8 HIDROLOGIA DE SUPERFÍCIE: escoamento superficial 8.1 ...
8 HIDROLOGIA DE SUPERFÍCIE: escoamento superficial 8.1 ...
8 HIDROLOGIA DE SUPERFÍCIE: escoamento superficial 8.1 ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Capítulo 8 – Hidrologia de Superfície: <strong>escoamento</strong> <strong>superficial</strong><br />
Figura 8.5 Composição da hidrógrafa final (Q(t)) em função do HU e 3 precipitações<br />
efetivas.<br />
A partir de dados de monitoramento hidrológico, pode-se obter um HU<br />
correspondente a cada um dos eventos monitorados e gerar um HU médio para a<br />
bacia hidrográfica, fixando-se a vazão de pico ou o início do <strong>escoamento</strong>, sendo a<br />
primeira opção a forma mais segura por manter as vazões máximas obtidas.<br />
Dispondo-se de um HU médio para uma determinada bacia hidrográfica e<br />
conhecendo-se a precipitação efetiva, pode-se estimar os componentes da hidrógrafa<br />
que foi produzida por este evento, determinando-se assim, o deflúvio e a vazão de<br />
pico.<br />
Para obtenção do HU produzido por uma precipitação efetiva qualquer, deve-<br />
se, primeiramente, calcular o número de ordenadas (q) do HU, obtidas pela seguinte<br />
expressão:<br />
q = Q − P + 1<br />
(11)<br />
Em que, q é o número de ordenadas do HU, Q é o número de ordenas da<br />
hidrógrafa real, produzida pelas precipitações efetivas; e P é o número de<br />
precipitações efetivas produzidas por um determinado evento. Assim, se apenas 1<br />
evento for efetivo, o número de ordenadas do HU será igual ao da hidrógrafa real. As<br />
precipitações efetivas são a parcela de um evento de precipitação que produziu<br />
<strong>escoamento</strong> <strong>superficial</strong>, com base na infiltração média de água na bacia, obtidas pelo<br />
índice φ.<br />
Q<br />
HU<br />
P1 P2<br />
Q(t)<br />
P3<br />
tempo