30.04.2013 Views

“JÚLIO CÉSAR” COMO PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA ...

“JÚLIO CÉSAR” COMO PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA ...

“JÚLIO CÉSAR” COMO PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>“JÚLIO</strong> <strong>CÉSAR”</strong> <strong>COMO</strong> <strong>PRÁTICA</strong> <strong>DO</strong> <strong>ENSINO</strong> <strong>DE</strong> <strong>HISTÓRIA</strong><br />

Introdução:<br />

Alcides Freire Ramos ∗<br />

Aline Ferreira Antunes<br />

Luana Leandra Santos da Silva Gomes<br />

Nágila Aparecida Rodrigues Silva ∗∗<br />

Inspiradas pelo professor Alcides Freire Ramos procuramos no presente artigo uma<br />

proposta de abordagem do tema: o cinema como fonte historiográfica e como método de<br />

ensino nas escolas, no qual escolhemos uma análise fílmica de Júlio César, o que também<br />

torna necessária uma abordagem a respeito da obra de Shakespeare e suas múltiplas nuances.<br />

Neste trabalho, procuramos uma abordagem crítica a fim de aprimorarmos o ensino de<br />

história no Ensino Médio, utilizando do recurso cinematográfico. Também abordamos, de<br />

maneira sucinta a dificuldades que o professor terá ao se deparar com dificuldades estruturais<br />

de trabalho.<br />

Capítulo 1: o ensino de história e a utilização de filmes<br />

O Brasil possui legislações voltadas à educação tais como os Parâmetros Curriculares<br />

Nacionais (PCN’S), que orientam o professor sobre como desenvolver seu trabalho, como<br />

proceder na transmissão do conteúdo. Este texto legislativo é claro ao determinar que um<br />

filme abordando temas históricos podem ser trabalhados como documento, isto posto, se o<br />

professor tiver a consciência de que as informações estão mais ligadas à época em que foi<br />

produzido do que à que retrata. Além disso, deixa claro que o cinema, assim como o<br />

conhecimento histórico é produzido irradiando verdades plurais, interpretações múltiplas.<br />

É preciso, portanto revelar a face historiográfica do filme, mostrando aos alunos que<br />

este é, na verdade um olhar de uma época (de produção do mesmo) sobre um outro período<br />

histórico, portanto um anacronismo sobre determinados acontecimentos históricos: é a visão<br />

∗ Discente do curso de Licenciatura e Bacharelado em História na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).<br />

∗∗ Alunas de graduação (Licenciatura e Bacharelado) em História pela Universidade Federal de Uberlândia<br />

(UFU).


do diretor do filme a respeito de determinado aspecto passado, pois o que importa a este, nem<br />

sempre condiz com os interesses dos professores de História.<br />

Neste sentido, ao se utilizar o cinema enquanto documento histórico em sala de aula é<br />

preciso levantar “críticas e interpretações dos diversos tipos de origens audiovisuais”<br />

(NASCIMENTO, 2008: p.6). Para isso, é necessária uma infra-estrutura que, na maioria das<br />

escolas públicas são ausentes para que o professor possa realizar este trabalho: antes dos<br />

aparelhos tecnológicos necessários, uma preparação técnica ao profissional, que são requisitos<br />

básicos para a transmissão de um filme.<br />

Segundo Nascimento (2008), “há uma distância considerável entre a prática de<br />

exibição cinematográfica e a realidade escolar brasileira”, há, necessariamente, dois<br />

problemas: “um de ordem infra-estrutural e outro de formação de professores”<br />

(NASCIMENTO, 2008: p.6) que não recebem as devidas informações, talvez por uma<br />

deficiência na graduação, de como utilizar o cinema em sala de aula sem ter a impressão de<br />

que a transmissão de um filme é aula pronta, e não necessita de uma pesquisa prévia do<br />

docente para a mediação de uma discussão posterior.<br />

Em sua pesquisa, Nascimento (2008) conclui que a maioria dos professores prefere<br />

não trabalhar com filmes como material didático por uma deficiência na infra-estrutura, ou<br />

ainda por não saberem manusear a tecnologia. Porém, ao indagar sobre os benefícios em<br />

termos pedagógicos da utilização de filme em sala de aula, obteve respostas tais como:<br />

motivação para o aluno, aula diferente, por conseguir reter atenção dos alunos, mas não por<br />

ser visto como uma fonte documental que possibilite o estudo historiográfico.<br />

Por fim, o professor não pode se deixar ao luxo de pensar que o filme substitui sua<br />

aula, sua fala, sua pesquisa prévia sobre o conteúdo, ou o livro didático. É preciso que haja<br />

um bom desenvolvimento que deve partir da formação educacional superior deste<br />

profissional, focando ministrar adequadamente filmes que serão transmitidos aos alunos na<br />

educação básica, com embasamento teórico–metodológico.<br />

Para Marcos Napolitano (2011) o professor deve se perguntar sobre qual o uso<br />

possível do filme, como abordá-lo em sua disciplina e qual a cultura cinematográfica de seus<br />

alunos. Para este autor, um filme histórico “revela muito mais sobre a sociedade<br />

1


contemporânea que o produziu do que sobre o passado nele encenado e representado”.<br />

(NAPOLITANO, 2011: p. 38). Isto é, “todo o esforço do professor pode ser no sentido de<br />

mostrar que, à maneira do conhecimento histórico, o filme também é produzido, irradiando<br />

sentidos e verdades plurais.” (NAPOLITANO, 2011: p. 88).<br />

Tomando como parâmetro o livro didático para Ensino Médio, em se tratando de<br />

história antiga, na maioria das vezes o conteúdo de Roma Antiga recebe uma importância<br />

maior do que outros por ser o “berço” das cidades, por ser o “princípio” da civilização<br />

humana, entretanto, muitos assuntos são deixados de lado e possuem importância significante<br />

para a História, como por exemplo, a política, que pode ser o assunto de uma aula cujo<br />

material paradidático seja o filme Julio César. 1<br />

Compreendemos que, o espaço para a produção de um livro didático é limitado,<br />

portanto, é necessária uma compreensão por parte do docente de que o livro somente indica<br />

caminhos que poderão auxiliar nas múltiplas abordagens.<br />

Capítulo 2: Análise e interpretação do filme Julio César<br />

Nossa proposta final é utilizarmos o filme Júlio César (1953) apontando sugestões de<br />

como abordá-lo em sala de aula, para isso iremos destrinchar o conteúdo do mesmo em uma<br />

possibilidade de trabalho nas aulas de história.<br />

Júlio César é uma produção de Joseph Leo Mankiewicz que data de 1953, nos EUA,<br />

baseado na peça teatral de Shakespeare de mesmo nome. A partir disto, torna-se fundamental<br />

no mínimo quatro análises que o professor deverá suscitar aos alunos: quem é William<br />

Shakespeare? Qual o enredo de Júlio César? Quem é Joseph Leo Mankiewicz? E,<br />

principalmente, o que acontecia nos EUA na década de 50 que levou à produção do filme?<br />

Começaremos pela análise do contexto de produção da obra shakespereana: William<br />

Shakespeare nasceu em 1564 em Stratford-upon-Avon e durante sua trajetória foi<br />

influenciado por diversos outros autores antecessores e contemporâneos como Plutarco,<br />

Sêneca e Ovídio (HELIO<strong>DO</strong>RA, 2004: p. 40), que contribuíram para que ele se tornasse o<br />

maior autor entre 1580 e 1603. Também neste período, foi o momento de auge no teatro<br />

1 O professor pode inclusive trabalhar concomitantemente a leitura da peça clássica, bem como sucitar uma<br />

discussão sobre os conceitos de Imperialismo, democracia, Cesarismo e Ditadura.<br />

2


elisabetano (nome dado ao período que compreende peças produzidas entre 1587 e 1642)<br />

cujas convenções, eram sobretudo, o diálogo poético.<br />

Sobre o surgimento do teatro elisabetano, Bárbara Heliodora (2004) escreve que para<br />

o aparecimento de uma nova forma teatral, foi necessário basicamente que três elementos<br />

chegassem a certo ponto de desenvolvimento cênico: a definição da língua inglesa como uma<br />

matriz única, uma melhora nas técnicas e o aperfeiçoamento do teatro clássico, bem como o<br />

surgimento da imprensa possibilitando a impressão das peças para veiculação.<br />

“Um dos fatores mais interessantes a respeito das funções do teatro no período<br />

elisabetano é justamente o do atendimento a um anseio muito específico de seu público, o de<br />

receber informações, o de ficar a par de todas aquelas maravilhas ou riquezas que podiam vir<br />

tanto da redescoberta do passado quanto das muitas descobertas do presente.” (HELIO<strong>DO</strong>RA,<br />

2004: p. 99). Neste sentido as peças deste autor refletem as condições sócio-culturais de sua<br />

época de produção (período de auge do teatro Elisabetano).<br />

Esta obra de 1599 relata a queda do Imperador romano César mediante um golpe<br />

aplicado pelo senado nas figuras de Marcus Brutos, Cássio, Décio Bruto, Metelo, Cina, Casca,<br />

Trebônio: assassinato. Em seguida a esse fato, segue-se a ascensão de Marco Antônio (“braço<br />

direito” de César) por meio de um discurso que conquistou a população romana, colocando-os<br />

contra os senadores golpistas, sobretudo Brutos e Cássio. Desta forma, tomando o poder para<br />

si, mas dividindo-o com Otávio (filho adotivo de César) e Lépido, Marco Antônio persegue os<br />

assassinos até a morte, colocando em prática justamente aquilo que o senado repreendera na<br />

figura de Júlio César: a Ditadura 2 em detrimento da República.<br />

Em uma trama extremamente política, Shakespeare desenvolve sua narrativa que sob a<br />

análise de Heliodora (2004) traz problemas centrais acerca do tema tais como:<br />

Será que existe realmente o assassino político totalmente desinteressado, honesto e<br />

bem intencionado? A existência de um governante excepcional justifica a perda de<br />

ao menos parte dos deveres ou direitos dos cidadãos? Que significação pode ter um<br />

2 Para Mario Stoppin (1995, Apud: B. N.; M. N.; P. G.) a ditadura é uma palavra que se origina da Roma Antiga,<br />

sendo caracterizada pela sua legalidade podendo ser acionada em momentos de política conturbados, em situação<br />

de emergência. Nestes momentos alguém era nomeado ditador pelos cônsules, mas seu cargo não poderia se<br />

estender para mais de 6 meses. Este regime era uma maneira de suspender temporariamente a sua ordem<br />

constitucional a fim de preservar a integridade e permanência do Império.<br />

3


gesto isolado diante de um processo histórico instaurado (o assassinato de César<br />

não recupera o Estado Republicano, apenas precipita a instauração do Império.<br />

(HELIO<strong>DO</strong>RA, 2004: 118).<br />

Para Michael Parentti (2005) os atacantes julgavam salvar a República Romana, mas<br />

na realidade, preparavam terreno para sua completa ruína. Os assassinos pretendiam restaurar<br />

a República livrando-se de um usurpador despótico.<br />

Na peça, Shakespeare manipula habilmente os acontecimentos e “sendo um bom autor<br />

dramático, sabe que é só por meio dos conflitos entre indivíduos que a ação dramática pode<br />

existir e, portanto, os personagens que cria existem individualmente, não apenas didáticos,<br />

símbolos ou alegóricos.” (HELIO<strong>DO</strong>RA, 2004, p. 101). É nesta perspectiva que diversas<br />

características serão levantadas sobre seus personagens.<br />

Diferente do que se imagina, a obra Júlio César não traz como protagonista aquele<br />

que intitula a obra, mas sim seu assassino: Brutos. Por diversos motivos este é tido como o<br />

principal personagem da peça, sendo apresentado como bondoso (quando expressa compaixão<br />

para com Lúcio seu escravo-criança) sobretudo comprovado pela fala final de Marco Antônio:<br />

“He was a man” que para além de exaltá-lo, expressa perfeitamente bem a principal<br />

característica do século XVI: o humanismo. 3 Apesar deste reconhecimento da figura de<br />

Brutos como assassino pelo bem do povo e não por inveja (NUNES, 195--?, p. 124), ele<br />

possuía “uma visão teórica do mundo, o que não lhe permitiu enxergar melhores estratégias e<br />

táticas durante as batalhas contra o exército de Marco Antônio e Otávio.<br />

Outra figura importante é o próprio Marco Antônio, o “aristocrata simpático,<br />

charmoso, bom atleta e bom-vivant adorado por suas tropas, que acredita que, de modo geral,<br />

o povo não está interessado em participar efetivamente do governo e quer que alguém resolva<br />

tudo por ele.” (HELIO<strong>DO</strong>RA, 2004, p.134).<br />

Além das influências anteriormente mencionadas, acredita-se que Shakespeare<br />

também tenha “bebido” em Maquiavel. De acordo com Heliodora (2004) muitas obras de<br />

Shakespeare são, antes de tudo, políticas e não seria muito forçoso dizer que ele leu<br />

3 Corrente filosófica que coloca o homem e os valores humanos acima de todos os outros valores, o considera a<br />

“medida de todas as coisas” (frase do pensador Protágoras) ou que centraliza seu interesse no tema da natureza<br />

ou da condição humana. (GRAN<strong>DE</strong> ENCICLOPÉDIA: Larousse Cultural. 1ª Edição. São Paulo: Nova Cultural,<br />

1995).<br />

4


Maquiavel, haja vista que neste período este autor já era bem conhecido: “eu (a autora)<br />

pessoalmente, estou persuadida de que ele (Shakespeare) posteriormente leu o próprio<br />

Maquiavel e compreendeu de forma nova suas idéias”. (HELIO<strong>DO</strong>RA, 2004: 103).<br />

Uma última e não mais fácil questão a ser abordada pelo professor é o diálogo que este<br />

filme estabelece com o contexto histórico no qual foi produzido. Uma rápida reflexão do<br />

mesmo permite-nos perceber que sua exibição pode ser feita tanto da abordagem do conteúdo<br />

de Roma Antiga quanto de Guerra-fria uma vez que foi produzido na década de 50 do século<br />

passado, uma vez que neste período conturbado o mundo se dividia com a “paz quente” entre<br />

EUA e URSS e “Costumava-se dizer que “uma cortina de ferro” separava países democráticos<br />

de países comunistas.” (BLAINEY, 2005, p. 173).<br />

Nos EUA a luta contra a instauração do comunismo foi extremamente intensa: em<br />

1938 foi criado o Comitê de Atividades Anticomunistas (house comitee on un-american<br />

activities) que funcionou entre 1938 e 1957 no país “interrogando e perseguindo artistas e<br />

intelectuais, sobretudo vinculados ao trabalho em Hollywood, principalmente em 47 e no<br />

início dos anos 50” (PEIXOTO, 1991, p.22). Neste período, o Comitê esteve sob o comando<br />

do Senador Joseph McCarthy, por isso ficou conhecido como Macarthismo. Tal recorte<br />

histórico foi marcado por perseguição aos intelectuais estadusunidenses.<br />

McCarthy, “sinistra figura, cujo nome ficaria indissoluvelmente associado a sinônimo<br />

de perseguição, repressão e histeria anti-comunista” (PEIXOTO, 1991, p. 133), assumiu as<br />

investigações a partir de 50 e já em 51 o Tribunal funcionava a plenos pulmões, “agora com<br />

mais amplo apoio e cooperação de personalidades associadas à indústria cinematográfica.”<br />

(PEIXOTO, 1991, p. 157). Nas décadas seguintes deu continuidade aos interrogatórios e<br />

“pouco a pouco a inquisição anticomunista começa a ampliar-se para outras áreas, busca<br />

nomes de Brodway e da música, vai caçar nas Universidades, sempre procurando questionar,<br />

humilhar e amedrontar o livre pensamento e a liberdade de expressão e pesquisa artística ou<br />

científica.” (PEIXOTO, 1991, p. 175). “O combate do comunismo foi levado a efeito nos anos<br />

da Guerra-fria com o auxílio de um grande aparato jurídico e administrativo. Tal combate era<br />

regulamentado por uma série de tribunais e de leis, o que poderia lhe dar mais sistematicidade<br />

e eficiência” (RO<strong>DE</strong>GHERO, 2002, p. 469). Além disso, “a transformação dos mesmos<br />

5


(livros) em filmes pelos estúdios de Hollywood ou em programas de televisão foram<br />

elementos extremamente eficientes para a divulgação do medo do comunismo e para a<br />

conformação de um cinema de vigilância”. (RO<strong>DE</strong>GHERO, 2002, p. 470). O Macarthismo só<br />

obteve êxito mediante a divulgação do “medo vermelho,” e em 50 era homogênea a idéia de<br />

que o anticomunismo deveria ser prioridade em quaisquer decisões políticas.<br />

O Comitê perdurou até meados de 70 (foi dissolvido em 1975) sendo responsável,<br />

sobretudo pela “caça às bruxas” (BERGAN, 2007, p.44) e perseguição de artistas e<br />

pensadores nos EUA. É neste contexto de perseguições políticas, que Júlio César (1953) será<br />

dirigido e exibido, daí a necessidade de se contextualizar este documento histórico.<br />

Considerações finais:<br />

Pudemos observar ao longo do desenvolvimento deste trabalho que o filme pode e<br />

deve ser utilizado como documento histórico, como material didático em sala de aula e, uma<br />

vez escolhido o filme a ser trabalhado, torna-se importante tomar conhecimento de seu<br />

contexto histórico-social de produção e sua relação com o presente. Os livros didáticos, por<br />

sua vez, sozinhos, não conseguem estabelecer essa relação e quando citam filmes não<br />

oferecem qualquer análise historiográfica do mesmo, ficando, portanto, a encargo do<br />

professor essa função, o que muitas vezes é impedida de ser realizada.<br />

Objetivamos com este trabalho propormos temas que, teoricamente, devam ser<br />

abordados em um debate em sala de aula sobre o Júlio César, concomitante a uma análise de<br />

sua conjuntura, estabelecendo caminhos possíveis de utilização do tema em sala de aula.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />

ALMEIDA, João Luís de. Caça às bruxas em pleno século XX: o Macartismo e a histeria anti-<br />

Comunista nos EUA. Disponível em:<br />

. Acesso em: 21 jun. 2011.<br />

AN<strong>DE</strong>RSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982.<br />

BERGAN, Ronald. Cinema. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2007.<br />

BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do século XX. São Paulo: Ed. Fundamento, 2008.<br />

6


BOBBIO, Norberto; MATTEUCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília:<br />

Ed. UNB, 1995. Vol. I e II.<br />

BRASIL. Parâmetros Curriculares – Ensino Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais:<br />

Ciências Humanas e suas Tecnologias, 2003. In: WWW.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pdf/historia.pdf,<br />

acesso em 10 de janeiro de 2010.<br />

CARNES, Markl. Passado imperfeito: a história no cinema. Rio de Janeiro: Record, 1997.<br />

GRAN<strong>DE</strong> ENCICLOPÉDIA: Larousse Cultural. 1ª Edição. São Paulo: Nova Cultural, 1995.<br />

HELIO<strong>DO</strong>RA, Bárbara. Reflexões Shakespearianas. Rio de Janeiro: Lacerda, 2004.<br />

JÚLIO César. Direção: Joseph L. Mankiewicz. Estados Unidos da América: Waner Home Video,<br />

1953. 1 DVD. (116 min), p&b.<br />

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Paz e Terra, 2007.<br />

MOTA, M. B.; BRAICK, P.R. História das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna,<br />

2005.<br />

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2011.<br />

NASCIMENTO, Jairo Carvalho. Cinema e ensino de História: realidade escolar, propostas e práticas<br />

na sala de aula. Revista Fênix: Revista de História e Estudos Culturais, Uberlândia, V. 5, n. 2, p. 1-<br />

23, Abr./Maio/Jun. 2008.<br />

OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Thereza (orgs.). Gestão, financiamento e direito á<br />

educação. São Paulo: Xamã, 2001.<br />

PARENTI, Michael. O assassinato de Júlio César. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2005.<br />

PEIXOTO, Fernando. Hollywood: episódios da histeria anticomunista. Rio de Janeiro: Paz e Terra,<br />

1991.<br />

RO<strong>DE</strong>GHERO, Carla Simone. Religião e patriotismo: o anticomunismo católico nos Estados Unidos e<br />

no Brasil nos anos da Guerra Fria. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 22, n. 44, p. 463-488,<br />

2002.<br />

SHAKESPEARE, William. Júlio César. Antônio e Cleópatra. São Paulo: Edições Melhoramentos.<br />

[199--?]. Trad. Carlos Alberto Nunes.<br />

7

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!