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física geral experimental - Departamento de Física - Universidade ...

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<strong>Física</strong> Geral e Experimental - Silvio Luiz Rutz da Silva<br />

4<br />

Folhas<br />

É usado mais em laboratórios (figura 8). É constituído por uma haste metálica com duas folhas<br />

metálicas na parte inferior e uma esfera metálica na parte superior. Quando aproximamos um<br />

corpo eletrizado para perto da esfera e se as folhas se fecharem é que o corpo eletrizado tem sinal<br />

contrário ao das folhas do eletroscópio.<br />

GERADOR DE VAN DE GRAFF<br />

Objetivos<br />

Figura 8<br />

Desenhar as linhas <strong>de</strong> força para vários formatos <strong>de</strong> eletrodos, tendo como base <strong>experimental</strong> a<br />

cuba.<br />

Comparar se as linhas <strong>de</strong> força são realmente perpendiculares às equipotenciais para o caso <strong>de</strong><br />

placas paralelas e circulares.<br />

Encontrar a carga máxima que po<strong>de</strong> ser armazenada no gerador do laboratório.<br />

Fundamento teórico<br />

Os fenômenos eletrostáticos são conhecidos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo dos gregos. Naquela época já se sabia<br />

que o âmbar, atritado com um pedaço <strong>de</strong> lã, era capaz <strong>de</strong> atrair pequenos pedaços <strong>de</strong> fibra<br />

vegetal (palha, linho, etc.). E, durante vários séculos o fenômeno foi consi<strong>de</strong>rado apenas como<br />

uma curiosida<strong>de</strong> natural. Mas, em 1600, o médico inglês William Gilbert publicou o primeiro<br />

tratado a respeito da eletricida<strong>de</strong>, no qual fazia referência às cargas elétricas geradas por atrito.<br />

Seu trabalho <strong>de</strong>u origem às primeiras "máquinas eletrostáticas", que produziam eletricida<strong>de</strong> pelo<br />

atrito <strong>de</strong> um disco <strong>de</strong> âmbar entre dois pedaços <strong>de</strong> pele <strong>de</strong> carneiro. Mais tar<strong>de</strong>, em 1752,<br />

Benjamin Franklin chegava à conclusão <strong>de</strong> seus trabalhos em eletricida<strong>de</strong> atmosférica, nos quais<br />

provava a existência <strong>de</strong> cargas elétricas no ar.<br />

Estes conceitos básicos sobre a natureza da eletricida<strong>de</strong> levaram à conclusão <strong>de</strong> que as máquinas<br />

eletrostáticas produziam e armazenavam cargas elétricas, sem contudo po<strong>de</strong>r movimentá-las,<br />

<strong>de</strong>vido às proprieda<strong>de</strong>s isolantes dos materiais usados em sua construção. Só se conseguiu<br />

compreen<strong>de</strong>r as proprieda<strong>de</strong>s elétricas dos vários materiais isolantes e condutores após o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das teorias a respeito do átomo.<br />

Sabe-se, atualmente, que um <strong>de</strong>terminado material é isolante porque o elétrons <strong>de</strong> seus átomos<br />

não gozam <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>, como acontece no caso dos átomos <strong>de</strong> metais, que são bons<br />

condutores. Ao serem produzidas, as cargas permanecem na superfície do material isolante, até<br />

que sejam retiradas por um corpo condutor.<br />

Este fato é aproveitado para a construção dos geradores eletrostáticos do tipo Van <strong>de</strong> Graff; tendo<br />

aparecido em 1930, <strong>de</strong>stinam-se a produzir voltagens muito elevadas para serem usadas em<br />

experiências <strong>de</strong> <strong>física</strong>.

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