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Canis familiaris; Canis lupus<br />
Famílias podem ser agrupadas e formar uma ordem.<br />
Exemplos: o cão, o lobo e a raposa fazem parte da ordem dos carnívoros (carnívora), pois<br />
nutrem-se de carne.<br />
Ordens podem ser agrupadas e formar uma classe.<br />
Exemplos: o macaco e o ser humano são da ordem dos primatas.<br />
Classes podem ser agrupadas e formar um filo<br />
Exemplo: o boi, a galinha, e os peixes são do filo cordados, pois possuem estruturas de<br />
sustentação.<br />
Filos podem ser agrupados e formar um reino. Assim, os cordados e os outros animais<br />
formam o reino Animália.<br />
Desta forma, para nomearmos os seres vivos, devemos obedecer a certas regras;<br />
regras estas que só foram estabelecidas após os brilhantes trabalhos do botânico Sueco<br />
Carolus Linnaeus, em 1758 (Carlos Lineu).<br />
REGRAS PARA NOMENCLATURA ZOOLÓGICA<br />
1 – O nome dos animais devem ser escritos em latim (Lineu usou o latim porque era a<br />
língua dos intelectuais em sua época).<br />
2 – Todo animal tem, obrigatoriamente, dois nomes no mínimo. O primeiro é o do gênero e o segundo o da espécie<br />
(Sistema binominal criado por Lineu).<br />
Ex.: Homo sapiens<br />
3 – O nome do gênero deve ser sempre escrito com inicial maiúscula, e o da espécie com inicial minúscula.<br />
Ex.: Trypanosoma cruzi<br />
Quando se dá o nome específico em homenagem a uma pessoa, como no exemplo acima, acrescentamos a letra<br />
i no sobrenome do homenag<strong>ead</strong>o se for do sexo masculino.<br />
Ex.: Carlos Bates = batesi.<br />
Quando o Homenag<strong>ead</strong>o for feminino, acrescentamos ae no sobrenome.<br />
Ex.: Sônia Costa = costae<br />
4 – Quando existe subespécie, o seu nome deve ser escrito depois do da espécie e sempre com inicial minúscula.<br />
Ex.: Rhea americana darwing ou Apis mellifera adansoni<br />
5 – Quando existe subgênero, o seu nome deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses, e<br />
sempre com inicial maiúscula.<br />
Ex.: Anofheles (nissurrhynchus) darlingi<br />
6 – O nome dos animais devem ser grifados ou deve se usar um tipo de letra diferente do texto, em geral usa-se<br />
o negrito ou caracteres itálicos.<br />
7 – Se um gênero ou espécie foi descrito mais de uma vez, deve-se sempre usar o primeiro nome que o animal foi<br />
descrito, mesmo que seja errado. É a lei da prioridade. Expl. Trichuris trichiura é conhecido também como tricocéfalo,<br />
em vista de ser usado durante muito tempo o nome Tricocephalus trichiuris. O nome mais antigo Trichuris - (thirix<br />
= cabelo; aura = cauda) significa cauda capilar. Quando se descobriu que a parte filiforme do verme correspondia<br />
à extremidade cefálica e não caudal, procurou-se mudar o nome para Trichocephalus, o que não é permitido pela<br />
regra da prioridade.<br />
8 – Nos trabalhos científicos, depois do nome da espécie, coloca-se o nome do autor (o naturalista que a<br />
descreveu) e o ano da publicação do trabalho onde foi descrito. Ex.: Triatoma infestans - Klug, 1834.<br />
Obs.: O nome do autor e data, citados entre parênteses, indicam que a espécie em questão foi descrita originalmente<br />
em gênero diversos do que aparece citado. Expl. Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909). Originalmente foi descrito<br />
como Schizotrypanum cruzi. Dias, em 1939 foi quem revalidou.<br />
9 – Tem terminações padronizadas as seguintes categorias: superfamília (oidea), família (idae), subfamília<br />
(inae) e tribo (ini). Ex.: O pernilongo, vetor da malária, pertence à superfamília Culicoidea, família Culicidae,<br />
subfamilia Culicinae e a tribo Anophelini.<br />
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