes acima <strong>do</strong>s 18 anos; o<br />

Brasil Brinque<strong>do</strong>, com formação <strong>de</strong><br />

crianças <strong>do</strong>s 8 aos 12 anos e <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s<br />

próximos dias a companhia contará<br />

ainda com outra: o balé Brasílica, uma<br />

nova ramificação formada por<br />

a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong>s 13 aos 17 anos. Além<br />

disso, o balé mantêm uma escolinha,<br />

que trabalha a dança popular <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>do</strong>s seus mais diversos ritmos com<br />

crianças a partir <strong>do</strong>s 4 anos.<br />

Para André Madureira, além da<br />

paixão pela dança e pela cultura<br />

popular, a sobrevivência <strong>do</strong> Balé<br />

Popular <strong>do</strong> Recife <strong>de</strong>ve-se também à<br />

<strong>de</strong>dicação <strong>do</strong>s pais que levam as<br />

crianças <strong>do</strong> Brasil Brinque<strong>do</strong> às aulas e<br />

ensaios. “São vários abnega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssa<br />

causa. Não é fácil abrir mão <strong>de</strong> finais<br />

<strong>de</strong> semana. É preciso ter muito amor<br />

pela criança e pelo cultural”, frisou<br />

André.

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