Lajes Vigadas - Universidade Fernando Pessoa
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LAJES VIGADAS<br />
Para o cômputo do valor de bw, o caso da alma da secção conter, a dado nível,<br />
varões ou cabos com diâmetro superior a um oitavo da largura da secção a esse nível, deve<br />
considerar-se a largura, a esse nível, reduzida de metade da soma dos diâmetros de tais<br />
armaduras.<br />
Os resultados experimentais [2] mostram que a utilização de estribos (verticais ou<br />
inclinados) confere aos elementos melhor comportamento, quer em serviço quer na rotura, do<br />
que o emprego de varões inclinados. Tal facto é principalmente devido a que os estribos<br />
permitem melhor distribuição da armadura de esforço transverso e asseguram a cintagem e a<br />
ligação eficaz da zona comprimida e da zona traccionada do elemento, que constituem os<br />
banzos da treliça de Morsch. Devem, portanto, utilizar-se preferencialmente estribos e, se for<br />
necessário empregar varões inclinados, é sempre conveniente absorver por estribos uma<br />
fracção apreciável do esforço transverso atribuído às armaduras.<br />
1.3.3.3 - Punçoamento<br />
O punçoamento é especialmente relevante nas lajes em que actuem cargas<br />
concentradas de valor elevado.<br />
O estado último de punçoamento está associado à formação de um tronco de cone<br />
[8] que tem tendência para desligar-se do resto da laje (figura 1.3) e resulta da interacção de<br />
efeitos de corte e flexão na zona da laje próxima do pilar. Trata-se de um mecanismo de<br />
colapso local associado a uma rotura frágil (sem aviso prévio notório) e que pode gerar um<br />
colapso progressivo da estrutura, pois a rotura junto a um pilar implica um incremento da<br />
carga em pilares vizinhos.<br />
Este tipo de rotura tem-se verificado em algumas construções, em especial devido à<br />
acção sísmica, tendo como origem cálculos incorrectos ou inexistentes, má betonagem e<br />
realização de aberturas não consideradas em projecto.<br />
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