FÍSICA - Universidade Castelo Branco
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Comportamento Óptico das Lentes Esféricas<br />
As lentes esféricas classifi cam-se, quanto ao comportamento óptico, em duas categorias: lentes convergentes<br />
e lentes divergentes.<br />
Para diferenciá-las, basta fazer incidir na lente um estreito feixe de luz constituído de raios paralelos ao eixo<br />
principal. A lente será convergente quando os raios refratados convergirem para um só ponto F’ (fi gura abaixo). A<br />
lente será divergente quando os raios refratados divergirem como se partissem de um mesmo ponto F’ .<br />
Qualquer lente pode comportar-se como convergente ou divergente, dependendo do material de que é constituída<br />
e do meio em que se encontra. Citemos, inicialmente, um caso comum, o das lentes de vidro imersas no ar (como é<br />
o caso dos óculos). Nesse caso, as lentes de bordos fi nos têm comportamento convergente, ao passo que as lentes<br />
de bordos espessos têm comportamento divergente (fi gura abaixo).<br />
De modo geral, quando o material que constitui a lente é mais refringente que o meio em que ela se encontra,<br />
a lente de bordos fi nos comporta-se como convergente, e a de bordos espessos, como divergente.<br />
Quando o meio externo é mais refringente que o material da lente, ocorre o inverso: as lentes de bordos fi nos<br />
comportam-se como divergentes e as de bordos espessos, como convergentes. Citemos um exemplo: uma bolha<br />
de ar no interior de um bloco de vidro comporta-se como uma lente e corresponde ao segundo caso, como<br />
mostram as fi guras:<br />
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