27.04.2013 Views

VIDA SÓ VALE SE FOR POR PRAZER - GRES Beija-Flor de Nilópolis

VIDA SÓ VALE SE FOR POR PRAZER - GRES Beija-Flor de Nilópolis

VIDA SÓ VALE SE FOR POR PRAZER - GRES Beija-Flor de Nilópolis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

THAÍS MEDEIROS<br />

AMOR PELO<br />

SAMBA<br />

<strong>SE</strong> APRENDE EM CASA<br />

Já dizia o velho ditado: “De casa vai à praça”, ou<br />

ainda “filho <strong>de</strong> peixe, peixinho é”. Ambas as expressões<br />

po<strong>de</strong>m ser vistas por muitos apenas como<br />

famosos ditos populares, mas ilustram <strong>de</strong> forma<br />

quase perfeita a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas pessoas. Isso<br />

porque tem sido muito comum encontrarmos<br />

filhos que por motivos<br />

diversos acabam seguindo pelo<br />

mesmo caminho que seus pais. E<br />

assim como os motivos, as explicações<br />

para o fato também são<br />

múltiplas: uma das mais comuns<br />

encontra-se na tão conhecida<br />

curiosida<strong>de</strong>, já que é mais do que<br />

normal que um filho se interesse<br />

pelo trabalho <strong>de</strong> seus pais.<br />

Pináh e Cláudia Ayoub<br />

A gran<strong>de</strong> passarela do samba carioca,<br />

tablado da alegria e assembléia multirracial,<br />

não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser palco <strong>de</strong>ssa gran<strong>de</strong> “reunião<br />

familiar trabalhista”.<br />

E a <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Nilópolis</strong>, fazendo jus ao apelido<br />

carinhoso <strong>de</strong> “princesinha da passarela”, integra-se<br />

ao cenário <strong>de</strong>ssa confraternização servindo como<br />

se<strong>de</strong> para essa agregação <strong>de</strong> famílias e abrindo alas<br />

para essa gran<strong>de</strong> família pelas mãos duas mulheres<br />

– <strong>de</strong> tantas outras – <strong>de</strong> muita fibra e <strong>de</strong>terminação.<br />

A primeira <strong>de</strong>las é a tão conhecida Pinah Ayoub,<br />

que começou sua história na arte do samba através<br />

do Luiz Carlos Ribeiro, <strong>de</strong>corador com quem participava<br />

<strong>de</strong> concursos <strong>de</strong> fantasias nos teatros cariocas<br />

e que a convidou para <strong>de</strong>sfilar no <strong>GRES</strong> Em<br />

Cima da Hora, em 1974. Embora tenha começado<br />

em outra escola <strong>de</strong> samba, Pinah<br />

carrega a <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Nilópolis</strong><br />

no coração, e <strong>de</strong>dica os méritos<br />

do que é hoje tão somente ao<br />

samba: “O samba é uma parte<br />

essencial na minha vida, ele me<br />

fez quem eu sou, e eu <strong>de</strong>vo honras<br />

a ele”.<br />

A segunda é a a<strong>de</strong>recista Márcia<br />

Me<strong>de</strong>iros, que sempre sonhou em<br />

fazer parte do mundo do carnaval,<br />

façanha que conseguiu no ano <strong>de</strong><br />

2003, quando criou coragem e saiu batendo <strong>de</strong> porta<br />

em porta nos barracões. A iniciativa ren<strong>de</strong>u uma<br />

vaga para trabalhar no <strong>GRES</strong> São Clemente com<br />

Milton Cunha, então carnavalesco da escola, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o carnaval <strong>de</strong> 2008 permanece na agremiação nilopolitana.<br />

O trabalho é bastante agitado, mas Márcia<br />

está feliz e garante que isso tudo já faz parte <strong>de</strong><br />

sua vida: “No momento, o carnaval é uma coisa que<br />

Revista <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Nilópolis</strong> www.beija-flor.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!