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Física para o Ensino Médio Gravitação, Eletromagnetismo e ... - pucrs

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Prof. Cássio Stein Moura<br />

previsão do tempo, o peso e a medida. O último planeta a ser descoberto<br />

e também o mais longínquo recebeu o nome de Plutão, o deus do inferno,<br />

que, segundo a mitologia, situa-se nos confins interiores da Terra.<br />

Vários nomes de estrelas e constelações originaram-se de personagens<br />

mitológicos (Andrômeda, Centauro, Órion, etc).<br />

Plutão foi o pivô de uma controvérsia que perdurou desde o seu<br />

descobrimento, em 1930, até 2006 quando a União Astronômica Internacional<br />

resolveu classificá-lo como planeta anão. Isto porque seu tamanho<br />

é menor do que a Lua, e sua órbita não está no mesmo plano que<br />

os outros oito planetas. Nesta mesma categoria entram também Ceres,<br />

que possui órbita entre Marte e Júpiter, e Xena que está bem além de<br />

Plutão e leva 560 anos <strong>para</strong> dar uma volta em torno do Sol. Os outros<br />

oito planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e<br />

Netuno) passaram a ser classificados de planetas clássicos.<br />

Os antigos gregos tornaram-se célebres não só por sua mitologia,<br />

mas também pela sua filosofia. Existiam várias escolas que buscavam<br />

explicações <strong>para</strong> a natureza que os circundava. Vamos nos ater às<br />

suas ideias sobre os astros.<br />

Para um observador situado na superfície da Terra, parece bastante<br />

óbvio de imediato pensar que todos os astros giram em torno de<br />

nosso planeta. Basta observar o Sol e a Lua e ver que todos os dias<br />

eles nascem no oriente e se põem no ocidente. O mesmo acontece<br />

com as estrelas. A esta movimentação dos objetos celestes damos o<br />

nome de movimento aparente. O movimento real seria aquele observado<br />

por alguém que estivesse longe do nosso sistema solar. Os gregos<br />

desenvolveram duas teorias <strong>para</strong> o movimento real dos astros: o heliocentrismo<br />

e o geocentrismo.<br />

Aristarco de Samos (310 - 230 a.C.) propôs o modelo heliocêntrico,<br />

no qual o Sol seria o centro do universo e os planetas girariam em<br />

torno dele em trajetórias circulares. Além disso, foi o primeiro a propor<br />

que a Terra possuía um movimento diário de rotação. Apesar de seus<br />

cálculos mostrarem que o tamanho do Sol seria muito maior do que a<br />

Terra, seu modelo foi refutado devido à falta de <strong>para</strong>laxe das estrelas.<br />

Para entendermos o que é <strong>para</strong>laxe, imagine um lápis colocado verticalmente<br />

a cerca de 30 cm dos olhos. Quando fechamos o olho direito<br />

vemos o lápis em determinada posição. Ao fecharmos o olho esquerdo<br />

e abrirmos o direito, temos a impressão que o lápis encontra-se em<br />

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