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o paradigma do professor profissional-reflexivo: um olhar ... - Cereja

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Revisitan<strong>do</strong> modelos e práticas pedagógicas<br />

A análise da história da formação <strong>do</strong>cente nos faz compreender as especificidades e<br />

finalidades <strong>do</strong> ato educar e os pressupostos para a formação em cada época, seus vínculos<br />

com as dimensões social, cultural, econômica e política. Em cada contexto, em cada época,<br />

em cada espaço, <strong>um</strong> ideal de educação, de gente, de aprendiz, de <strong>professor</strong>. Para esta<br />

análise situamos os modelos clássicos de predecessores e lembramos <strong>do</strong> nível de<br />

importância da<strong>do</strong> a estes sujeitos nos tempos clássicos.<br />

Identificamos basicamente três modelos na história. O Magister ou o mago, o modelo<br />

intelectual da Antiguidade, que considerava o <strong>professor</strong> como <strong>um</strong> mestre, <strong>um</strong> mago que<br />

sabe e que não necessita de formação específica ou de pesquisa, <strong>um</strong>a vez que seu carisma e<br />

suas competências retóricas são suficientes. Para além deste modelo, existe o Técnico como<br />

modelo que apareceu nas chamadas escolas normais, a formação para o ofício ocorria por<br />

aprendizagem imitativa. Para os dias de hoje identificamos o modelo de <strong>profissional</strong> que<br />

possui competência técnica, subjetivo-intelectual e afetiva. Este modelo defendemos como<br />

necessário a formação ou a realidade contemporânea. O <strong>profissional</strong> <strong>reflexivo</strong> que tem a<br />

sua prática como elemento de investigação, que sabe questionar, que permite a ação<br />

intelectual <strong>do</strong>s alunos. Que age sob a perspectiva maiêutica, que permite a emersão <strong>do</strong><br />

aprendiz intelectual e para além disso, destacamos o compromisso político como elemento<br />

nortea<strong>do</strong>r da ação <strong>do</strong>cente.<br />

A sala de aula da ALFASOL como espaço de formação para <strong>professor</strong>es e alunos<br />

Nesta abordagem da sala de aula da ALFASOL como ambiente que constrói no<br />

alfabetiza<strong>do</strong>r e no alfabetizan<strong>do</strong> a mudança <strong>do</strong> <strong>olhar</strong> ouvimos alg<strong>um</strong>as indagações que ao<br />

longo <strong>do</strong>s anos circundam este espaço: Que sujeito preten<strong>do</strong> formar? Por que preciso<br />

aprender a ler e a escrever? O que significa aprender-ensinar n<strong>um</strong>a fase em que a faixa<br />

etária e a distância geográfica são alg<strong>um</strong>as das dificuldades enfrentadas? Para o<br />

alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> século XXI e em específico o que convive em sua prática com a Educação<br />

de Jovens e Adultos, torna-se imprescindível à vivência <strong>do</strong>s parâmetros que dão sustento a<br />

educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e a aprender a ser,<br />

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