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8 HIDROLOGIA DE SUPERFÍCIE: escoamento superficial 8.1 ...

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Capítulo 8 – Hidrologia de Superfície: <strong>escoamento</strong> <strong>superficial</strong><br />

de entrada). O objetivo aqui é encontrar duas funções para aplicar a equação 71, as<br />

quais são:<br />

S = f<br />

( Q)<br />

⎛ 2S<br />

⎞<br />

Q = f⎜Q<br />

+ ⎟<br />

⎝ ∆t<br />

⎠<br />

(72)<br />

Assim, durante a execução do projeto ou por meio de batimetria do reservatório<br />

é possível estabelecer uma relação entre uma cota de referência Z e o<br />

armazenamento S, por meio de um processo conhecido como cubagem. O controle da<br />

vazão de saída no reservatório é feito por comportas de fundo e ou vertedores, os<br />

quais possuem equações (curvas-chave) que relacionam Q e S. Desta forma, tem-se<br />

uma equação potencial para a cubagem da seguinte forma:<br />

b<br />

Z = a ⋅ S<br />

(73)<br />

Para o vertedor, normalmente tem-se uma equação do seguinte tipo:<br />

( ) 5 , 1<br />

Z Zr<br />

Q = C ⋅ L ⋅ −<br />

(74)<br />

Zr refere-se à cota da crista do vertedor, L é a largura do vertedor e C sua<br />

constante. Observa-se que é possível estabelecer uma relação entre Q e S via Z, para<br />

que a simulação da propagação na equação 71 seja possível. Com isto, calculam-se<br />

as ordenadas da função<br />

Q<br />

t+<br />

1<br />

+<br />

2S<br />

t+<br />

1<br />

∆t<br />

, partindo-se de um tempo inicial t. Como existe<br />

⎛ 2 ⋅ S ⎞<br />

uma função de Q = f⎜Q<br />

+ ⎟ , obtém-se o Q posterior (t+1) e com este o S posterior<br />

⎝ ∆t<br />

⎠<br />

(t+1) com a função f(<br />

Q)<br />

equação 72.<br />

S = e o processo se reinicia com o novo cálculo de Q pela<br />

A Figura <strong>8.1</strong>0, apresentada a seguir, exemplifica o processo de cubagem e o<br />

<strong>escoamento</strong> no vertedor de uma barragem.

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