ENTREVISTA Alberto Silva Franco e Dyrceu Aguiar Dias Cintra Jr ...
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entrevista<br />
expediente sumário editorial entrevista artigos reflexão do história resenhas<br />
estudante<br />
A.S.F.<br />
– Mas Ranulfo, e em que momento você foi para o Tribunal<br />
de Alçada?<br />
Ranulfo<br />
– Nessa altura eu estava inclinado mesmo para o Alçada<br />
Criminal. Aí fui para lá.<br />
A.S.F.<br />
– E você foi para a 5ª Câmara?<br />
Ranulfo<br />
– Fui para a 5ª Câmara.<br />
D.A.D.C.J.<br />
– Isso foi no final dos anos 70?<br />
A.S.F.<br />
- Acho que um pouquinho antes, não? Por volta de 75, por aí.<br />
Na segunda metade dos anos 70.<br />
D.A.D.C.J.<br />
– Você foi para o Tribunal de Alçada, mas já direto para a 5ª<br />
Câmara?<br />
Ranulfo<br />
– Fui direto para a 5ª Câmara. O Adauto Suannes, ainda não.<br />
Não quis ir para lá, no começo, porque dizia que queria “salvar”<br />
a 6ª Câmara...<br />
D.A.D.C.J.<br />
– E daí, na 5ª Câmara, com quem você trabalhou?<br />
Revista Liberdades - nº 11 - setembro/dezembro de 2012 I Publicação Oficial do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais<br />
A.S.F.<br />
– Era o Dirceu, não era? O Dirceu de Melo?<br />
Ranulfo<br />
– O Dirceu era também, mas havia outros.<br />
A.S.F.<br />
– Há um famoso caso, talvez ele possa nos contar, a respeito<br />
do furto de um caminhão de bananas. O que é que aconteceu?<br />
Ranulfo<br />
– Houve esse caso e quando fui julgar falei que banana era<br />
difícil de entender, porque têm vários tipos, encaminhando-me<br />
para pequeno valor. Aí o Zé Duarte esparramou que eu tinha<br />
transformado em furto famélico a subtração de um caminhão de<br />
bananas. Mas não era nada disso não.<br />
D.A.D.C.J.<br />
– Devia ser um cacho, no máximo, não é?<br />
Ranulfo<br />
– É, não era caminhão, não.<br />
A.S.F.<br />
– – Dava para matar a fome. Há outro famoso caso: você<br />
condenou um sujeito e todos os colegas da Câmara estranharam.<br />
Quando foram apurar, estava prescrito. Conte-nos essa história.