22 e 23 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

More documents

Recommendations

Info

— 8 — Recolhidas, foram as peças imediatamente colocadas na mistura Brasil (1), onde permaneceram durante vinte e quatro horas, afim de evitar qualquer modificação, e em seguida cuidadosamente lavadas em álcool a 80", até desaparecimento completo da coloração amarela do ácido pícrico. Após a lavagem, o material foi transportado para o álcool a 90", onde ficou durante quatro horas, findas as quais, foi transferido para um frasco de rolha esmerilhada contendo álcool absoluto. Aí permaneceram as peças durante vinte e quatro horas, tomando-se a precaução de renovar o álcool quatro vezes consecutivas. Retiradas do álcool absoluto foram colocadas em uma mistura de álcool absoluto e clorofórmio na relação de 3.1, abandonadas durante cinco horas e em seguida levadas a uma segunda mistura de álcool absoluto e clorofórmio na relação 2.1, onde permaneceram mais cinco horas. Desta última mistura passaram para o clorofórmio puro e aí foram conservadas até que se mostrassem completamente embebidas do líquido. Finda essa operação, passaram para um banho de parafina e clorofórmio (2) em partes iguais e em seguida foram transportadas a uma estufa a cinccenta e cinco graus, onde ficaram até completa evaporação do clorofórmio. Seguindo este método de inclusão obtivemos perfeita penetração da parafina, sem, entretanto, causar grandes danos às células e a seus componentes. Terminada a inclusão e preparados os blocos, foram as peças levadas ao micrótomo de MINOT e cortadas com espessura média. Para colagem dos cortes na lâmina empregamos a gelose, preparada segundo o processo aconselhado por DOP e GAUTIER . Os cortes, depois de perfeitamente colados sobre a lâmina, foram libertados da parafina pelo xilol, que por sua vez foi (1) Para preparar o liquido Brasil dlssolve-se 1 gr. de ácido plcrlco em 150 cc. de álcool a 80° e ajuntam-se a esta m'stura 60 cc. de lormol do comércio Na ocasião de utilizar adlclonam-se 15 cc. de ácido acétlco. (2) Empregamos parafina fusível a 47°.
— 9 — retirado pelo álcool absoluto. A hidratação foi executada pela passagem na série decrescente de alcooes (De 10 em 10 graus). COLORAçãO. O processo empregado foi o da dupla coloração hematoxilina férrica-eosina. Os preparados coloridos por este método apresentam as células de membranas lignificadas coloridas em azul-escuro ou negro e todas as outras membranas com coloração amarelada mais ou menos escura; o protoplasma coloriu-se em róseo, o núcleo em róseo intenso e os nucleolos em negro. BULBO PRIMÁRIO. Mimosa pudica, L. O bulbo primário de Mimosa pudica é constituido por três regiões perfeitamente delimitadas; a primeira, representada pela epiderme, é formada de elementos ovais, em secção transversal do bulbo, e constantemente possue, na face "motora", isto é, a inferior, grandes pêlos multicelulares; caminhando em direção centrípeta encontramos a segunda região, a mais desenvolvida de todas, formada por um parênquima de células mais ou menos poligonais que, encarado sob o ponto "de vista de sua posição, corresponde perfeitamente à camada cortical; o centro do bulbo é ocupado por uma região que tem como origem a convergência dos elementos dos sistemas mecânico e condutor do caule, e que e constituida, na zona onde no caule se encontra o periciclo, por elementos vivos, prosequimatosos, de membranas espessas e dotadas de pontuações numerosas, os quais para PFFEFER e outros autores são verdadeiras fibras; para HA- BERLANDT, entretanto, são elementos colenquimatosos de membranas igualmente espessas. Na face interna deste anel colenquimatoso encontram-se, além dos elementos normais
Page 1 and 2: ANOS XI e XII, NS. 22 e 23, DEZEMBR
Page 3: \ MINISTÉRIO DA AGRICULTURA RODRIG
Page 6 and 7: — 4 — ilustre extinto. Desgraç
Page 8 and 9: — 6 — mente as percentagens dos
Page 12 and 13: — iodo leptoma, grandes células
Page 14 and 15: — 12 — ou três grandes massas
Page 16 and 17: — 14 — metro, distinguem-se fac
Page 18 and 19: BULBOS TERCIÁRIOS. — 16 — As s
Page 20 and 21: — 18 — Mimosa velloziana, Mart.
Page 22 and 23: — 20 — . dente, pela posição
Page 24 and 25: — 22 — núcleo. Envolvida pelo
Page 26 and 27: — 24 — diferenças na espessura
Page 28 and 29: — 26 — encontra-se, de cada lad
Page 30 and 31: — 28 — relo, vermelho e preto.
Page 32 and 33: — 30 — REAL ACADEMIA ESPANOLA
Page 34 and 35: — 32 — A introdução das palav
Page 36 and 37: Bronze {Continuação) PORTUGUÊS E
Page 38 and 39: (Continuação) — 36 — PORTUGU
Page 40 and 41: Glauco (Continuação) — 38 — P
Page 42 and 43: — 40 — BIBLIOGRAFIA 1 — ALEMA
Page 44 and 45: CORMOFITAS. NOTAS SOBRE ALTERNÂN
Page 46 and 47: — 45 — Fig. 13 — Na parte ter
Page 48 and 49: — 47 — Fig. 20 — De cada ante
Page 50 and 51: — 49 — Fig. 41 — Esporângio
Page 52 and 53: — 51 — Pig. 17 — Na porção
Page 54 and 55: — 53 — HOMOLOGIAS (Colunas hori
Page 56 and 57: Fig. Fig. Fig. Fig. 13 14 15 16 —
Page 58 and 59: — 57 — Fig. 27 — Célula-ovo
Page 60 and 61:
— 59 — ias se diferenciarão: c
Page 62 and 63:
1B> -P i Q Jiuyçoy^ P O D M O F I
Page 64 and 65:
— 62 — cuneato-attenuata, oblí
Page 66 and 67:
— 64 — mento canescente forteme
Page 68 and 69:
— 66 — Sinonímia: Parsonsia ?
Page 70 and 71:
— 68 — teas 1 ou 2, próximas d
Page 72 and 73:
— 70 — Quanto à forma, se pand
Page 74 and 75:
Stemmadenla grandinora (Jacq.) Mier
Page 76 and 77:
CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO DAS ES
Page 78 and 79:
— 77 — 17 — Todas as inflores
Page 80 and 81:
Haolto de Maripa erecta O. F. W. Me
Page 82 and 83:
Hábito de Maripa elongata Ducke He
Page 84 and 85:
Hábito de Maripa reticulata Ducke
Page 86 and 87:
i Hábito de Maripa scandens Aubl.
Page 88 and 89:
NOTE SUR LA STRUCTURE DE L'ÉXINE D
Page 90 and 91:
\ %. \ -.•••/ ter«5o Fig. 3
Page 92 and 93:
Fi«. *
Page 94 and 95:
— 93 — Academia Brasileira de C
Page 96 and 97:
AOOp. t i m AO)k (otj Itx . .< 30xJ
Page 98 and 99:
— 98 — RESUMO Nesta nota aprese
Page 100 and 101:
400/* i r^ 4 Flg. 1 Pig. a é ». '
Page 102 and 103:
— 102 — spores ainsi préparée
Page 104 and 105:
FV. 4 Plg. 5
Page 106 and 107:
CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DAS
Page 108 and 109:
Fig. 1 — Habitus Sampaiella trich
Page 110 and 111:
— 111 — BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Page 112 and 113:
— 114 — rana (3), embora contin
Page 114 and 115:
— 116 — H. aphrodisiaca O. Mach
Page 116 and 117:
Fig. a Raízes (Xllopódlo?) J. BAR
Page 118 and 119:
CATÁLOGO DOS GINOSPERMOS DA FLORA
Page 120 and 121:
— 123 — Fam.: CYCADACEAE Lindl.
Page 122 and 123:
— 125 — Natürlichen Pflanzenfa
Page 124 and 125:
— 127 — PARLATORE in D. C. Prod
Page 126 and 127:
— 129 — 3) Ephedra Tweediana CA
Page 128 and 129:
— 131 — (1893) 249; Mgf. in ENG
Page 130 and 131:
— 134 — mantes. Assim salvaría
Page 132 and 133:
— 136 — getação muda em seu c
Page 134 and 135:
— 138 — beceiras do rio Louren
Page 136 and 137:
— 140 — e outras Gramineae, erv
Page 138 and 139:
— 142 — LISTA DO MATERIAL COLHI
Page 140 and 141:
Formação de Podocarpus Lambertii
Page 142 and 143:
Exemplares sobreviventes de Podocar
Page 144 and 145:
Podocarpus Lambertii Kl. Sertão do
Page 146 and 147:
Maciço do Ita?uai-2 — Passa Quat
Page 148 and 149:
REVISTA BIBLIOGRÁFICA O MODERNO AR
Page 150 and 151:
— 157 — centa, todos eles dever
Page 152 and 153:
— 159 — tados a contribuir para
Page 154 and 155:
— 161 — tica: não poderão ser
Page 156 and 157:
— 163 — mente é menor e, excep
Page 158 and 159:
— 165 — 7 — "La Geografia Bot
Page 160 and 161:
Boletim n.° S. — 167 — OSCAR
Page 162 and 163:
NOTICIÁRIO PROFS. SKOTTSBERG E FRI
Page 164 and 165:
— 171 — SOCIEDADE BRASILEIRA PA
Page 166:
PROFESSOR ALIPIO DE MIRANDA RIBEIRO
show all

22 e 23 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?