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a mudança ortográfica como unificação da língua portuguesa - Ulbra

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Portuguesa e que através dele venha o nascimento de uma única ortografia oficial <strong>da</strong><br />

Língua Portuguesa.<br />

Como vimos nesse capítulo o principal objetivo do Acordo Ortográfico de 1990 é<br />

unificar a Língua Portuguesa entre os países, formando através dela uma única ortografia<br />

oficial, Então a <strong>unificação</strong> é o principal motivo para justificar a pergunta sobre o porquê do<br />

Acordo Ortográfico.<br />

As regras que ocorreram nesse acordo ortográfico serão demonstra<strong>da</strong>s no<br />

subcapítulo 4.2, expostas em uma tabela exemplifica<strong>da</strong> sobre as <strong>mu<strong>da</strong>nça</strong>s <strong>ortográfica</strong>s.<br />

6.1 PRÓS E CONTRAS O ACORDO ORTOGRÁFICO<br />

Com o novo acordo ortográfico entre os linguistas surgiram várias opiniões, <strong>como</strong> os a<br />

favor <strong>da</strong> nova <strong>mu<strong>da</strong>nça</strong> e os que não são a favor, vejamos alguns exemplos na tabela a<br />

seguir:<br />

PRÓ CONTRA<br />

- aproximação <strong>da</strong> orali<strong>da</strong>de à escrita - evolução não natural <strong>da</strong> <strong>língua</strong><br />

- simplici<strong>da</strong>de de ensino e aprendizagem - tentar resolver um “não-problema”, uma vez<br />

que as variantes escritas <strong>da</strong> <strong>língua</strong> são<br />

perfeitamente compreensíveis por todos os<br />

leitores de todos os países <strong>da</strong> CPLP<br />

- <strong>unificação</strong> de todos os países de <strong>língua</strong> - desrespeito pela etimologia <strong>da</strong>s palavras<br />

oficial <strong>portuguesa</strong><br />

- fortalecimento <strong>da</strong> cooperação educacional<br />

dos países <strong>da</strong> CPLP<br />

- a não correspondência <strong>da</strong> escrita à orali<strong>da</strong>de.<br />

Por exemplo, existem consoantes cuja função<br />

é abrir vogais, mas que o novo acordo<br />

considera mu<strong>da</strong>s nomea<strong>da</strong>mente em tecto,<br />

passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler<br />

<strong>como</strong> teto (de seio)?<br />

- evolução <strong>da</strong> <strong>língua</strong> <strong>portuguesa</strong> - processo dispendioso (revisão e nova<br />

publicação de to<strong>da</strong>s as obras escritas, os<br />

materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão<br />

obsoletos, reaprendizagem por parte de um<br />

grande número de pessoas, inclusive crianças<br />

que estão agora a <strong>da</strong>r os primeiros passos na<br />

- pequena quanti<strong>da</strong>de de vocábulos alterados<br />

(1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil)<br />

escrita).<br />

- o fato de não haver acordo, facilita o<br />

dinamismo <strong>da</strong> <strong>língua</strong>, permitindo ca<strong>da</strong> país<br />

divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias<br />

pressões evolutivas dos diferentes contextos<br />

geo-sócio-culturais <strong>como</strong> no caso do Inglês<br />

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