física geral experimental - Departamento de Física - Universidade ...
física geral experimental - Departamento de Física - Universidade ...
física geral experimental - Departamento de Física - Universidade ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
_________________________________________________________________________<br />
<strong>Física</strong> Geral e Experimental - Silvio Luiz Rutz da Silva<br />
93<br />
ONDAS– RESSONÂNCIA<br />
Objetivo<br />
Verificar o fenômeno da ressonância<br />
Fundamento teórico<br />
BATIMENTOS<br />
Em <strong>geral</strong>, sempre que sobre um sistema capaz <strong>de</strong> oscilar, atuar uma serie <strong>de</strong> impulsos periódicos<br />
cuja freqüência seja igual à freqüência natural do sistema, este último começa também a oscilar<br />
com amplitu<strong>de</strong> relativamente gran<strong>de</strong>. Tal fenômeno chama-se ressonância; diz-se que o sistema<br />
ressoa com o impulso aplicado.<br />
Um exemplo <strong>de</strong> ressonância consiste no modo com que empurramos um balanço. Os empurrões<br />
sucessivos <strong>de</strong>vem ser dados exatamente no ritmo em que o balanço oscila, para que este aumente<br />
(ou mantenha) a sua amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> oscilação. Empurrar o balanço quando este ainda vem chegando<br />
equivale a absorver uma parte <strong>de</strong> energia <strong>de</strong>ste, prejudicando o movimento. Este exemplo vale<br />
para dois diapasões com suas caixas <strong>de</strong> ressonância ( um <strong>de</strong> frente para o outro ), quando um é<br />
excitado o outro entrará em vibração e se tornara audível. Esta experiência só funciona com<br />
diapasões <strong>de</strong> freqüências iguais ou quase iguais.<br />
Quando duas ondas sonoras <strong>de</strong> freqüências ligeiramente diferentes atravessam simultaneamente a<br />
mesma região do espaço elas dão origem ao fenômeno <strong>de</strong> batimento. Se as duas possuem<br />
amplitu<strong>de</strong>s iguais a representação gráfica da onda resultante é semelhante ao da figura 1.<br />
Figura 1<br />
A freqüência do batimento é igual à diferença entre as freqüências das duas ondas:<br />
TUBO DE KUBDT<br />
f bat<br />
= ∆f<br />
= f − f<br />
Na figura 2 representamos, esquematicamente, um tubo <strong>de</strong> Kundt na qual a direito da figura há um<br />
alto falante vibrando em uma certa freqüência conhecida. Um pistão é mantido fixo, a onda que<br />
parte do alto falante reflete no pistão e dá origem a uma onda estacionaria. No interior do tubo há<br />
um pó muito tênue ( pó <strong>de</strong> cortiça ). Este pó acumula-se nos pontos nodais, como mostra a figura<br />
2,<br />
Figura 2<br />
Como a distancia d entre dois nós consecutivos é <strong>de</strong> meio comprimento <strong>de</strong> onda, temos:<br />
λ<br />
v<br />
d = , como: λ = , logo: v =<br />
2df<br />
2<br />
f<br />
2<br />
1