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o paradigma do professor profissional-reflexivo: um olhar ... - Cereja

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diferencia de outros espaços de formação, ass<strong>um</strong>in<strong>do</strong> a condição de espaço formal. Esta<br />

condição consolida-se à medida que essa instituição organiza politicamente seu projeto de<br />

trabalho, articula-se com seu entorno para alcançar <strong>um</strong> perfil deseja<strong>do</strong> de cidadão, ao passo<br />

que consegue avaliar constantemente o desenvolvimento de suas ações na perspectiva de<br />

aperfeiçoamento de processo.<br />

A partir dessa definição da especificidade da escola como instituição forma<strong>do</strong>ra, situamos a<br />

ação pedagógica como potencializa<strong>do</strong>ra das práticas escolares. Esta tem na figura <strong>do</strong><br />

<strong>professor</strong> a referência para definição de possibilidades, bem como da evidência de limites.<br />

Nesse caso, o universo simbólico que permeia as representações sociais <strong>do</strong> <strong>professor</strong> sobre<br />

si mesmo e sobre seus alunos constitui-se de elementos fundamentais para a reestruturação<br />

de posturas e alicerce para a definição de novas perspectivas de vida. Cabe ao <strong>professor</strong> a<br />

função de organizar informações, definir estratégias, acompanhar o desenvolvimento das<br />

hipóteses <strong>do</strong>s sujeitos-alunos envolvi<strong>do</strong>s na sala de aula, ao mesmo tempo cabe ao<br />

<strong>professor</strong> a avaliação constante <strong>do</strong> rendimento <strong>do</strong>s alunos em torno de expectativas iniciais.<br />

Estas ações não são simples, mas guardam <strong>um</strong> nível de complexidade muito grande. Dentre<br />

eles, queremos aqui partilhar <strong>do</strong> pensamento de ALTET (2001) quan<strong>do</strong> enfatiza que:<br />

A dificuldade <strong>do</strong> ato ensinar está no fato de que ele não<br />

pode ser analisa<strong>do</strong> unicamente em torno de tarefas de transmissão de<br />

conteú<strong>do</strong>s e de méto<strong>do</strong>s defini<strong>do</strong>s a priori, <strong>um</strong>a vez que são as<br />

comunicações verbais em classe, as interações vivenciadas, a relação e a<br />

variedade das ações em cada situação que permitirão ou não, a diferentes<br />

alunos o aprendiza<strong>do</strong> em cada intervenção. (p. 27)<br />

Dentro dessa perspectiva encontramos nos textos desta mesma autora, <strong>um</strong>a referência as<br />

funções específicas <strong>do</strong> <strong>professor</strong> no momento de potencializar suas ações em sala de aula,<br />

estas são assim situadas:<br />

Uma função didática de estruturação e gestão de conteú<strong>do</strong>s<br />

Uma função pedagógica de gestão e regulação interativa <strong>do</strong>s acontecimentos em<br />

sala de aula<br />

Estes <strong>do</strong>is campos de prática articulam-se de maneira funcional na ação em situações<br />

complexas, mobilizan<strong>do</strong> conhecimentos e competências plurais de diversos tipos.<br />

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