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saúde mental infantil e juvenil nos cuidados de saúde primários

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Saú<strong>de</strong> Mental Infantil e Juvenil <strong>nos</strong> Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Primários<br />

Recomendações para a Prática Clínica<br />

Factores <strong>de</strong> Risco 4<br />

• Factores relacionados com a criança: características <strong>de</strong><br />

passivida<strong>de</strong>, inibição, <strong>de</strong>pendência; situações <strong>de</strong> doença<br />

(ou outras) que favoreçam a manutenção <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong><br />

hiperprotecção ansiosa; doença psiquiátrica (perturbação da<br />

ansieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressiva).<br />

• Factores relacionados com a família: dificulda<strong>de</strong> em promover<br />

a autonomia dos filhos; pais ansiosos e hiperprotectores<br />

(dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> separação mútuas); doença <strong>mental</strong> ou física<br />

dos pais (ex: pais incapazes <strong>de</strong> cuidar <strong>de</strong> si próprios, o que<br />

po<strong>de</strong> levar criança a ter receio <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar os pais).<br />

• Factores relacionados com a escola: insegurança/ violência<br />

no meio escolar; dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem; situações <strong>de</strong><br />

conflito ou <strong>de</strong> humilhação com professores e pares, po<strong>de</strong>m<br />

funcionar como <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ante em crianças mais vulneráveis.<br />

Intervenção<br />

• Atitu<strong>de</strong> firme dos pais, escola e médico que encorajem<br />

a criança a regressar à escola o mais brevemente possível.<br />

No entanto é aconselhável que o faça <strong>de</strong> forma gradual (forçar<br />

a permanência na escola por períodos mais longos do que a<br />

criança inicialmente suporta po<strong>de</strong> comprometer o regresso).<br />

• Articulação concertada pais/escola/médico. Implica investigar<br />

e abordar em estreita colaboração os factores envolvidos.<br />

A criança <strong>de</strong>ve participar activamente na criação <strong>de</strong> estratégias<br />

que permitam o regresso à escola.<br />

Referenciação<br />

Orientar para consulta <strong>de</strong> Pedopsiquiatria <strong>nos</strong> casos <strong>de</strong> recusa<br />

escolar persistente (superior a 2 semanas), associada a outros<br />

sintomas emocionais ou do comportamento ou quando a família<br />

se mostra incapaz <strong>de</strong> lidar com a situação (ex: doença <strong>mental</strong> ou<br />

disfunção familiar grave).<br />

Prognóstico<br />

III<br />

Patologias Mais Relevantes<br />

Casos <strong>de</strong> menor gravida<strong>de</strong> resolvem-se com alguma rapi<strong>de</strong>z.<br />

As situações persistentes, que ocorrem sobretudo em crianças<br />

mais velhas com problemas emocionais graves, ten<strong>de</strong>m a evoluir<br />

para perturbações da ansieda<strong>de</strong> na vida adulta.

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