expansão urbana e qualidade ambiental no litoral de joão pessoa-pb.
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encontrava. Des<strong>de</strong> então a preocupação <strong>de</strong> promover a mudança <strong>de</strong><br />
comportamento <strong>no</strong> relacionamento homem x natureza começou a ser observado.<br />
Durante a década <strong>de</strong> setenta as questões relacionadas com o meio ambiente<br />
passaram a ganhar maior ênfase não só apenas junto à socieda<strong>de</strong> leiga, mas,<br />
sobretudo, junto à comunida<strong>de</strong> científica. Essa <strong>no</strong>va perspectiva ganhou <strong>de</strong>staque<br />
mundial com a conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente que procurou<br />
conciliar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico da socieda<strong>de</strong> com a<br />
promoção do <strong>de</strong>senvolvimento social e com o respeito ao meio ambiente, aon<strong>de</strong><br />
veio consolidar essa tomada <strong>de</strong> consciência emergente.<br />
Na realida<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong>sta conferência, o que se viu <strong>de</strong> fato foi o surgimento<br />
das chamadas Organizações não Governamentais (ONGs), as quais passaram a<br />
representar aqueles que abraçavam as causas <strong>ambiental</strong>istas. Estas têm mobilizado<br />
a socieda<strong>de</strong> através <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates, estudos e, principalmente, <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncias, uma vez<br />
que oficialmente a Organização das Nações Unidas (ONU) pouco tem feito para<br />
resolver ou mitigar os problemas ambientais. Po<strong>de</strong>-se dizer também que neste<br />
período iniciaram-se as preocupações com as políticas ambientais (ALVES, 2002, p.<br />
10).<br />
A preocupação da socieda<strong>de</strong> com a escassez <strong>de</strong> recursos naturais valorizou<br />
a proteção <strong>de</strong>sses recursos, dando <strong>no</strong>va dimensão à questão <strong>ambiental</strong>. Em 1987, a<br />
Comissão Brundtland publicou o relatório Nosso Futuro Comum, cuja preocupação<br />
era o atendimento das necessida<strong>de</strong>s do presente sem comprometer a capacida<strong>de</strong><br />
das gerações futuras <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>rem também às suas necessida<strong>de</strong>s e caracterizou o<br />
princípio geral do <strong>de</strong>senvolvimento sustentável. Este relatório <strong>de</strong>staca a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> se preservar a biodiversida<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fontes energéticas e o<br />
controle da urbanização intensa.<br />
A problemática <strong>ambiental</strong> apresenta enfoques diferentes por diversos<br />
estudiosos, dando <strong>de</strong>staque a vários fatores como o crescimento populacional, o<br />
crescimento econômico, a correção dos da<strong>no</strong>s naturais, a <strong>de</strong>socupação humana <strong>de</strong><br />
alguns ecossistemas, a redistribuição <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> recursos produtivos e a<br />
sustentabilida<strong>de</strong> <strong>ambiental</strong> e social. Elas têm em comum o mesmo conceito <strong>de</strong><br />
ambiente, isto é, as relações dos homens com a natureza para a preservação dos<br />
recursos naturais.<br />
E é justamente através <strong>de</strong>sse conceito que a Comissão Brundtland (1987),<br />
reconhece o vinculo entre ambiente, ações, ambições e necessida<strong>de</strong>s humanas.<br />
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