VIDA SÓ VALE SE FOR POR PRAZER - GRES Beija-Flor de Nilópolis
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THAÍS MEDEIROS<br />
AMOR PELO<br />
SAMBA<br />
<strong>SE</strong> APRENDE EM CASA<br />
Já dizia o velho ditado: “De casa vai à praça”, ou<br />
ainda “filho <strong>de</strong> peixe, peixinho é”. Ambas as expressões<br />
po<strong>de</strong>m ser vistas por muitos apenas como<br />
famosos ditos populares, mas ilustram <strong>de</strong> forma<br />
quase perfeita a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas pessoas. Isso<br />
porque tem sido muito comum encontrarmos<br />
filhos que por motivos<br />
diversos acabam seguindo pelo<br />
mesmo caminho que seus pais. E<br />
assim como os motivos, as explicações<br />
para o fato também são<br />
múltiplas: uma das mais comuns<br />
encontra-se na tão conhecida<br />
curiosida<strong>de</strong>, já que é mais do que<br />
normal que um filho se interesse<br />
pelo trabalho <strong>de</strong> seus pais.<br />
Pináh e Cláudia Ayoub<br />
A gran<strong>de</strong> passarela do samba carioca,<br />
tablado da alegria e assembléia multirracial,<br />
não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser palco <strong>de</strong>ssa gran<strong>de</strong> “reunião<br />
familiar trabalhista”.<br />
E a <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Nilópolis</strong>, fazendo jus ao apelido<br />
carinhoso <strong>de</strong> “princesinha da passarela”, integra-se<br />
ao cenário <strong>de</strong>ssa confraternização servindo como<br />
se<strong>de</strong> para essa agregação <strong>de</strong> famílias e abrindo alas<br />
para essa gran<strong>de</strong> família pelas mãos duas mulheres<br />
– <strong>de</strong> tantas outras – <strong>de</strong> muita fibra e <strong>de</strong>terminação.<br />
A primeira <strong>de</strong>las é a tão conhecida Pinah Ayoub,<br />
que começou sua história na arte do samba através<br />
do Luiz Carlos Ribeiro, <strong>de</strong>corador com quem participava<br />
<strong>de</strong> concursos <strong>de</strong> fantasias nos teatros cariocas<br />
e que a convidou para <strong>de</strong>sfilar no <strong>GRES</strong> Em<br />
Cima da Hora, em 1974. Embora tenha começado<br />
em outra escola <strong>de</strong> samba, Pinah<br />
carrega a <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Nilópolis</strong><br />
no coração, e <strong>de</strong>dica os méritos<br />
do que é hoje tão somente ao<br />
samba: “O samba é uma parte<br />
essencial na minha vida, ele me<br />
fez quem eu sou, e eu <strong>de</strong>vo honras<br />
a ele”.<br />
A segunda é a a<strong>de</strong>recista Márcia<br />
Me<strong>de</strong>iros, que sempre sonhou em<br />
fazer parte do mundo do carnaval,<br />
façanha que conseguiu no ano <strong>de</strong><br />
2003, quando criou coragem e saiu batendo <strong>de</strong> porta<br />
em porta nos barracões. A iniciativa ren<strong>de</strong>u uma<br />
vaga para trabalhar no <strong>GRES</strong> São Clemente com<br />
Milton Cunha, então carnavalesco da escola, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o carnaval <strong>de</strong> 2008 permanece na agremiação nilopolitana.<br />
O trabalho é bastante agitado, mas Márcia<br />
está feliz e garante que isso tudo já faz parte <strong>de</strong><br />
sua vida: “No momento, o carnaval é uma coisa que<br />
Revista <strong>Beija</strong>-<strong>Flor</strong> <strong>de</strong> <strong>Nilópolis</strong> www.beija-flor.com.br